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[Missão OP para Babylon] Além dos Muros
[Missão OP para Babylon] Além dos Muros
Além dos Muros
Em uma manhã quente, os soldados de Le Ange se posicionavam para as novas instruções sobre a tropa expedicionária e os planos que arquitetaram para enfrentar o lado externo do Império. Muitos eram jovens, recém-formados na academia e adquiriram a oportunidade de aprender de perto com o Coronel, a próxima imersão proposta dentro do cargo. Embora a postura do mesmo fosse tranquila e até receptiva com os calouros - uma adversidade do comum da sua seriedade transparente e rotineira - não correspondia ao seu estado atual de espírito. Haviam coisas que deixavam-o extremamente calado e pensativo.
O incrível farol.
Após o momento apocalíptico, 'sequelas' de paisagens, meros cadáveres de antigas estruturas costumavam se manter firmes apesar das mudanças climáticas que os séculos proporcionaram ao planeta Terra. O monumento erguido não era habitado há muito tempo e o mar que deveria circundar próximo da sua passagem, não existia mais. Ao invés disso, terra e um campo que exalava um odor forte de gramado se estendia para um horizonte sem fim. Faziam 3 dias que Babylon havia escutado de um soldado que durante uma ronda ao subir no topo do farol, havia avistado outro soldado caminhar em direção ao término do trecho. Seu desaparecimento aparentou não ser visível, além do Império.
1) O nome então, trouxe ainda mais dúvidas. O cerne da existência daquele soldado deixou o Coronel desconfiado de sua atuação dentro de Le Ange. Afinal de contas, em todos os registros ou bases que eram encadernadas pelos responsáveis pela ala administrativa, jamais ouviram falar sobre Fritz Otfried e esse foi o epicentro de uma investigação. O ponto inicial seria o antigo farol. Necessitava verificar se nas redondezas existia alguns vestígios de residências dos quais, poderia investigar.
2) Ao entorno do prédio, raízes verdes emergiram ao entorno das pedras formando uma proteção natural da qual ficará durante um tempo observando. Repousando as mãos próximos das veias pulsantes da mãe natureza, um raio sibilou em sua mente provocando um choque rápido que o manteve parado. Alguém havia passado por ali, e poderia ser exatamente quem seu pupilo havia dito. Na sola dos pés, era possível sentir as palpitações do solo o guiando a um horizonte.
Informações Sistêmicas
- Primeiramente Babylon, antes de postar o seu texto da missão deverá realizar 3 lançamentos do dado Ação e dois do Extra. Se quiser saber mais sobre isso, consulte o sistema clicando Aqui;
- O ponto que sua atuação na narração inicia no início do dia quando foi necessário recepcionar os novos soldados e seus pensamentos podem ser guiados para a existência do farol;
- Se o tirar o valor 1 no Primeiro dado Ação, a sugestão do soldado de verificar os históricos arquivados em Le Ange será ignorada e a missão é encerrada; RECOMPENSA: 420xp
- Se tirar um número maior ou igual a 2 no dado Ação, obteve êxito para avançar e ocorre o descrito através na parte 1) Poderá considerar que foi investigado e que iria começar a partir do farol;
- Agora o foco estará no segundo número obtido do dado Ação;
- Se o segundo dado de Ação for 1, necessitará recorrer ao primeiro dado extra. Caso também seja 1, ao chegar até o farol você será surpreendido pelo falso soldado e irá morrer; RECOMPENSA: 900xp
- Se tirar 1 no segundo dado Ação e no dado extra sair um número entre 2 e 5, ocorre a ação descrita no trecho 2) porém, decide subir no farol onde no momento da descida é surpreendido pelo soldado falso e é gravemente ferido. Isso permite que o soldado fuja e a missão é encerrada aqui; RECOMPENSA: 900xp
