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Mensagem por Diana Souteyrand Sex Jun 12, 2020 2:42 am

A Trindade
A passagem a seguir é FECHADA AOS ENVOLVIDOS. Os envolvidos são Diana, Ulf e Albedo Souteyrand. Em Residência Souteyrand, por volta das 18 horas. O conteúdo que o texto aborda é Para maiores.


Diana Souteyrand
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Mensagem por Diana Souteyrand Sex Jun 12, 2020 3:05 am




1+1+1

JUN 12/06, 18:00 hrs



Os homens tímidos e despreparados são grandes traidores de segredos; pois são poucas as necessidades tão urgentes quanto aquela de encontrar algo para dizer. E este era um grande problema atual de Diana, que havia sido traída por um de seus funcionários, cuja roubava documentos de extrema relevância para o império, cedendo-os para inimigos em potencial, no qual o único objetivo era destronar o imperador.

— Não sei em qual lugar pútrido eles estão dessa vez, mas preciso que os chame para um juntar — disse Diana a uma de suas empregadas, na intenção que ela convocasse seus dois irmãos — não aceito não como resposta. — Finalizou.  

A alta-ministra então se arrumou decentemente para o que em breve participaria, um jantar em família. Optou por um longo vestido preto, com adornos em pedras tão preciosas quanto a quem o vestia; no pescoço, um colar simples, porém do mais valioso material do reino; e, por fim, seu cabelo preso com um rabo de cavalo no topo. Fazia algum tempo que ela não via os que compartilhavam de seu sangue, seria um momento histórico.  

[...]
 

Sentada à mesa estava Diana, de pernas cruzadas e com seu fiel companheiro em mãos, o cigarro. Longos minutos já se passaram, ao ponto de que a sala de jantar mais parecia uma sauna pela enorme quantidade de cigarros fumados, do que como apropriadamente dito, uma sala de jantar. Era constante a visita de servos, para limpar as cinzas que a dama batia no chão.  

— Ora, ora... — comentou.  
Diana Souteyrand
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Mensagem por Ulf Souteyrand Sex Jun 12, 2020 3:20 am


Oi, eu sou o Ulf
Kwötzi. Solteyrand, Big Bad Wolf




Um sorriso preencheu o rosto de Ulfric quando recebeu um convite a respeito de um jantar com seus familiares, o que para ele era totalmente inesperado, A curiosidade a respeito disso fez Ulf aceitar e prontamente mudar sua rota para o local onde seria o encontro. O caçula costumava ser problemático em momentos comuns, onde todos se sentavam para falar sobre seu dia e refletir sobre a vida, geralmente, Ele sempre batia em alguém ou bebia o bastante para arrumar motivos para bater em alguém.

As refeições a sua companhia ganhavam um tempero extra de sal e pimenta, o que garantia entretenimento para os envolvidos a mesa. Após chegar em sua antiga residência o rapaz deu de cara com os seguranças que faziam a guarda do local, presas fáceis. Ulf ergueu seu rosto e seguiu em direção a entrada antes de ser barrado pelos lacaios do império.

O papo durou pouco e o empregado que proibiu sua entrada acabou sendo arrastado por sua gola durante todo o percurso até onde sua irmã permanecia. — Que belo dia, maninha, quanto tempo! — sorriu enquanto libertava-se do entulho em suas mãos.

O Souteyrand franziu o cenho e assoprou o vento tentando dispersar um pouco da fumaça próxima a si. — Continua com esse vício maldito? sabe que este fedor me irrita, dá para abrir as janelas ou terei que fazer um buraco na parede? — disse isso enquanto sentava-se próximo a irmã abrindo seus braços esperando um abraço.
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Ulf Souteyrand
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Mensagem por Albedo Souteyrand Sex Jun 12, 2020 3:47 am





o reencontro.
jun 12, 6:04 PM
Entre todos os tipos de pessoas, os artistas costumam detestar mais os políticos. Ou pelo menos esse era o caso de Albedo que, em plena sexta-feira, retornava à casa de sua família para uma reunião com dois de seus irmãos. E aquele que a convidou era nada mais, nada menos que a líder política do Império, Diana, a sua irmã gêmea.

