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Mensagem por Valentin Lancaster Ter Abr 23, 2019 6:49 pm

here we are, don't turn way now, we are the warriors who built this town
A passagem a seguir é FECHADA AOS ENVOLVIDOS. Os envolvidos são Valentin e Syla. A RP se passa na Europa, fora das muralhas de Weingarten e numa cidade alemã destruída pelo tempo, habitada por monstros, por volta das 22hrs. O conteúdo que o texto aborda é SOMENTE PARA MAIORES.

Após o prisioneiro de El Diablo aceitar a oferta de unir-se à tropa expedicionária no intuito de reduzir sua pena e ter um pouco de liberdade e regalias, Valentin se torna responsável pelo bom comportamento do mesmo e se torna seu parceiro em campo. Esta é a primeira missão deles após os treinos intensos na base de Le Ange.

Valentin Lancaster
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12/04/2019

Base militar de Le Ange

Valentin Lancaster

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Mensagem por Sylas Gallaghar Qui Abr 25, 2019 7:43 pm

Prisioner

Já era o terceiro ou quarto dia que eu tinha noção da dádiva que era de fato a liberdade. Especialmente quando esta envolvia correr à cavalo pelo terreno devastado que era o mundo.

Depois de intensas semanas de treinamento com Valentin, o chafe do mesmo e alguns recrutas da tropa expedicionária - que eu tive o prazer de ver sendo encaminhados para as enfermarias por ousarem me desafiar - meu então companheiro de missões me designou a primeira saída de campo.

Era um mundo completamente novo para mim, pois estava acostumado com a pobreza do cenário de El Diablo e as celas de Le Ange. Deixar o vento correr por meu corpo enquanto procurava acompanhar o trote acelerado do cavalo de Valentin me fazia sorrir. Pela primeira vez em muito tempo.

Tudo o que eu sabia até então era que estávamos cavalgando na direção de uma cidade um tanto distante de Weingarten, ainda em terras alemãs, para algum tipo de relatório de atividade suspeita. Como se o mundo todo não fosse suspeito desde que as monstruosidades como ghouls, feras pré-históricas e quimeras imperfeitas passaram a ser muito mais do que histórias de terror.

— Pode repassar as informações da missão? — acariciei o cavalo que estava junto do acampamento que havíamos montado perto da cidade-alvo da expedição. — Quero ter certeza de quais os monstros que tenho que reduzir a uma pilha de sombras e cinzas.



Sylas Gallaghar
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Sylas Gallaghar

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Mensagem por Valentin Lancaster Dom Abr 28, 2019 6:24 pm



Negociar com bandidos era algo perigoso, pois a índole deles variava bastante de acordo com o negociante e com a situação. Não confiava em Sylas e eu sabia que nunca poderia, mas era preciso colocá-lo nos eixos ou ele poderia gerar problemas. Claro, ele era insuportavelmente arrogante e galanteador, entretanto as celas andavam superlotadas e era preciso fazer algo quanto aos prisioneiros. Matá-los foi a primeira opção óbvia, todavia, uma ideia brotou na nossa tropa; poderíamos usá-los como iscas, peões que poderiam ser descartados nas missões e realizar as mais difíceis em nome de Weingarten. Claro que nem todos aderiram a ideia, principalmente os detentos, mas muitos acabaram topando por falta de alternativas. Creio que a vida deles não tinha um propósito e, por isso, era mais fácil fazê-los ceder.

Sylas e eu fomos a dupla sortuda. Tivemos treinamento intensivo – ele, no caso, já que eu era um soldado faziam-se anos –, recebemos roupas apropriadas para lutarmos e armas – estas últimas entregues a Gallaghar somente fora dos portões de Weingarten. Estávamos fora dos limites da cidade agora, sozinhos em meio ao nada. Tratei de acelerar rumo a cidade, próximo dela falei que deveríamos acampar e esperar os primeiros raios de sol da manhã para podermos invadi-la e exterminar monstros. Não sabendo quase nada sobre como sobreviver em meio a floresta, Sylas era praticamente inútil.

No meio da floresta, ele parecia bem menos acuado, seu ego inflava menos e ele parecia bem menos preocupado em me impressionar, o que me deixava bem mais tranquilo. Ao ouvi-lo questionar sobre a missão, dei de ombros, comendo meu pedaço de frango e então jogando o osso nas chamas.