- Se tirar 1 no segundo dado Ação e seu dado extra for maior ou igual a 6, o que está previsto no trecho 2) ocorre, mas você sobe no farol e ao olhar pelos vidros quebrados, avista um pequeno monte distante. Na descida, encontra um panfleto com um desejo de um homem com uma taça de vinhos e uma mulher acariciando sua região pélvica. As palavras que estão no topo do panfleto estão rasgadas e indicam que precisa achar alguns pedaços para decifrá-la (...FI..AR). Resolve guardá-la e levar até sua ala em Le Ange para olhar cuidadosamente. A missão termina aqui; RECOMPENSA: 1.350xp
- Se o segundo dado Ação for maior ou igual a 2, ignore o dado extra pois, obteve êxito: ocorre a ação prevista no trecho 2), mas ao invés de subir no farol irá seguir a pulsação da terra e ir caminhando entrando assim na estrada. O odor de álcool irá passar por baixo de seu nariz e seus olhos serão guiados até um pequeno incêndio. Uma carruagem estará pegando fogo e ao tentar correr para auxiliar, irá se deparar com três corpos carbonizados. No interior da carruagem, existirá um panfleto marcado com o nome SITHIS; RECOMPENSA: 1.800xp
- Agora as ações serão medidas pelo terceiro dado;
- Se o terceiro dado de Ação for igual a 1 observe seu segundo dado extra. Se ele for entre 1 e 3, da grama alta, irá sair o soldado que correndo entra em combate corporal e consegue jogá-lo em direção do fogo, sendo consumido e morrendo; RECOMPENSA: 2.250xp
- Se você tirar entre 2 e 5 no terceiro dado de Ação observará a carruagem guardando o folheto e puxa o pingente de um dos falecidos carbonizados, enfrentando leves efeitos do fogo no braço para realizar a ação. Ao limpá-lo, irá ler em seu interior: Haafingar. Utilizará no futuro como um objeto investigativo e não verá o soldado escondido entre as folhagens amplas do gramado. Irá embora reunindo os conteúdos recolhidos e chamará reforços com o que ocorreu; RECOMPENSA: 2.250xp
- Se você tirar no dado de Ação entre 5 e 7, irá avistar ao longe o soldado como precursor do acidente e irá tentar alcançá-lo, conseguindo com êxito, mas precisando lutar contra ele. O mesmo o vence e ainda o arranca o pingente e consegue fugir; RECOMPENSA: 3.150xp
- Se o dado de Ação for um número igual ou superior a 6, no instante em que estará analisando o conteúdo existente irá escutar um movimento por trás o que consegue se defender. Ocorre combate entre ambos, mas consegue vencê-lo e tomar a decisão de prendê-lo para interrogar, libertá-lo, matá-lo ou outro fator. A missão consegue ser concluída e você possuirá materiais para passar a suspeitar em ON que existe um outro reino no mundo, além de Weingarten; RECOMPENSA: 4.050xp
Informações de Entrega e Combate
- Terá até o dia 22/07/2020 às 23h59 para realizar a entrega do conteúdo. Se necessitar de mais tempo por favor, me avise;
- Os resultados dessa missão influenciarão sua trama pessoa e sua posição no RPG;
- Em caso de ter tirado os dados de ação e extras de uma vez, se na primeira tentativa já morreu, deverá ignorar os demais dados que apontaram que estivesse vivo;
- Caso você morra, não desanime. Escreva sua morte na linha do que foi exposto. Além disso, todos os trechos do caminho da missão poderão ser narrados do seu jeito de como encarar as situações - embora isso que descrevi tenha que acontecer;
- Em caso de ter falecido na opção 6, irá obter 900px o que poderá no seu novo personagem ou outro personagem já existente;
- Em caso de ter falecido na opção 11, irá obter 2.250xp o que poderá no seu novo personagem ou outro personagem já existente;
- Caso ocorra luta, narre pelo menos o uso de 3 vínculos do inimigo e livremente os seus. Ao término da postagem, deverão conter os vínculos que você utilizou e os que seu inimigo utilizou. Deve também ter coerência de suas ações;
Nome: Nikos Anargyros;
Idade: Aparenta ter por volta de 30 anos;
Posição: Soldado farsanta e ?;
Individualidade: Manipulação de Gravidade;
Controle de sua individualidade: Sabe usar muito bem seus poderes, mas não é considerado algum Mestre;
Vínculos
- O usuário consegue dobrar a gravidade de determinado cenário deixando as coisas mais pesadas, provocando quedas de pessoas, objetos e outros seres;
- O usuário consegue extrair a gravidade de determinado local;