Se não fosse pela data em que se encontravam, a serva da mais velha não teria conseguido contactar Albedo. Sua agenda era muito ocupada, mas havia exceções como esse dia. Pelo menos ela se alegrava ao ter a oportunidade de ver um de seus irmãos mais novos durante um jantar. Os dois sempre tinham assuntos a serem resolvidos.

Ao percorrer os corredores da mansão Souteyrand, a garganta começava a coçar cada vez mais. O tabaco de origem barata provocava nostalgia, pois recordava muitas histórias das gêmeas. Como o fato de que foi Albedo quem começou a fumar primeiro, mas jamais deixou se viciar. Seu corpo desejava coisas muito maiores do que algo tão trivial.

— O deleite de estar com vocês novamente é inenarrável, meus irmãos. — A segunda mais velha se sentou na mesa onde Diana e Ulf se encontravam. Antes que voltasse a falar, removeu o óculos de seu rosto, revelando uma cicatriz que atravessava seu olho direito, embora ainda intacto. — Contudo, gostaria de interromper as mentiras por aqui.





Albedo Souteyrand
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Mensagem por Diana Souteyrand Sex Jun 12, 2020 4:25 am




1+1+1

JUN 12/06, 18:10 hrs



Havia uma espécie de tremor no corpo da banshee, que mais se assemelhava a arrepios e calafrios. No passado, ela não poderia dizer que tipo de sentimento doloroso era aquele, quase que algo hipnotizador. Porém, antes mesmo de Ulf, seu irmão mais novo, adentrar ao cômodo, Diana já sabia que ele trazia morte consigo, algo que era normal desde que ele era jovem.

— Apesar do tempo em que estamos distantes, Ulf, você não mudou seu comportamento bestial e descontrolado, não é mesmo? — Diana deu um sorriso de lado, encarando o familiar, que se aproximava na intenção de abraçá-la. — Quero te lembrar de que estamos na minha casa, você pode compartilhar do meu sangue, mas não tem o direito de agir de tal forma tão imprudente e infantil. — Do contrário que o mais novo desejava, que era um abraço, recebeu o oposto, um sermão da mais velha, que mudou rapidamente de feição, retirando o sorriso e permanecendo neutra de expressões.

O corpo daquele no chão fora removido por um dos funcionários da mansão, todavia, eram claras as ordens daquele jantar não sofrer nenhuma interrupção, e do quão importante seria aquele momento para a ministra. No mais, apenas o jantar, assim que todos os convidados estivessem presentes, seria servido.

— Como sempre, suas entradas triunfantes, Al. — A banshee redirecionou os olhares para aquela que tinha sua aparência, Albedo, quando esta fez-se presente no local. — Mas temo que mentiras, assim como verdades, sempre irão circular por aí... especialmente em nossa amada, e privilegiada, família. — Concluiu sua frase, dando a última tragada daquilo que era um cigarro, expelindo a fumaça na direção de Ulf.

Logo, o banquete foi servido por garçons e chefs talentosos. Entre as mais diversas carnes, bebidas e sobremesas, pratos raros do império, como também os vinhos mais puros dali. Com a chegada dos que colocaram as comidas na mesa, o movimento que era originalmente pacífico, se tornou extremamente grande, fazendo com que os olhos de Diana brilhassem.

— Preferem conversar durante, ou após o jantar? — A anfitriã permaneceu imóvel, apenas aguardando algum tipo de resposta ou ação.
Diana Souteyrand
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Mensagem por Ulf Souteyrand Sex Jun 12, 2020 5:11 am


Oi, eu sou o Ulf
Kwötzi. Solteyrand, Big Bad Wolf



Praticamente nada poderia passar despercebido do campo de observação de Ulf, por menor que fosse o movimento, som ou cheiro ele perceberia, ainda mais quando era relacionado a alguém tão próximo... Sua outra irmã. Sorriu percebendo a aproximação da mesma esperando sua entrada com um olhar lateral em direção a porta.

O garoto estava completamente trajado de preto e suas roupas não eram nada adequadas para aquela ocasião tão especial, sua calça jeans preta rasgada na altura dos joelhos estavam tão usadas que os outros rasgos pareciam parte do design, a camisa estava suja de sangue e o coturno... bem... Ulf sempre preferiu andar descalço visto que seus sapatos sempre rasgavam por conta de suas garras.

