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[Missão Narrada] Who's the killer?

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Mensagem por Animal Qui maio 23, 2019 10:13 pm

Who's the killer?

Império Weingarten. Conhecido por sua segurança impenetrável, seus muros inabaláveis, suas riquezas inesgotáveis. Era incrível como o povo idolatrava e odiava aquelas terras, um misto de sentimentos e sensações, todos, juntos, numa única população. Divididos por classes, encontrávamos: El Diablo, lar das prostitutas e bandidos; Kaleo, lar dos comerciantes e enganadores; Le Ange, a base militar; Viltra, o exílio; e Calipso, lar dos nobres.

Quando se é da guarda, ou seja, quando se faz a segurança de um reino, é natural transitar entre ambos os lugares. Como dito anteriormente: a segurança é impenetrável. Homens são responsáveis por dar suas vidas em nome do sangue nobre, em nome do sangue real. E assim o faziam. Com Hades não funcionava de forma diferente. Leal e honrado, ficava feliz em fazer o serviço ao qual fora destinado. Mas, naquela manhã, sua missão era outra.

Aparentemente a prole de uma grande dama, importante para o império, havia sido morta. Não por causas naturais. Alguém havia invadido Calipso, ultrapassado os muros, invadido a residência e apunhalado a jovem garota pelas costas. A guarda foi chamada às pressas, Hades seguia na frente, determinado a resolver o que é que houvesse acontecido, e, claramente ficando chocado ao encontrar a cena do crime a sua frente.

A casa da mulher estava de portas escancaradas, à frente havia uma sala, piso de mármore branco. Tapeçarias envolviam as paredes em alguns pontos, móveis de mogno estavam dispostos ali, formando uma saleta. O corpo jazia imóvel em um corredor, que, conduzia à sala de jantar. Um punhal de cabo de marfim estava preso no peito da jovem, e, ao redor de seu corpo, uma poça de sangue destacava o rubro no piso pálido.

Observações:

  • A missão escolhida é de nível Difícil
  • A guarda foi chamada, um assassinato aconteceu dentro dos muros de Calipso!
  • Nesse primeiro post eu quero que você narre a ida da base militar até a casa da suposta senhora, com você, deverão ir mais três membros da guarda (NPCS que você deverá dar rostos e individualidades).
  • Ao chegar na cena do crime eu quero que crie um diálogo com a mãe da suposta jovem, apenas para demonstrar a indignação dela para com a própria guarda (será um ponto que exploraremos mais a frente)
  • Quero que analise bem a cena a sua frente e quero que, em seu post, comece a elaborar teorias do que pode ter acontecido. Nos posts seguintes eu darei pistas para que você possa desvendar o mistério.
  • Tens uma semana para postar, ou seja, até o dia 30/05 às 23:59.
  • Por favor, não use muitas cores, sou daltônico.
  • Qualquer dúvida, basta me mandar um MP ou procurar no Hiroshima Nagazap. Boa sorte!




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Mensagem por Hades Weingarten Sex maio 24, 2019 12:55 am




o rato, o gato, o cão e o homemquem é o assassino?
tagsNPCs
placeCalipso
words1562 words


Os primeiros raios solares incidiam sobre a minha pele à medida que eu ia despertando, ainda incerto quanto ao horário. Suspirei, olhando para o relógio de parede e percebendo que me atrasara para ir até Le Ange. Joguei as cobertas e fui a passos apressados na direção de meu banheiro, no qual realizei minhas higienes pessoais e logo usei minhas vestes brancas, partindo para a base militar o quanto antes. Pelos corredores do palácio, assentia ligeiramente para cada um dos guardas, assim como os criados, partindo rumo ao meu destino em meu cavalo branco. Havia um longo dia pela frente.

Assim que cheguei, fui cumprimentado pelo velho general Renard e recebi minha missão: deveria investigar um caso de assassinato em Calipso. Franzi meu cenho um pouco surpreso com isso, afinal este era o distrito mais seguro, teoricamente. Com meus dedos tamborilando a mesa, ouvia o capitão da guarda real escolher os participantes e fui designado junto de Valkyrie e John. Senti a falta de Billie, afinal ela era uma bruxa com poderes necromantes notáveis, o que fez-me ter de permanecer na sala após a breve reunião com os guardas reais. Recebi um olhar de descrença, afinal não era de meu feitio ficar a sós com ninguém – eu era a personificação do soldado sem emoção ali.