— Vamos até uma cidade, lá há um possível ninho de imperfeitos, mas podem haver outros tipos de monstros. Acredite em mim; há muitas variações além dos imperfeitos e ghouls. — Comentei, repassando as informações básicas e então olhando de relance para a mochila com as armas e bombas, dentro da minha tenda. Não poderia deixar Sylas chegar perto ou ele simplesmente fugiria com aquilo e com toda a comida, provavelmente vivendo fora de Weingarten por conta própria. Muitos tentaram e fizeram isso, apesar de durarem pouco tempo.

As chamas eram bastante agradáveis, expurgavam o frio noturno e deixavam os insetos afastados. Sylas era misterioso, era uma figura cheia de autoridade e arrogância, apesar de ser apenas um prisioneiro. Ele sabia o que queria e, por isso, eu tinha respeito por ele, apesar de nunca ser capaz de confiar nele cem por cento.

— Por que decidiu se unir à tropa? Digo, além do fato de eu ter pedido ternamente enquanto transávamos — provoquei com um sorriso e estendi as mãos para as chamas, esfregando as palmas de minhas mãos e encarando-o por alguns segundos, somente para voltar a admirar o fogo. — Você poderia ter sido diferente, sabe? Eu nasci em Kaleo, mas me juntei ao exército e decidi fazer algo de útil para a minha vida, você deveria fazer o mesmo. Sei que pareço um vadio arrogante, e eu sou, às vezes, mas eu me preocupo com aquelas pessoas na cidade. Por quê? — perguntei sem nenhuma insinuação de malícia, honestamente buscando saber sobre ele.

Não iríamos virar amigos, muito menos namorados por termos transado. Não iria me apegar a um prisioneiro ou as coisas poderiam se tornar bem complicadas para mim.

Valentin Lancaster
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Mensagem por Sylas Gallaghar Dom Abr 28, 2019 9:40 pm

Prisioner

Invadir uma cidade e encarar um ninho de monstros que, muito provavelmente, eram piores do que nas histórias das cozinheiras de El Diablo? Confesso que era muito mais do que eu esperava. Ainda assim, não fiquei completamente surpreso, por entender que a tal tropa expedicionária lidava com questões como aquela diariamente.

Era apenas um teste. Um que eu tinha certeza de que Valentin torceria para que eu não passasse. Para que eu voltasse para a cela sem vida e para que ele pudesse inventar uma desculpa do quão descuidado o recém-admitido foi ao se arrsicar em uma emboscada.

Aquele semblante sério não me enganava. Os chefes da máfia de El Diablo eram muito piores e a maioria ainda tinha certo respeito por mim. Mesmo depois da notícia de minha "soltura" se espalhar rio acima.

Deixei os ossos do frango que dividíamos metodicamente alinhados, perto de mim, enquanto ouvia o restante dos questionamentos de meu colega de missão. Eram válidos, apesar de um tanto preciptados.

— Eu tenho minhas razões — me limitei a responder —, mas não se preocupe, não me tornarei um subordinado do exército como você e o bando que chamam de tropa. Estou aqui para desfrutar do pouco de liberdade que me deram. Se ela vier junto de uma ou duas aberrações que arrancaram das páginas do livro de histórias para dormir, ótimo. Mostrarei a eles o que é terror.

Recordei das armas que Valentin insistiu em me fornecer apenas ao cruzarmos os limites do reino. Como se eu já não tivesse pensado em escapar no momento que me liberar para o primeiro treino.

Se eu estava ali, ter uma única certeza: cairiam aqueles que ficassem no meu caminho, assim como o império. Seja por minha mão ou daqueles que sofrem com a pobreza nas margens do reino, os tiranos seriam massacrados!

— Posso ver minhas adagas, agora? — Revirei os olhos, estendendo uma das mãos na direção do soldado. — Não vou matar nenhum pobre cidadão inocente, estamos no meio de uma floresta.


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Mensagem por Valentin Lancaster Seg Abr 29, 2019 7:16 pm



Estava distante de casa, como eu sempre costumava estar, entretanto agora eu sentia um pouco mais de saudade do meu lar do que antes. Talvez fosse o fato de eu agora ter um motivo para voltar vivo, uma pessoa que eu deveria proteger e pela qual eu deveria sobreviver; meu irmão recém-descoberto. Mesmo com seu ódio abismal por mim eu não poderia desistir de tentar compensar aquele erro que, no fim do dia, não era meu, e sim de nossos pais, que decidiram abandoná-lo para a morte e apagaram ele da minha memória. Era triste saber que as pessoas que você tanto amou haviam lhe traído. Perguntei-me se alguma vez Sylas já tivera uma família, alguém com quem ele se importasse além de si mesmo.