- Pela idade, foi capaz de conseguir controlar os focos e concentrar locais ou indivíduos que sofreram com o seu poder;
- Se utilizar as duas mãos para realizar o controle da gravidade, pode simular movimentos que irão esmagar pessoas ou objetos contra o chão, sendo passível de sufocá-los;
- Defende-se ampliando uma força gravitacional ao entorno de si para privar seu físico;
- Limitações poderão ser livremente abordadas na missão desde que tenha sentido com o poder;
Naraka
55
25/03/2019
[Missão OP para Babylon] Além dos Muros
Re: [Missão OP para Babylon] Além dos Muros
POR FAVOR DEUSA NÃO ME MATA SOU MUITO JOVEM PRA MORRER
Babylon Galliard
14
12/06/2020
[Missão OP para Babylon] Além dos Muros
Re: [Missão OP para Babylon] Além dos Muros
O membro 'Babylon Galliard' realizou a seguinte ação: Lançar dados
#1 'Ação' : 19, 4, 19
--------------------------------
#2 'Extra' : 19, 15
#1 'Ação' : 19, 4, 19
--------------------------------
#2 'Extra' : 19, 15
Iscariotes
273
18/11/1998
07/12/2012
25
[Missão OP para Babylon] Além dos Muros
Re: [Missão OP para Babylon] Além dos Muros
Nunca fui uma pessoa muito simpática. Na verdade, meus familiares facilmente poderiam me entregar e revelar que eu sempre fui um homem de poucas palavras, sério e quieto. Entretanto, apesar do humor azedo, sempre fui razoavelmente bom em conseguir as coisas das pessoas, de forma inesperada e repentina. Agora sei que sempre foi meus poderes agindo nelas, mas não é por isso que eu deva lamentar, não é? Meu foco jamais foi a humanidade, nem o Império, mas sim o Verde. E com a tropa expedicionária, eu podia facilmente sair a hora que quisesse e deliciar-me com a vida na floresta, nas cidades fantasmagóricas cobertas por plantas, transformando outrora grandiosas metrópoles em meu jardim pessoal.
Entretanto, desde que me tornei coronel da tropa expedicionária as coisas se tornaram um pouco... complicadas. Primeiramente, o excesso de responsabilidades. Ao invés de sair a hora que eu quisesse, eu precisava dar satisfações aonde ia e sempre levar pessoas comigo, afinal como coronel eu não podia arriscar minha vida. E tudo se tornou um fardo, então. Mas ainda o carrego comigo fielmente, assumindo tal responsabilidade para mim sem pestanejar, pois sei que posso calar todos os fofoqueiros de plantão e odiadores com honra, força e desenvoltura. Podem me odiar, mas hei, eu sou um coronel e também o pai do Verde! Ajoelhem-se!
Recepcionando os novatos, tinha minha mente constantemente atraída para um determinado caso que assolava minha curiosidade. Estava instigado pelo farol. Erguido como um poderoso falo mirando os céus, o objeto era alvo de pequenas fofocas acerca de um desaparecimento. E então, um nome. Fritz Otfried. Não existia nenhum soldado com este nome em minha tropa, o que só podia significar que ou tínhamos um infiltrado ou alguém de outro cargo se metendo em meu time. Curioso, decidi ir sozinho ao tal farol, deixando para trás uma turma de jovens recrutas hipnotizados com meus feromônios, delirando no chão com ereções molhadas nas calças e olhos completamente verdes de ácido hipnótico. Eu estava farto de dar aulas para aqueles moleques.
No farol, tratei de retirar minha mochila das costas, observando o mar de grama que se estendiam até o infinito. Eu poderia morar aqui, não é? Ficar longe de todos para sempre, e para mim estava tudo bem. Não precisaria me preocupar com ninguém, e nem com nada. E eu ficaria bem, pois não preciso de nada além do Verde e do Sol acima de mim. Mas eu tinha responsabilidades com esses palermas, infelizmente. E eu iria investigar essa droga de farol.
Aproximando-se da enorme construção de metal, inabalado pelo tempo e intocado pelo esquecimento, eis que sinto uma pulsação na terra abaixo de meus pés, fazendo-me estreitar os olhos e abaixar-me, tocando o solo enquanto fechava os olhos. Alguém estava por perto. Era algo chocante, forte, poderoso, mantendo-me imóvel. E as pulsações continuavam. Abrindo os olhos, rapidamente me ponho a correr na direção das pulsações.