— Pois não? — perguntou ele com certa ironia, parecendo contente em ter-me naquele momento.

— Billie, ela é muito útil, senhor, creio que ela deveria ser escolhida. O poder dela é de vital importância para essa missão, afinal, é um assassinato. — Argumentei com seriedade, mantendo as expressões neutras e recebendo como resposta um olhar atravessado e breve, porém meio indiferente.

— Não dá, Billie vai usar o truque dela para que uma das famílias nobres possa se despedir de um falecido. Eles querem conversar com o espírito. —  Ele pôs as mãos na cintura, olhando de soslaio uma papelada a qual ele não prestava atenção de fato. Semicerrei meus olhos, encarando-o à medida que me aproximei e, com minha mão direita, afaguei o seu ombro, um leve brilho avermelhado na ponta de meus dedos.

— Creio que isso não seja tão importante quanto investigar um assassinato, certo? — questionei com delicadeza, pois não queria desrespeitar meu superior e fazê-lo se considerar estúpido por priorizar a coisa errada num cenário maior. — Deixe que os vivos se despeçam dos mortos mais tarde, no momento precisamos da Billie conosco.

Ele vacilou, as mãos na beirada da mesa, seu corpo curvado sobre a mesma, o olhar um pouco perdido. Ele assentiu para si mesmo, dando-me a permissão com um maneio positivo, o qual retribuí e ligeiramente me esgueirei para fora da base, levando Billie comigo. Ela realmente seria muito útil. Encontrei-a comendo grama e linguiça calmamente no átrio, logo tratei de chamá-la e sorri enquanto ela vinha com suas pernas de bode e chifres sobressalientes e negros como a noite, chamativos como sempre. Partindo para Calipso, fomos resolver o mistério.

***

Chegamos alguns minutos depois às ruas limpas e arejadas do distrito, cuja porta de entrada da casa encontrava-se arrombada e caída ao chão. A residência era nobre, sem sombra de dúvidas, mas não tanto quanto as famílias primárias de Weingarten. Não demorou para que encontrássemos o cadáver da pobre mulher. A primeira coisa que pude notar foi um olhar de ódio vindo de uma senhora em vestido negro e maquiagem negra que escorria por sua face, seus olhos verdes intensos devido as lágrimas. Ela foi do luto a raiva em segundos assim que nos avistou, vindo em minha direção pronta para desferir um tapa em mim. Curvei minha cabeça para trás, movendo minha mão direita cujos dedos indicador e mindinho permaneceram para cima, formando o símbolo da mão chifrada – e a mana avermelha então surgira. A mão da mulher fora envolta pela energia e fora recuada com certa rispidez, fazendo-a ficar ainda mais irada.

— Isso é agressão! Além de inúteis vocês vêm à minha casa me destratarem?! Como podem? Minha filha está morta, seu animal! — ela esbaforiu, começando a gritar e a apontar dedos para cada um de nós. Mantive a polidez, fingindo tossir para pará-la.

— Você tentou me bater, senhorita, agora pode nos dar licença? Precisamos analisar a cena do crime? — perguntei com neutralidade, comprimindo os lábios enquanto a fitava buscando ver se ela conseguia finalmente perceber que queríamos apenas realizar o nosso trabalho em paz. A ruiva recuou, olhou para o cadáver de sua filha e então pareceu cair em si.

— Eu quero leva-la ao necrotério, quero prepara-la para o enterro. Posso leva-la? — ela implora, mais lágrimas escorrendo por sua face, fazendo-me suspirar diante de sua melancolia dramática e patética. Baixei o olhar, passando para a garota e, logo em seguida, para a mulher. Tocando-lhe os ombros, fitei-a bem nos olhos.