Ele parecia quase sempre arrogante, nunca baixando a guarda e sempre proferindo as palavras com intensidade, agressividade, quase como se tentasse reafirmar algo para si, como se ele estivesse provando que era forte, que ele podia se virar sozinho. Eu não duvidava de seu desejo pela sobrevivência, mas também não iria duvidar nem por um segundo de que ele seria capaz de me matar para viver, caso isso fosse necessário. Ao perguntar sobre as adagas, limitei-me a encarar as chamas, esfregando as palmas e então me voltando para Sylas, sorrindo sinuosamente.

— E por que eu faria isso? Você é um bandido perigoso, não é merecedor da minha confiança. Amanhã terá todas as armas que precisar. — Comentei, curvando-me para próximo dele e então piscando o olho, ficando de pé e passando as mãos por seus fios negros, desgrenhando-os e deixando-o sozinho.

Em minha tenda, deixei o saco de armas próximo de mim, não confiando naquele homem nem por um segundo. Com o crepitar suave vindo da fogueira acesa, caí no sono gradativamente, até cair no sono.

***

Despertei na manhã seguinte com calor, retirando as mantas e então saindo da tenda, começando a desfazê-la. Com a fogueira apagada a essa altura, abri a tenda de Sylas e chutei-o nos tornozelos.

— Acorda. Vamos indo. — Murmurei, já abocanhando uma maça e então mastigando e sorvendo do líquido da mesma, apreciando o seu gosto. Assim que o prisioneiro saiu de sua tenda, atirei uma maça para ele, porém "acidentalmente" acertei-o na cabeça. Gargalhei, baixando a cabeça e terminando de comer a minha maça, atirando os pedacinhos e as sementes no chão e então lhe estendendo duas adagas.

Elas pertenciam originalmente à Sylas, sendo confiscadas assim que ele havia sido preso. Eram belas, bem adornadas no cabo e bastante resistentes. Porém, preferia minha espada, a qual já fui embainhando e então semicerrei os olhos, procurando pelos cavalos. Cadê eles? Vi um rastro de sangue no chão e, mais a frente, constatei que havia um movimento suspeito, com a mata sendo remexida. Aproximando-me, pude avistar o contorno dos cavalos, seus corpos abertos e sendo comidos por imperfeitos. Volteando o corpo para fitar Sylas, estendi os braços ao alto e chamei a sua atenção, percebendo que, na direção dele, logo atrás, surgiam mais imperfeitos da mata.

Ótimo, uma emboscada de imperfeitos. Sem cavalos, demoraríamos mais para chegarmos até Weingarten, então teríamos de ser espertos. Correndo para longe dos cinco imperfeitos que vinham em minha direção, dei um salto e voei ao diminuir minha densidade, indo até Gallaghar e então pousando próximo do mesmo, aumentando mais uma vez a densidade em mim e tornando-me mais forte e resistente. Soquei o primeiro dos imperfeitos, acertando a cabeça do segundo com a minha espada, arrancando-a e então sentindo os dentes de outro deles roçando em meu tornozelo que, graças ao meu poder, tornava-se impenetrável. Cravei a lâmina afiada em sua cabeça, girando minha espada e puxando-a suja de sangue e com pedacinhos de seus miolos enegrecidos e podres.

— São muitos, vamos ter de fugir! — exclamei, minhas costas nas de Sylas. Tínhamos de sair dali o quanto antes, pois o prisioneiro poderia morrer a qualquer instante, apesar de eu ser praticamente impenetrável e indestrutível. — Vamos, dê-me a mão! — estendi a mão para ele, já começando a flutuar.

Valentin Lancaster
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Mensagem por Sylas Gallaghar Dom maio 05, 2019 11:34 am

Prisioner

Valentin parecia esperto o suficiente para não confiar em mim, apesar do título de "bandido perigoso" não ter o menor sentido para mim. Eu literalmente roubava dos ricos para dar aos pobres. Negociava com mercenários e traficantes para manter minimamente a paz em El Diablo, já que quando estive sob os cuidados das irmãs do orfanato, tranquilidade era um sonho inalcançável.