Correndo, sinto meu corpo esquentar, doer e estalar nas articulações. Doía. Muito. Ao chegar no local de onde partiam as pulsações, avisto uma carruagem em chamas, famintas no intuito de consumir toda a madeira. Sentindo o corpo doer, avisto a porta aberta da carruagem e, no banco, havia um bilhete. Aproximando-se do calor e fumaça, agarro o papel ainda quente e o balanço, assoprando enquanto lia o que estava escrito.
Sithis.
O que porra era Sithis? Com o cenho franzido, observo aquele nome, relendo-o inúmeras vezes tentando encontrar no poço de minhas memórias qualquer coisa relacionada àquele nome, mas encontrando nada. O que poderia ser? Uma sociedade secreta infiltrada em Weingarten? Algum bar onde traidores se encontravam para conspirar contra o nosso reino? Talvez... um lugar fora de nossas muralhas? Voltei minha atenção para o horizonte, e foi nesse exato momento que surge um soldado para me atacar.
— MORRA! — berrou o homem, enquanto eu arregalava os olhos em susto e me preparava para defender-me. Como defesa, ergui meu antebraço esquerdo na direção da faca, porém criando madeira para revestir minha pele. A faca chocou-se contra a superfície sólida, o impacto forte o suficiente para me fazer cair no chão, a outra mão apoiada no solo para não cair de vez.
O solo automaticamente reagiu, mas então algo inusitado aconteceu. Minha mão doeu, subitamente. Não consegui erguê-la, pois estava pesada demais para reagir. Meu corpo foi sendo pressionado aos poucos no chão. Minha cabeça pendeu para trás, batendo com violência no chão enquanto o homem usava as duas mãos com as palmas viradas para baixo, descendo-as lentamente, enquanto mais e mais aquela estranha parede invisível me forçava contra o chão. Grunhindo de dor, fechei os olhos, tentando me concentrar.
Precisava fazer isso acontecer, mas doía tanto! Lembrei-me da vez em que fiquei preso num poço quando menor. Havia me afastado demais do jardim e, brincando com as plantinhas novas da região aos fundos de minha casa, acabei caindo em um poço fundo. Sentia minhas pernas doerem, meu braço estava com um osso em um ângulo anormal, mas eu tinha lodo e grama no fundo da água suja, e eu bebi dela, concentrando-me na grama para fazê-la crescer até lá em cima, criando uma árvore na beirada do poço de pedras. E, uma hora depois, mamãe me achou graças ao sinal de fumaça que eu criei. Eu precisava sair dessa situação. E desta vez, sozinho.
Arfando, gritei do fundo de meus pulmões e, ainda imóvel, me concentrei. Levou cinco segundos, mas de repente o traidor foi infectado e começou a vomitar sangue, parando o movimento das mãos e me largando de seu controle. Ainda sentado no solo, enfiei as mãos dentro da terra, sentindo a dor diminuir automaticamente. Oh, sim, eu sentia o Verde falar comigo. Eu podia fazer isso rolar ao meu favor ainda. E, aproveitando que ele vomitava sangue ininterruptamente, fiz raízes saírem do solo em sua direção, mas eis que elas foram quebradas ao se aproximarem do homem. O quê? Rindo com a boca cheia de sangue negro – provocado pela infecção –, ele endireita a posição, ficando ereto e pomposo. Era como se a gravidade não existisse à sua volta.
— Por Haafingar, você cairá hoje, Babylon! — ele murmura quase que sensualmente, sussurrando enquanto me dirigia um sorriso glamoroso. Soerguendo uma sobrancelha, uso meus feromônios no homem, enquanto ele recua, confuso entre o veneno e o cheiro sedutor. Uma ereção se forma em suas calças e, sorrindo aponta o dedo para o chão, fazendo-o ajoelhar-se.
Sentindo meu próprio membro endurecer, simplesmente baixo minhas calças, expondo meu pênis, o qual o soldado abocanha rapidamente. Umedecendo-o com o líquido negro de meu veneno, nada pude sentir por ter uma imunidade natural. Meu pau pulsava em sua boca, enquanto ele movia sua cabeça, masturbando seu próprio membro coberto, gemendo. Sua respiração falhava e, sorrindo, dei uma estocada em sua boca, gozando em sua garganta. Os olhos do soldado arregalaram-se, enquanto ele caía para trás, sua boca em um tom forte de verde, começando a enegrecer enquanto a pele derretia. Limpando meu pênis com um lenço, joguei o mesmo lençol nele, enquanto fechava o zíper de minha calça, sorrindo.