— Senhorita, precisamos dela aqui para analisarmos o corpo e descobrirmos o que realmente aconteceu a ela. Não pode leva-la daqui ou isso irá atrapalhar a investigação, compreende? — franzi as sobrancelhas, minha voz tornando-se sussurrante e confidente, enquanto ia acalmando-a. — Precisamos descobrir quem fez isso com sua filha, ou ela terá morrido em vão. Vamos encontrar quem fez essa brutalidade e levaremos o ser à justiça, isso eu prometo. — Garanti a ela, até que enfim ela assente sendo convencida.

— Talvez nem todos vocês sejam inúteis. — Respondeu secamente a ruiva, ajeitando seus fios ressecados e, mantendo uma compostura difícil de associar a ela devido aos seus cabelos desgrenhados e maquiagem borrada, ela saiu da casa.

Puxei o ar para os pulmões, inspirando e então voltando-me para a garota. Cabelos ruivos e lisos, espalhados pelo chão e grudados ao sangue, este seco. Seu vestido branco era belo, sendo sua morte quase poética. Seu peito fora perfurado por uma faca cujo cabo era de marfim, toda a lâmina simplesmente fora cravada. Valkyrie logo começou a subir as escadas, desaparecendo pela casa, enquanto Dwayne conduzia a mulher para fora e Billie se aproximava de mim com uma cara cômica de nojo e indiferença.

— Vestido bonito. Queria poder usá-los, mas sou obrigada a usar calças. Cê sabe, pernas de bode. — Ela apoiou as mãos no joelho e curvou-se para encarar de perto a morta.

Agachado, franzi o cenho enquanto alisava o queixo, percebendo algo graças ao comentário jocoso e inconveniente da garota. Ela usava um vestido. Não um vestido qualquer, mas um de seda, com listra vermelha na cintura delineando-a e com fios ruivos bem penteados, com direito a uma tiara. Ela definitivamente não havia morrido no meio da madrugada, prestes a ir dormir. Ou ela morrera chegando em casa de algum lugar ou estava prestes a sair de casa quando fora assassinada. Passei a informação para meus companheiros assim que nos reunimos, enquanto Valkyrie apontava para a pesada porta derrubada.

— Pela porta da frente? Pelo que calculei, 98,9% dos casos de invasões a casa são pela porta dos fundos, todos os outros 2,1% são de arrombamentos a casas do distrito de Vlitra, o mais fraco em termos de segurança civil. Nunca houve similares a este por aqui. — Salientou Valkyrie, acendendo um cigarro e fazendo-me comprimir os lábios e exalar o ar com força por causa do cheiro pútrido da nicotina.

Então; alguém havia entrado pela porta da frente e surpreendido a garota antes da mesma sair para algum lugar? Aonde ela iria? Festa? A julgar pelo sangue seco ela deveria ter morrido entre as quatro e cinco e meia da madrugada. Não existiam festas nesse horário em nenhum canto, exceto se fosse algo particular entre ela e algum pretendente. Namorado enciumado? Sequestro que deu errado foi descartado, afinal nesses casos raramente a vítima era pega em casa, muito menos com uma porta sendo arrombada daquele jeito tão escandaloso.

— Valkyrie, saia e investigue os vizinhos, pergunte se ouviram a porta da frente ser arrombada e qual o horário exato. John, vá até os quartos dos moradores do quarto e veja o que eles fizeram por toda a madrugada com seus poderes. Billie, já sabe o que fazer, vá em frente. — Pus as mãos na cintura, assentindo e despachando cada um para uma tarefa específica.

Alguém dentro da casa deveria ter ouvido alguma coisa, afinal uma porta pesada fora arrombada. Alguém ouviu alguma coisa, algum vizinho ou morador da residência, não era possível terem deixado de notar aquilo. Além do mais, aonde a ruiva morta estava indo – ou chegando – para ser morta daquela forma? E pela porta da frente em plena Calipso, sério? Era quase como se o assassino estivesse debochando de algo – da guarda real, talvez? – e quisesse deixar isso o mais claro o possível. Claro, a mãe da garota não poderia tê-la assassinado somente para deixar claro para nós que éramos inábeis. Ou era? Voltei-me para Valkyrie, chamando-a.