Ao ver a gêmea entrar aproximou-se da mesa mantendo uma expressão neutra no rosto, o sorriso havia sumido, afinal, velhas sempre serão assustadoras, até mesmo para um lobisomem.
— Ora... Digamos que eu não tive culpa, seus funcionários são irresponsáveis, não se pode negar a entrada do seu irmãozinho tão especial e puro. — concluiu, enquanto acenava para o corpo que estava sendo carregado.

O som do estalar dos talheres sendo carregados em carrinhos sobre a prataria alertou Ulf que a comida estava a caminho acompanhado do maravilhoso cheiro que o ar trazia consigo. — Carré! — Fitou os cozinheiros por um estante, ignorando-os completamente, agarrou um pedaço da carne com as mãos e o levou até a boca, apreciando o sabor inconfundível de seu corte suíno favorito.

Caminhou pela sala indo em direção a recém chegada, Al. — Como vocês passaram todos estes anos? — riu — Aposto que até as múmias não viveram tanto quanto vocês duas, vocês estão acabadas... E o que são essas olheiras maninha? estou preocupado, você não está dormindo direito? — Fingiu estar assustado, mudando rapidamente para um semblante triste e preocupado, deslizou a mão pelo rosto de sua irmã e o beijou.

Voltou para sua cadeira, e levou consigo um copo com uísque envelhecido por dezoito anos em barris de carvalho acompanhado com duas pedras de gelo. Antes que pudesse sentar-se, e apreciar do seu lindíssimo corte suíno observou o ambiente em sua volta, analisando a tensão que ainda permanecia ali, rolou seus olhos e torceu os lábios, molhando sua boca com o malte envelhecido e se preparando para a conversa. — E então? —
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Ulf Souteyrand
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Mensagem por Albedo Souteyrand Sáb Jun 13, 2020 12:27 pm





o reencontro.
jun 12, 6:16 PM
Apesar de toda a hostilidade entre os irmãos, Albedo admirava a assimetria que havia entre eles, principalmente com sua irmã. Gêmeas idênticas tão diferentes, era algo digno de uma apresentação. Ela já conseguia imaginar o palco, as luzes e o público eufórico. Mas ainda não era a hora delas brilharem.

Como alguém experiente no ramo artístico e no convívio social de pessoas grosseiras de gangues e organizações criminosas, a musicista sabia a hora de engolir insultos. Não havia razões para responder algo vindo de baixo ou até mesmo verdades que, mesmo se expostas, jamais acreditariam. Portanto, economizar sua voz era a atitude certa.

A sala de jantar foi acessada por diversos servos da cozinha, contendo entre eles cozinheiros caros que eram, ainda assim, parte da plebe. Os olhos de Albedo sequer deram atenção àquelas pessoas medíocres. Ela devia respeitar sua posição na hierarquia social, por mais que detestasse ter conseguido isso somente por ser filha dos antigos líderes Souteyrand.

— Eu prefiro… — Antes que pudesse concluir sua sentença, o irmão mais novo iniciou seu ataque às comidas antes mesmo de serem postas na mesa. — … antes.

Fazia um certo tempo que os três se encontravam. Cada um ocupado de sua maneira e nenhum deles era sentimental ao ponto de marcar reuniões por pura saudade. Tratando-se da Primeira Ministra, esperava-se um assunto de alguma importância e que precisasse de discrição. Os dois mais novos não seriam chamados sem explicação se fosse por outra razão.

Diferente de seus irmãos, Albedo estava trajada em um terno branco brilhante com detalhes em roxo e dourado. Seu apego às cores era algo perceptível, pois até seu óculos possuía armação dourada e lentes violetas. Apenas seu cachecol oferecia um contraste com o resto da paleta de sua vestimenta, pois este era um especial. E embora estivesse coberta por roupas caras, não era essa sua desculpa por sequer tocar nos talheres da mesa.

— Agradeço pela comida que parece estar deliciosa, cara irmã — disse em tom indiferente da sinceridade, mas claramente uma calúnia pelo inferência. — Poderia começar nos contando sua intenção aos nos trazer aqui?