— Esqueci de mencionar que meu esperma é venenoso? Ops. — Dou de ombros, enquanto retornava para o farol, pegando minha mochila e pondo-a nas costas. Bebi um pouco de água e, da mesma forma que saí de Weingarten, eu voltei: sem respostas. Não contaria aquilo para ninguém, afinal segredos são valiosos demais para se contar para qualquer um – e o cadáver do homem jamais seria encontrado, vide que deixei uma planta carnívora para devorar qualquer rastro.
Eu encontraria essa Sithis, fosse lá o que fosse.
Entretanto, desde que me tornei coronel da tropa expedicionária as coisas se tornaram um pouco... complicadas. Primeiramente, o excesso de responsabilidades. Ao invés de sair a hora que eu quisesse, eu precisava dar satisfações aonde ia e sempre levar pessoas comigo, afinal como coronel eu não podia arriscar minha vida. E tudo se tornou um fardo, então. Mas ainda o carrego comigo fielmente, assumindo tal responsabilidade para mim sem pestanejar, pois sei que posso calar todos os fofoqueiros de plantão e odiadores com honra, força e desenvoltura. Podem me odiar, mas hei, eu sou um coronel e também o pai do Verde! Ajoelhem-se!
Recepcionando os novatos, tinha minha mente constantemente atraída para um determinado caso que assolava minha curiosidade. Estava instigado pelo farol. Erguido como um poderoso falo mirando os céus, o objeto era alvo de pequenas fofocas acerca de um desaparecimento. E então, um nome. Fritz Otfried. Não existia nenhum soldado com este nome em minha tropa, o que só podia significar que ou tínhamos um infiltrado ou alguém de outro cargo se metendo em meu time. Curioso, decidi ir sozinho ao tal farol, deixando para trás uma turma de jovens recrutas hipnotizados com meus feromônios, delirando no chão com ereções molhadas nas calças e olhos completamente verdes de ácido hipnótico. Eu estava farto de dar aulas para aqueles moleques.
Minutos depois
No farol, tratei de retirar minha mochila das costas, observando o mar de grama que se estendiam até o infinito. Eu poderia morar aqui, não é? Ficar longe de todos para sempre, e para mim estava tudo bem. Não precisaria me preocupar com ninguém, e nem com nada. E eu ficaria bem, pois não preciso de nada além do Verde e do Sol acima de mim. Mas eu tinha responsabilidades com esses palermas, infelizmente. E eu iria investigar essa droga de farol.
Aproximando-se da enorme construção de metal, inabalado pelo tempo e intocado pelo esquecimento, eis que sinto uma pulsação na terra abaixo de meus pés, fazendo-me estreitar os olhos e abaixar-me, tocando o solo enquanto fechava os olhos. Alguém estava por perto. Era algo chocante, forte, poderoso, mantendo-me imóvel. E as pulsações continuavam. Abrindo os olhos, rapidamente me ponho a correr na direção das pulsações.
Correndo, sinto meu corpo esquentar, doer e estalar nas articulações. Doía. Muito. Ao chegar no local de onde partiam as pulsações, avisto uma carruagem em chamas, famintas no intuito de consumir toda a madeira. Sentindo o corpo doer, avisto a porta aberta da carruagem e, no banco, havia um bilhete. Aproximando-se do calor e fumaça, agarro o papel ainda quente e o balanço, assoprando enquanto lia o que estava escrito.
Sithis.
O que porra era Sithis? Com o cenho franzido, observo aquele nome, relendo-o inúmeras vezes tentando encontrar no poço de minhas memórias qualquer coisa relacionada àquele nome, mas encontrando nada. O que poderia ser? Uma sociedade secreta infiltrada em Weingarten? Algum bar onde traidores se encontravam para conspirar contra o nosso reino? Talvez... um lugar fora de nossas muralhas? Voltei minha atenção para o horizonte, e foi nesse exato momento que surge um soldado para me atacar.
— MORRA! — berrou o homem, enquanto eu arregalava os olhos em susto e me preparava para defender-me. Como defesa, ergui meu antebraço esquerdo na direção da faca, porém criando madeira para revestir minha pele. A faca chocou-se contra a superfície sólida, o impacto forte o suficiente para me fazer cair no chão, a outra mão apoiada no solo para não cair de vez.