— Fale com a família dela lá fora, Valkyrie, use sua inteligência e tente identificar se um deles está mentindo. Veja com eles aonde a menina estava indo ou de onde chegava no horário em que foi morta. — Elevei minha voz para ser ouvido por ela, que fez um joia e saiu da casa.

Billie, ainda agachada, encostou a mão direita no corpo da menina e, com os olhos completamente brancos, ela começou a engulhar, um líquido negro ia descendo lentamente por sua boca até que ela se virou na direção contrária ao da morta, vomitando uma gosma preta que foi crescendo até formar uma silhueta feminina e nua: a mesma da falecida.

— Certo, quem ou o que lhe matou? — perguntei-a.



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Mensagem por Animal Sex maio 24, 2019 12:10 pm

Who's the killer?

O rosto sem expressão e os olhos gélidos fitavam algo que estava além da compreensão dos vivos. A ruiva observou o local e observou seu próprio corpo, dormindo em sono profundo. Parecia estar começando a entender o que estava acontecendo ali quando uma voz a desconcentrou, puxando-a de volta para aquele fio de realidade. As sobrancelhas se ergueram e ela observou o homem: cabelos loiros descendo pelos ombros, olhos puros e claros, era um homem bom. Um sorriso se abriu em seu próprio rosto, mas, diferente do que se esperaria, era um sorriso sádico.

— O que me matou, matará a todos algum dia. — Ponderou, trocando o peso de uma perna para outra, a garota parecia estar falando em enigmas. Aproximou-se do soldado, seus pés pareciam flutuar sob o piso pálido. Chegou perto o suficiente do rosto do homem, o cheiro de carne podre podia ser sentido. — Qual seu maior desejo, Weingarten? — Ela sorriu novamente, os olhos encarando os dele de uma forma obsessiva. — O desejo vai matar a todos algum dia.

Falando isso, olhou novamente para o próprio corpo. Não haviam marcas de estrangulamento nem sinais de que houvera uma luta corporal, o único indício da morte era o punhal enfiado em seu peito. Billie parecia estar correta, era uma boa perita. A ruiva havia morrido durante a madrugada, pouco antes do sol nascer. A causa? Uma apunhalada, ao contrário do que sempre se diz, não foi pelas costas. O que poderia se assemelhar ao cenário que estavam visualizando a sua frente. Geralmente invasores adentram as casas na surdina, sem fazer barulho, pelos fundos. Ali, o cenário era o oposto. A porta da frente arrombada, algo extremamente chamativo. O que, talvez, pudesse revelar que não havia sido um arrombamento, talvez, não houvesse sido uma invasão. Então, o que poderia ter acontecido ali?

Observações:

  • A missão escolhida é de nível Difícil
  • As pistas começam a aparecer, jovem soldado. Fique atento aos caminhos que pode escolher, escolhas erradas podem moldar o futuro da sua missão.
  • A presença da ruiva ainda está a sua disposição, pode continuar a interrogá-la, mas, como já viu, ela tem uma maneira peculiar de responder ao que deseja.
  • Hora de perguntar aos vizinhos e a própria mãe, será que ela é tão inocente quanto parece?
  • Tens uma semana para postar, ou seja, até o dia 31/05 às 23:59.
  • Por favor, não use muitas cores, sou daltônico.
  • Qualquer dúvida, basta me mandar um MP ou procurar no Hiroshima Nagazap. Boa sorte!




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Mensagem por Hades Weingarten Sex maio 24, 2019 1:38 pm




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words397 words


Atento, prestava toda a atenção na figura fantasmagórica à minha frente, que decidira falar em enigmas ao invés de simplesmente apontar seu dedo composto por líquido enegrecido e revelar quem havia lhe assassinado. Respirei fundo, pondo as mãos na cintura e apenas semicerrando os olhos enquanto a mesma se aproximava de mim, perguntando qual o meu desejo. Permaneci calado, quem isso não a faria exprimir algo em sua mente ou se ela ficasse irritada e retirasse algum segredo da sua caixa de surpresas? De boca fechada eu fiquei apenas aspirando daquele cheiro pútrido e cadavérico, até que finalmente ela revela que o desejo matará todos. Imóvel como uma estátua observando-a, dei-me conta de algo, relaxando minhas feições para uma de genuína surpresa.