Para dar ênfase em sua curiosidade e ao mesmo tempo com intuito de ocultar o som das mastigadas do mais novo, Albedo fez com que um piano translúcido surgisse e começasse a tocar por conta própria. Era um modelo capaz disso, e sua música clássica detinha apenas o poder de acalmar a ansiedade da musicista.





Albedo Souteyrand
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Mensagem por Diana Souteyrand Dom Jun 14, 2020 3:10 am




1+1+1

JUN 12/06, 18:20 hrs


Os três irmãos — embora duas compartilhassem outrora da mesma placenta — com diferentes papéis e personalidades. Ulf, de acordo com o esperado, avançou na comida antes mesmo que ela pudesse ser posta à mesa, sua fera interna interferia até em pequenas ações; já Albedo, sequer tocou nos alimentos, preferindo apenas os agraciar com suas músicas, tornando o ambiente mais confortável.  

Por um instante, o seguinte pensamento de aquilo poderia ter sido um erro, ao chamá-los ali, penetrou a mente daquela que ainda permanecia imóvel, somente levando seus olhos aos acontecimentos mais recentes da sala. Mas era inegável o fato de que Diana se encontrava feliz, pois rever seus irmãos era o que ela mais desejava ocultamente em todo período que ficaram afastados, independente de manter isso como um segredo.  

''Envolvê-los em assuntos assim, apenas como uma desculpa para vê-los novamente, Diana? O que há de errado contigo? Ai... eu sou uma tola mesmo.''

— Agora que o Ulf está de barriga cheia, e você, Albedo, já fez toda sua reincidente performance, acredito eu que podemos começar. — Retirou de um compartimento secreto do vestido, outro cigarro, o colocou na boca, contraindo o ar ao mesmo tempo que utilizava de fósforos para acendê-lo. — Alguns papéis, no caso, documentos, foram escamoteados do meu escritório. Não tenho permissão para revelar o que neles continha, mas também estou me negando a levar tais informações ao exército. — Assoprou o pouco de fumaça que ainda restava em seus pulmões. — Isso causaria uma balbúrdia no império, algo que eu não estou em condições de controlar no momento — finalizou Diana.  

Aquela que ministrava a política, adquiriu todo seu poder por meio de invencionices e manipulações para com seu povo, exceto o imperador, o qual tinha toda sua genuinidade. Demonstrar no momento, quaisquer sinais de fraqueza, não estava em seus planos, mesmo que isso pudesse levar ao mais puro caos num futuro próximo. E sabendo que seus irmãos, porventura, poderiam recusar o pedido que iria os fazer, Diana não poderia contar apenas com o laço sanguíneo.  

— Sendo assim, eu, e o império, precisamos da ajuda de vocês. É extraordinariamente valioso capturarmos com vida, ou não, o argamandel que me ursupou. Não sei como vocês dois ficariam, mas se um de vocês estivesse no meu lugar, eu faria de tudo ao meu alcance para ajudá-los, depositando minha força, e minha vida. — O tom da voz da banshee tornou-se calmo e suave, mas cristalino para dois, com o uso de suas habilidades para manipulá-los emocionalmente.  

Ainda sentada, e os encarando, a dama prosseguiu...  

— Só que esse trombadinha não foi o único a cometer traição. Para minha agradável surpresa, mais quatro de meus funcionários estão aliados a essa... suicida causa. Coincidentemente, o quarteto permanece reunido na mansão, e eu quero que vocês os peguem. — Ela se levantou, ficando de costas para os dois, com os braços cruzados, enquanto a fumaça passava por seu rosto. — E para ficar mais interessante, eu não darei todas as informações, assim dizer. No entanto, se matarem o alvo errado, serei obrigada a entregá-los para a justiça. O primeiro, ouvi dizer, que tem os cabelos mais brancos que a própria neve, e o contato com a água é diário; o segundo possui uma aparência robusta, seu corpo definido o permite cuidar de equinos com facilidade; o terceiro de olhos verdes, que forma um destaque lindo quando entre as flores do jardim; e, por fim, o quarto, com queimaduras nos braços por tanto mexer com fogo entre seus preparos culinários. — Virou-se para os dois. — O que estão esperando? Peguem eles!   
Diana Souteyrand
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Mensagem por Ulf Souteyrand Dom Jun 14, 2020 9:02 am


Oi, eu sou o Ulf
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Tudo que Ulf ouviu foi um bla bla bla dito por sua irmã, utilizando todo e qualquer aspecto emocional para impulsionar ambos a fazer besteira. Antes que pudesse pensar em uma forma de agir levantou-se da mesa abruptamente, e ao fitar suas outras irmãs nos olhos confirmava sua mudança de estado natural.