O solo automaticamente reagiu, mas então algo inusitado aconteceu. Minha mão doeu, subitamente. Não consegui erguê-la, pois estava pesada demais para reagir. Meu corpo foi sendo pressionado aos poucos no chão. Minha cabeça pendeu para trás, batendo com violência no chão enquanto o homem usava as duas mãos com as palmas viradas para baixo, descendo-as lentamente, enquanto mais e mais aquela estranha parede invisível me forçava contra o chão. Grunhindo de dor, fechei os olhos, tentando me concentrar.
Precisava fazer isso acontecer, mas doía tanto! Lembrei-me da vez em que fiquei preso num poço quando menor. Havia me afastado demais do jardim e, brincando com as plantinhas novas da região aos fundos de minha casa, acabei caindo em um poço fundo. Sentia minhas pernas doerem, meu braço estava com um osso em um ângulo anormal, mas eu tinha lodo e grama no fundo da água suja, e eu bebi dela, concentrando-me na grama para fazê-la crescer até lá em cima, criando uma árvore na beirada do poço de pedras. E, uma hora depois, mamãe me achou graças ao sinal de fumaça que eu criei. Eu precisava sair dessa situação. E desta vez, sozinho.
Arfando, gritei do fundo de meus pulmões e, ainda imóvel, me concentrei. Levou cinco segundos, mas de repente o traidor foi infectado e começou a vomitar sangue, parando o movimento das mãos e me largando de seu controle. Ainda sentado no solo, enfiei as mãos dentro da terra, sentindo a dor diminuir automaticamente. Oh, sim, eu sentia o Verde falar comigo. Eu podia fazer isso rolar ao meu favor ainda. E, aproveitando que ele vomitava sangue ininterruptamente, fiz raízes saírem do solo em sua direção, mas eis que elas foram quebradas ao se aproximarem do homem. O quê? Rindo com a boca cheia de sangue negro – provocado pela infecção –, ele endireita a posição, ficando ereto e pomposo. Era como se a gravidade não existisse à sua volta.
— Por Haafingar, você cairá hoje, Babylon! — ele murmura quase que sensualmente, sussurrando enquanto me dirigia um sorriso glamoroso. Soerguendo uma sobrancelha, uso meus feromônios no homem, enquanto ele recua, confuso entre o veneno e o cheiro sedutor. Uma ereção se forma em suas calças e, sorrindo aponta o dedo para o chão, fazendo-o ajoelhar-se.
Sentindo meu próprio membro endurecer, simplesmente baixo minhas calças, expondo meu pênis, o qual o soldado abocanha rapidamente. Umedecendo-o com o líquido negro de meu veneno, nada pude sentir por ter uma imunidade natural. Meu pau pulsava em sua boca, enquanto ele movia sua cabeça, masturbando seu próprio membro coberto, gemendo. Sua respiração falhava e, sorrindo, dei uma estocada em sua boca, gozando em sua garganta. Os olhos do soldado arregalaram-se, enquanto ele caía para trás, sua boca em um tom forte de verde, começando a enegrecer enquanto a pele derretia. Limpando meu pênis com um lenço, joguei o mesmo lençol nele, enquanto fechava o zíper de minha calça, sorrindo.
— Esqueci de mencionar que meu esperma é venenoso? Ops. — Dou de ombros, enquanto retornava para o farol, pegando minha mochila e pondo-a nas costas. Bebi um pouco de água e, da mesma forma que saí de Weingarten, eu voltei: sem respostas. Não contaria aquilo para ninguém, afinal segredos são valiosos demais para se contar para qualquer um – e o cadáver do homem jamais seria encontrado, vide que deixei uma planta carnívora para devorar qualquer rastro.
Eu encontraria essa Sithis, fosse lá o que fosse.
- Babylon - vínculos utilizados:
- Comunicação Botânica. É a capacidade de conversar com as plantas telepaticamente, podendo descobrir informações valiosas sobre quem esteve em determinado lugar e o que fez. Sendo assim, o Verde se torna os olhos e os ouvidos de Babylon. Obviamente, em locais onde não há a presença de plantas, flores e quaisquer vestígios do Verde se torna impossível descobrir informações.
Geração do Verde. É a capacidade de criar plantas, flores, madeira e afins a partir de sua própria pele. É como se o corpo de Babylon fosse uma selva ambulante, sendo assim, ele gera sementes, flores e até mesmo grama e folhas a partir de sua pele. Babylon sempre usa esse poder com parcimônia, afinal controlar e influenciar algo já existente é muito mais fácil que criar.