— Garota... — falei com o espírito olhando-o nos olhos, estalando os dedos para Billie, que ficou me olhando e então piscou os olhos, balançando a cabeça ao perceber que eu estava lhe questionando o nome da morta. Ela sussurrou “Pandora”. — Pandora, certo? Sua mãe está desesperada com a sua morte, chorando muito e enlutada, pode aliviá-la falando o nome da pessoa que a assassinou? Ou como essa pessoa era, ao menos? Por favor, ajude ela a ter um pouco de paz, Pandora!

Clamei, forçando-me ao máximo para ser convincente e então toquei em seu ombro – estranhamente viscoso e gelatinoso graças ao líquido negro –, tentando fazê-la acordar para a realidade e a parar de falar em enigmas. Não sabia o que ela poderia vir a revelar, mas eu sentia que precisava continuar investigando e insistindo na ruiva. Ela poderia vir a ser útil. A essa altura, John já estava no primeiro andar fazendo as suas investigações, enquanto Valkyrie fazia as perguntas aos vizinhos e à mãe de Pandora. Ouvi os passos de ambos se aproximando com as conclusões, então me virei para eles, com olhos questionadores e ávidos por uma resposta. Caroline – a mãe da falecida – retornou acompanhada por Val, ficando assustada e emocionada ao ver sua filha, partindo na direção da mesma.

— Senhorita Caroline, preciso lhe fazer algumas perguntas, poderia me responder, por favor? — questionei, pondo uma mão em seus ombros enquanto a afastava do abraço gosmento com o espírito. — Onde está na hora da morte de sua filha? A porta da casa foi arrombada, aposto que deve ter ouvido alguma coisa, sim? — perguntei com neutralidade, sério e tentando ser o menos intrometido o possível.



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Mensagem por Animal Qui maio 30, 2019 11:24 am

Who's the killer?

Hades necessitava de respostas para resolver o enigma, e, ao contrário de respostas, a ruiva lhe oferecia cada vez mais dúvidas a respeito do que havia acontecido, porém, os enigmas pareciam estar conduzindo o soldado a algum lugar. Um punhal de marfim, aparentemente havia sido comprado por um preço alto, ou seja, o dono (ou dona) deveria ser alguém de posses. Aquele tipo de material só poderia ser vendido por uma pessoa. Quem? A porta arrombada poderia ser uma boa pista, ela estaria arrebentada pelo lado de fora ou de dentro? E o desejo. Qual seria o desejo proposto? Quem teria desejo de matar alguém? Ou melhor, qual desejo levaria a morte de alguém?

Nesse momento, John desceu as escadas trazendo a mãe da vitima, que, ao observar o corpo da filha ali, em sua sala, desabou em lágrimas. Ou uma atitude muito bem atuada, ou, realmente estava triste pela morte da mesma. Val havia voltado também, com respostas as perguntas dos vizinhos. Antes que a mãe de Pandora desse qualquer depoimento, ela começou a dar o veredito sobre o que os vizinhos sabiam do acontecido.

— Sr. Weingarten, os vizinhos relataram que houve um forte barulho durante a madrugada. Havia uma voz de mulher gritando muito alto, parecia estar discutindo com alguém, mas, não havia respostas. O estrondo veio depois da discussão, disseram que até então, não havia nada de estranho. Também não viram nenhum suspeito pela região.

Hades assentiu, era uma informação valiosa, e que, certamente, mudaria o rumo da linha de pensamento para compreender aquele enorme quebra cabeças. Suspirou e virou-se para a mãe da vitima, que o olhava com expressão mais contida.

— Eu ainda não sei o que aconteceu. Eu estava lá em cima. Ela trouxe aquele crápula aqui para casa. Não sabia que isso ia acontecer. Não era para isso ter acontecido. — E voltou a chorar.

Pandora parecia querer falar, mas, a presença de sua mãe havia mudado algo no local.