Sua íris mudou de cor, assumindo uma coloração avermelhada, sua pupila também mudou, achatando-se para o meio e esticando as pontas. Ulf havia aberto a porta que o lhe dava acesso ao seu estado selvagem e descontrolado... O caçula então se virou e partiu em direção a porta da sala e antes que pudesse abrir, começou a rir. — Você está desesperada a este ponto? — Disse com voz grossa e alterada, como se existisse um rugido ao falar cada palavra. — Erros são fatais, irmã, não erre novamente, não lhe perdoaria se fosse meu inimigo. —

Avançou em direção a ela velozmente, tão rápido que era imperceptível para olhos humanos despreparados, aproximou seu rosto do dela e falou em tom de deboche bem baixo, em seu ouvido. — O cozinheiro e o dos cavalos são meus. — Deu as costas e saiu em direção à sala, andou até a porta enquanto acenava para suas irmãs. — Volto em breve! — saiu.

[...]

Durante sua caminhada para fora da mansão aproveitou-se de seu tempo livre para alongar seus músculos e estalar todos os ossos de sua coluna cervical. Do lado de fora, parou, utilizando de seus sentidos aguçados para ouvir tudo, literalmente tudo, que acontecia por ali. Ouviu os empregados falando mal de sua irmã, o bater de asas dos pássaros, as pessoas se movimentando, o estalar dos metais se batendo na cozinha, a água que caia pela torneira e colidia com o metal da pia e também... O passo forte dos cavalos que afundavam a terra com suas patas pesadas, agora, Ulf sabia a posição de todo mundo que estavam ali.

Fugir de um leão já é uma tarefa difícil, mas fugir de um lobisomem era mais difícil ainda, talvez até mesmo impossível. Utilizava de passos rápidos e silenciosos para invadir os cômodos sem ser visto, era um caçador nato, farejando e ouvindo os movimentos de sua caça. A primeira vítima foi o cozinheiro, que sumiu em um piscar de olhos, Ulf havia aproveitado das brechas criada pelos próprios funcionários de sua irmã que estavam ocupados com seus afazeres diários. O golpe foi fatal e indolor, tão rápido que a mente não foi capaz de processar a dor sentida.

O Souteyrand não deixou rastros de sangue, já que o movimento utilizado para matá-lo foi uma torção no pescoço. Com o veado abatido em seu ombro esquerdo, possuía a mão direita para golpear o outro traidor. Assim que chegou ao estábulo, de cima do telhado, utilizou de suas habilidades para aplicar um terror horrendo ao olhar os olhos dos cavalos descontrolando-os e deixando-os desesperados, o objetivo de Ulfric seria tornar aquilo um acidente e assim foi feito. O cuidador acabou sendo atingido por coices e quando no chão, foi completamente pisoteado.

Agora, com os dois corpos em seus ombros, voltou para a sala de onde saiu, jogando o peso no chão. Tomou seu copo de uísque para si novamente. — Um brinde, aos traidores! — Disse enquanto molhava toda sua boca uniformemente com o malte envelhecido.
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Mensagem por Albedo Souteyrand Ter Jun 16, 2020 8:19 pm





o reencontro.
jun 12, 10:44 PM
“Quatro alvos”, era isso que se passava na cabeça de Albedo, incomodada. Sua irmã mais velha estava a provocando com aquele número, pois ela sabia a forma de agir da musicista e também deveria saber do ódio que era gerado por dividir aquele número com o lobisomem. No entanto, não demonstrou descontrole, muito pelo contrário. Ao cantarolar de maneira quase inaudível, evitou o poder de sua irmã e, de alguma forma, o seu próprio transtorno obsessivo compulsivo.

O piano ao fundo acelerou seu ritmo e estendeu a duração das notas graves. A música agora era de tensão, perfeita para a agressividade de Ulf. Era como se Albedo desejasse que uma briga tivesse início ali. “Seria um show magnífico!”