Não sabia da história do membro da tropa e nem queria saber, já que mais cedo ou mais tarde ele se cansaria de mim e encontraria outro prisioneiro com poderes para atormentar e encher a cabeça com o discurso de liberdade e estabilidade.

Se ao menos esses almofadinhas soubessem o quão errados estavam ao pensar que a vida de luxo deles era a única coisa mais importante...

***

Acordei com as sombras das barracas se esticando preguiçosamente, junto do avanço do Sol. Não sabia quanto tempo levaríamos para chegar na tal cidade. Queria, no entanto, que aquilo acabasse logo. Ou que, ao menos, a ação chegasse mais rapidamente, já que minha sede por adrenalina era insaciável.

—Ah, sim. Finalmente — peguei minhas adagas e analisei o fio e o cabo de cada uma. Intactas. Bom, a guarda de Weingarten sabia como preservar relíquias como aquelas, ponto para eles.

Mal havia começado a comer a maçã oferecida por Valentin e o som de algo se mexendo em um arbusto próximo nos deixou em estado de alerta. Ele, como era mais experiente, seguiu na frente. Girei minhas adagas, pronto para golpear a primeira monstruosidade que surgisse.

Pouco tempo se passou depois que Valentin entrou na mata. Sua silhueta e seus braços foram os primeiros a chamar minha atenção. Ele tentava avisar de algo atrás de mim.

Sorri largamente ao ouvir os grunhidos do que pareciam ser imperfeitos. Joguei uma das adagas o mais alto que consegui e saltei, usando as sombras das tendas ao meu favor.

A fraca luz da manhã deu a vantagem necessária para que eu me ocultasse e confundisse os cinco imperfeitos que me atacavam. Peguei a adaga antes da mesma cair e aterrisei com toda a força nas costas de um dos oponentes, rasgando sua coluna e me banhando de sangue.

Retirei a adaga e joguei usei a que ainda estava na minha mão para atingir o rosto do segundo imperfeito, que se concentrava para usar o que parecia ser sua força brutal em um ataque.

— Eu mandei ficar imóvel! — Bati as duas mãos em punho no chão para aprisionar seus dois companheiros com correntes sombrias, enquanto o brutamontes tentava se livrar da adaga.

Corri o máximo que pude e desferi um chute que afundou a arma no cérebro do infeliz, que soltou um guincho de pavor antes de cair no chão. Reuni as duas adagas e as lancei nos imperfeitos presos, liberando-os das correntes e os fazendo abraçar a própria morte.

O oponente restante sibilou e sumiu no mato. O som de mais imperfeitos cercando a clareira me fez empalidecer. Morreríamos ali se ficássemos. Valentin ordenou a retirada e me ofereceu ajuda. Espera, ele sabia flutuar? Ah, ótimo.

— Agora vai me dizer que é uma fada? — Agarrei sua mão e recolhi as adagas na cintura da calça.


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Mensagem por Valentin Lancaster Qua maio 15, 2019 5:49 pm



Apesar das piadinhas de Sylas me darem vontade de deixá-lo ali para morrer, estendi a mão para ele e o carreguei enquanto voava para longe dos imperfeitos. O vento da manhã era forte e gelado, arranhando minha face enquanto eu me movia rapidamente pelo ar buscando distanciar-me ao máximo daquelas aberrações, pousando próximo de uma sala subterrânea construída para que soldados pudessem descansar nas redondezas das muralhas. Fortificada com metal, aquela seria a nossa proteção do mundo lá fora. Rapidamente tateei os bolsos e abri a porta, empurrando Gallaghar de qualquer jeito enquanto ouvia lá fora o som próximo dos monstros.

Desci as escadas, ligando a luz branca e fraca do quarto pequeno e olhando as caixas em busca de algum alimento, encontrando um enlatado e abrindo-o com minha unha, comprida e fortificada de aço. Comecei a comer, encarando Sylas. Eu estava cansado, suado e ofegante, além de parte do meu foco estar lá em cima, nos imperfeitos que estavam à nossa procura. Não havia como voar de volta para as muralhas, eu não podia aguentar voar por tanto tempo assim e carregando alguém comigo seria complicado, me esgotando bem mais rápido.