Observações:

  • A missão escolhida é de nível Difícil
  • As pistas começam a aparecer, jovem soldado. Fique atento aos caminhos que pode escolher, escolhas erradas podem moldar o futuro da sua missão.
  • A presença da ruiva ainda está a sua disposição, pode continuar a interrogá-la, mas, como já viu, ela tem uma maneira peculiar de responder ao que deseja.
  • Os vizinhos já falaram, a mãe ainda é um mistério. No próximo turno Pandora retornará aos mortos.
  • Tens uma semana para postar, ou seja, até o dia 06/06 às 23:59.
  • Por favor, não use muitas cores, sou daltônico.
  • Qualquer dúvida, basta me mandar um MP ou procurar no Hiroshima Nagazap. Boa sorte!




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Mensagem por Hades Weingarten Sáb Jun 01, 2019 12:37 am




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words354 words


Ainda estava envolvido naquele mistério e não havia como me esquivar de todas as dúvidas que se acumulavam em minha mente. Sentia-me afundando num oceano profundo, cujo fim parecia inevitável. A garota morta não ofertava resposta alguma, inclusive recuando diante da figura de sua mãe, quase como se a temesse. Certo; poderia Caroline ter matado Pandora por desaprovar o relacionamento da garota? Quase sempre assassinatos de jovens garotas eram associados automaticamente aos seus namorados, mas a maioria se esquecia do quão possessivos os pais podem ser com seus filhos. Com um dedo no queixo, observei Caroline e ouvi Valkyrie, logo a mãe se pronunciava também, minha fervilhava com todas aquelas informações.

Todos estavam ali ao meu redor, podia ouvi-los me julgando, me interrogando e me avaliando, como se fosse obrigatório eu ter todas as respostas. Avaliei as duas informações. Ouviram uma mulher gritando e depois um estrondo, que provavelmente seria a porta sendo arrombada. Certo, Pandora e Caroline poderiam estar brigando, a mais nova querendo ir embora e fugir com seu amado e a mãe a matando para impedir o assassinato. Está bem, digamos que esse cenário possa ser realmente o verdadeiro: mas e o rapaz? Fora morto? Sumiu e correu assustado ao ver a namorada? Se for julgar que ele tinha a mesma idade de Pandora, ele provavelmente teria ficado, chamado a guarda real ou até mesmo enfrentado a mulher. Onde ela teria escondido o seu corpo?

— Pandora, me fale sobre seu amado. Ele era um crápula como sua mãe diz? Ele não prestava e não valia nada, era um merdinha? — perguntei com todo o desgosto estampado em minhas feições, tudo no intuito de ofender o máximo possível o homem, esperando assim uma resposta à altura da parte de Pandora. Garotas jovens tendem a serem melodramáticas e defendiam seus namorados com todas as forças.

Voltei-me para Valkyrie, apontando para a porta.

— Val, veja se a porta foi arrombada por fora, creio que o crápula ao qual Caroline se referiu possa sequer existir. E você, Pandora? Seu namoradinho não existe, não é? — aproximei-me do espírito, buscando atiça-lo e fazer a verdade vir à tona.




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Mensagem por Animal Qua Jun 05, 2019 3:54 pm

Who's the killer?

Enfim, as palavras do homem pareciam afetar a morta-viva. Ela não havia gostado do tom que Hades usara para se referir ao seu suposto namorado, suporto romance ou fosse lá o que fosse. Se ela o estava defendendo, significava que, apesar de morta, ainda sentia o mesmo sentimento, ou seja, ele não havia traído sua confiança, e, portanto, não havia a matado. Talvez, fosse uma possibilidade a ser discutida, mas, afinal, quem havia matado a jovem? Sua mãe?

— Meu homem foi o único ser puro a entrar nessa casa. Ele e o fruto. Mamãe nunca quis o fruto, mandou que ele levasse embora. A culpa não foi dele. — Ela admitiu, seu olhar perdido. — Mas eu precisava do fruto. Entenda, eu precisava!