Feromônios. Assim como as plantas, Babylon exala sua própria fragrância. Ela é percebida de diferentes formas, variando de cada pessoa, mas o resultado geralmente é o mesmo: sedução. Facilmente Babylon consegue o que quer e os seus feromônios servem como uma ótima forma de colocar todos em coleiras. Entretanto, quanto mais coberta estiver a pele (o que dificulta a entrada dos feromônios nos poros), e quanto mais longe de Babylon, mais difícil se torna o controle.
Controle do Verde. Basicamente; é a capacidade de controlar as plantas, podendo fazer raízes se moverem e se enroscarem em inimigos ou caules e gravetos se voltarem contra os inimigos.
Empoderamento Verde. É a capacidade de aumentar uma planta exponencialmente, por exemplo; fazendo uma simples raíz se tornar uma gigantesca serpente de madeira, ou um graveto pequeno tornar-se uma árvore esplendorosa. Basicamente é a capacidade de fazer tudo à sua volta florescer.
Fabricação de Toxinas. É a capacidade de gerar venenos, intoxicando as pessoas ao seu bel prazer e gerando diferentes tipos de efeitos. Todos os venenos são baseados em plantas conhecidas, sendo assim, seus efeitos são iguais (ou seja: é impossível criar um veneno que obrigue alguém a se suicidar sendo que não há veneno que faça algo semelhante).
Imunidade. Babylon não controla o Verde: ele é o Verde, sendo assim, ele possui imunidade a todos os tipos de venenos e toxinas gerados pela natureza, assim como aos efeitos de plantas, alucinógenos e afins. Doenças comuns e humanas, assim como toxinas de origens não-naturais, como alienígenas, radiação e magia, ainda podem afetá-lo.
Monstros. Com esta habilidade, Babylon consegue gerar aberrações feitas à base de plantas, porém sencientes e carnívoras. Os monstrinhos são como filhos para Babylon, obedecendo sempre à sua vontade e alimentando-se de carne humana. Eles não duram distantes de seu Pai e morrem facilmente – mas dão um bom trabalho para as vítimas, principalmente caso se aproximem demais de suas bocas cheias de dentes afiados.
- Nikos Anargyros - vínculos utilizados:
- O usuário consegue dobrar a gravidade de determinado cenário deixando as coisas mais pesadas, provocando quedas de pessoas, objetos e outros seres;
O usuário consegue extrair a gravidade de determinado local;
Pela idade, foi capaz de conseguir controlar os focos e concentrar locais ou indivíduos que sofreram com o seu poder;
Se utilizar as duas mãos para realizar o controle da gravidade, pode simular movimentos que irão esmagar pessoas ou objetos contra o chão, sendo passível de sufocá-los;
Defende-se ampliando uma força gravitacional ao entorno de si para privar seu físico;
Babylon Galliard
14
12/06/2020
[Missão OP para Babylon] Além dos Muros
Re: [Missão OP para Babylon] Além dos Muros
Além dos Muros
Olá! Como vai?
A primeira coisa que preciso comentar é: … Coronel! Como havia abordado anteriormente, comentou que costumava fazer textos objetivos e sem muitas voltas - lê-se enrolação. Então, vi que seria comum o texto não apresentar aspectos longos. Sua escrita é bem tranquila de realizar leitura e não há erros de gramática que me fizessem parar. Isso auxiliou para que tudo ocorresse de maneira fluída e seguiu corretamente o que estava proposto da ementa quando tratamos da sequência. Quanto a isso, o foco foi perfeito, parabéns.
Entretanto, no enredo todo senti falta da essência do personagem fora as ideias de consumidor - ativo hehe - do sexo ou do controle reativo das pessoas. Isso me fez questionar apesar de tudo, como as ações pareceram engessadas e ligadas de maneira que não simbolizasse sentido ao personagem.
Com isso, na bonificação final que disse que aplicaria sofreram com desconto na parte do desenvolvimento do enredo. Alcançou o término então, recebe 4.050 XP mais 200 XP totalizando em uma recompensa final de 4.250 XP.
Qualquer dúvida, estou disponível por MP!
Naraka
55
25/03/2019
[Missão OP para Babylon] Além dos Muros
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