Durante a cena dos outros dois, a gêmea mais nova furtou quatro talheres da mesa. Não foi possível carregar consigo todo o seu equipamento, tudo por conta da pressa de Diana para reunir seus irmãos. Era como se tudo isso estivesse sendo armado por ela com o intuito de fazer a musicista errar uma nota.

— Os outros alvos são meus, então — confirmou Albedo que realizaria a missão imposta.

Seu primeiro alvo era alguém que tinha contato diário com a água. Uma pista longe de ser boa, mas também havia o fato dele ter cabelos muito brancos. O que fazia a musicista pensar no porquê de alguém assim ainda continuar trabalhando na casa da Primeira Ministra. “Seria alguém tão disposto a se infiltrar que preferia passar o resto de seus dias nisso?”

Diferente do lobisomem, decidiu seguir em direção a um dos banheiros da casa. Lá, colocou uma máscara mágica advinda de seu poder para alterar sua aparência. Em poucos segundos, seu corpo se tornou um pouco menor. Ela se tornou um homem baixo e esguio, a aparência de um funcionário antigo da casa que há muito tempo desapareceu. Desde então, ela usa o rosto dele para se passar por um dos servos da casa, ou um fantasma.

Por algumas horas, Albedo deu suporte para Ulf eliminar seus alvos, distraindo os demais funcionários com uma história sobre sua viagem de férias paga pela Diana pelo seu serviço exemplar. Uma mentira óbvia, mas que todos acreditavam por desejarem por um milagre desses vindo de sua patroa.

— Onde a cabeleira branca? — perguntou para algumas pessoas usando a voz do desaparecido e imitando seu sotaque somado a falta de elegância nas suas palavras. Dessa forma, conseguiu a localização. — Ah, ‘brigado. A chefe me pediu pra dar uma notícia nada boa praquele cara.

Ironicamente, aquele que Ulf havia matado primeiro esteve no mesmo lugar da casa onde o alvo de Albedo também estava. O que significa que o lobisomem poderia ter se livrado daqueles dois ao mesmo tempo, porém optou por uma péssima escolha.

Puxando um dos talheres de seu bolso, o pequeno homem se aproximou por trás do senhor de cabelos brancos como neve que estava a lavar louça. Sua vida provavelmente era nem um pouco graciosa, sem a emoção que todas deveriam ter. Isso entristecia o falso fantasma. Infelizmente para o lavador de louças, isso não impediu que ele levasse uma colherada em sua artéria carótida.

— Colher?! — Sem querer, Albedo havia roubado uma colher também. E por causa disso, a tragédia se tornou cômica.

Com a aparência de sua última vítima e uma mecha de cabelo dele no bolso, a musicista terminou de se livrar do corpo do idoso e foi em seguida atrás do último alvo. Este não precisou de investigação para encontrá-lo. Pois foi deixado claro que era algum tipo de jardineiro. O único problema seria o horário. Já era tarde da noite e, normalmente, empregados desse tipo estariam descansando para o dia seguinte. No entanto, pelo seu conhecimento a respeito da rotina dos servos de Diana, o horário de descanso era quase inexistente.

Entre os arbustos perfeitamente cuidados por alguém pouco diferente de um escravo, um senhor espiava todos que passavam pelo jardim. De repente, uma tesoura de jardinagem voou em sua direção, fazendo-o ter que desviar. “Ele notou minha presença? Impressionante.” O jardineiro saltou na direção do homem grisalho, tomando a pior e a última decisão de sua vida com isso.

O uniforme branco da cozinha que o grisalho usava foi manchado de vermelho pelo sangue do jardineiro que espirrou quando uma faca perfurou seu abdômen. Apesar disso, o esfaqueado ainda foi capaz de proferir algumas palavras entre cuspidas de sangue.

— Você não vai se safar dessa! Eles... irão descobrir… Dia- AH! Ao ser girada, a faca de jantar finalizou o homem dos olhos verdes. Mais um corpo que precisaria ser escondido.

De volta à sala de jantar de Diana, a musicista removeu sua máscara, fazendo sumir junto dela o sangue que estava em seu figurino. Sem dizer uma palavra sequer, ela colocou uma mecha branca de cabelo e um olho verde na frente de sua irmã mais velha. Com isso, provava que conseguiu cumprir a missão.





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