Sua massa corpórea começou a se desfazer, ficando escura, turva e com um cheiro pouco agravável. A mãe da garota chorou novamente, ao ter de ver sua filha morrer novamente. Caiu de joelhos, sem forças e levando as mãos ao rosto, uma dor que apenas as mães sentem ao perder seus entes queridos, filhos que criaram com tanto amor e carinho, e que, mesmo com erros, mantinham o mesmo amor e compaixão. Estava na hora da decisão final. As pistas eram confusas, mas, um caminho havia sido traçado ali.

Val havia voltado com a resposta a respeito da porta, havia sido arrombada de dentro para fora, o que, talvez, ajudasse no veredito final. Hades sabia que a vitima havia morrido pela madrugada, um homem havia ido visitá-la, levara uma espécie de fruto. Os vizinhos ouviram os estrondo, havia sido alto. E, a mãe de Pandora estava presente na hora. Possibilidades dançavam na mente do homem. A mãe poderia ter matado a filha, certo? E todo aquele choro e dor, seriam fingimento? O homem poderia ter matado Pandora, mas, e a dor que ela descreveu ao vê-lo partir? A arma era de fato cara, podendo ser comprada por alguém de posses. Se o suposto homem que estava ali, naquela madrugada, tivesse posses, por que a mãe de Pandora não aprovava o relacionamento? Faltava uma única peça no quebra cabeças, a razão e a consequência.

Observações:

  • A missão escolhida é de nível Difícil
  • As pistas estão na mesa. Monte o quebra cabeças e me dê a resposta.
  • A presença da ruiva desapareceu, está sem fonte para perguntas.
  • Os vizinhos já falaram, a mãe aparenta estar sofrendo.
  • Tens uma semana para postar, ou seja, até o dia 12/06 às 23:59.
  • Por favor, não use muitas cores, sou daltônico.
  • Qualquer dúvida, basta me mandar um MP ou procurar no Hiroshima Nagazap. Boa sorte!




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Mensagem por Hades Weingarten Qui Jun 06, 2019 6:35 pm




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words358 words


Não sabia se a minha intenção de levar a ruiva morta ao limite teria algum tipo de efeito, entretanto, contava que meus poderes seriam úteis caso tudo aquilo acabasse em um beco sem saída. Ela defendia o namorado com unhas e dentes, o que indicava que não havia nenhum ressentimento dela para com o rapaz. Ele não poderia tê-la matado, não é? Estreitei os olhos. Existem poderes de controle mental, feitiços, sedução, tudo isso podia fazer as pessoas se tornarem cegas, mas isso podia se aplicar ao pós-vida? Foi então que Pandora citou sobre um fruto, o que me fez olhar para o cadáver e notar que não havia nenhuma protuberância que indicasse gravidez. Então a criança já havia nascido? Ele havia levado uma criança e Caroline havia enlouquecido e a matado?

— Certo, Caroline. Cadê o seu esposo? São só vocês três na casa? Havia algum guarda real nessa casa ou fora convocado por alguém para vir até aqui? Eram só vocês duas? — comecei a fazer várias perguntas e, vendo-a agachada, aproveitei para erguê-la ao segurá-la pelos ombros e coloca-la de pé. — Responda-me, Caroline! Se foi seu marido pode me dizer, mas não pode simplesmente acobertar o assassinato da sua filha como se não fosse nada! Foi uma vida perdida, um filho vai crescer sem a sua mãe por culpa sua. — Alertei-a, enquanto ela continuava a chorar pela filha morta.

Não haviam mais alternativas a não ser aquela. Eu odiava ter de fazer aquilo, não gostava de invadir a privacidade alheia, muito menos com uma pessoa naquele tipo de situação tensa e desconfortável. Sem mais delongas, tentei invadir a sua mente ao pôr minha mão direita em sua testa, enquanto a esquerda estendi-a buscando criar com meus poderes uma espécie de holograma relacionado à noite do crime, extraindo das memórias de Caroline a verdade.

Ela era uma péssima mãe, sem sombra de dúvidas. Eu somente esperava que eu não acabasse um dia sendo como ela, impondo limites nos meus filhos e escolhendo com quem eles devem ou não viver. Meus filhos seriam meus filhos, não minhas propriedades, isso eu garantiria e sempre manteria isso em mente ao cria-los.




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