— Você se saiu bem, para um prisioneiro. — Elogiei-o, admitindo aquilo com um pouco mais de vontade do que eu desejaria. A verdade era que eu estava começando a gostar daquele cara, por mais que ele fosse um criminoso que deveria ser morto por seus erros. Não concordava muito com o recrutamento de prisioneiros, mas não havia como contornar as regras do capitão e do tenente.

Ainda comendo, parei para pensar em quanto tempo ficaríamos ali. Havia um banheiro, mantas e comida, assim como armas, entretanto poderíamos ficar sem suprimentos em dois ou três dias, no máximo. Cedo ou tarde teríamos de sair dali de baixo e enfrentar aquelas criaturas.

— Afim de tomar um banho? — perguntei, jogando minha lata de comida no lixo e começando a retirar minhas vestes. Odiava Sylas, mas não podia simplesmente ignorar que ele fodia bem.

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Mensagem por Sylas Gallaghar Qui maio 16, 2019 5:11 pm

Prisioner

Por mais que eu tivesse vontade de passar horas zombando da habilidade de flutuação de Valentin, precisava focar em sair daquela emboscada. Ou iríamis direto para a tal cidade, ou descansaríamos em um lugar mais calmo - algo bem difícil quando se está em um mundo pós-apocalíptico cheio de criaturas sedentas por sangue e carne.

Uma espécie de bunker foi avistado no fim de nosso "passeio". Aparentemente era ali que muitos membros da tropa expedicionária passavam os dias quando estavam em missões nas redondezas do reino. O lugar era completamente coberto por chapas metálicas, desde a porta até o teto rebaixado, indicando que era realmente um esconderijo subterrâneo.

Descemos até o que se assemelhava a uma sala comum, talvez para reuniões ou refeições, já que suprimentos, cadeiras e uma mesa estavam dispostos no espaço com fraca iluminação. Tirei as adagas da calça e as analisei. Os dois lados da lâmina possuíam manchas de sangue negro, a marca dos imperfeitos.

— Pode ir na frente — acenei para um lado qualquer, sem dar atenção a Valentin. — Preciso descobrir o que vocês têm aqui que seja capaz de limpar manchas de sangue de superfícies metálicas. Meus bebês não podem ficar enferrujados.

Tirei a camisa despreocupadamente e peguei algumas frutas, comendo-as lentamente. Não eram melhores do que as refeições da prisão - na verdade, a comida do exército era a pior possível - mas seria o suficiente para me nutrir no momento.

— Precisamos agir com rapidez dessa vez — comentei enquanto procurava nos armários, gavetas e todo tipo de lugar algum produto ou pano que pudesse limpar minhas adagas — Se nosso objetivo é apenas coletar dados, manter a distância entre nós e o ninho será o diferencial entre a vida e a morte. Se o objetivo for eliminar cada uma das aberrações, bem... Só precisamos nos preocupar com a morte deles.

Me livrei do restante das roupas, desistindo por um instante do que estava fazendo e caminhei até o banheiro, ligando o chuveiro e deixando a água cair por todo o corpo. Por mais que eu admitisse que Valentin era absurdamente belo, era muito limitado em seus pensamentos, colocando a tropa e o Império acima de tudo. Se viesse de onde nasci, as coisas seriam bem diferentes.

— Vai entrar ou quer deixar a água toda para mim? — provoquei ao fechar os olhos e lavar o rosto com a água corrente do chuveiro.


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Mensagem por Valentin Lancaster Sex maio 17, 2019 8:51 pm



Sylas parecia corresponder às minhas cantadas, o que era particularmente problemático. Eu gostava de flertar, amava usar meu corpo e minha personalidade magnética para atrair os homens e até mesmo as mulheres, eu era adepto da sedução, mas sempre que acontecia de alguém corresponder às minhas investidas, eu simplesmente fugia. Eu era incapaz de criar qualquer tipo de vínculo com as pessoas, sentimentos para mim eram monstros mais complexos que os imperfeitos, ghouls e afins, então sempre que eu podia eu os ignorava.

Então, quando um ser de beleza estonteante e corpo atraente como o de Sylas se mostrava interessado e até mesmo bastante cortejador e apelativo, eu me via sem chão e sem ter o que fazer. Como escapar? Assim que ele foi retirando as suas roupas e indo ao banheiro, me chamando logo em seguida, deixei que eu me tornasse intangível e todas as minhas vestes passassem diretamente pelo meu corpo, indo até o box alheio e passando pelo vidro sem maiores problemas.

— Não me importa como iremos fazer para exterminá-los, nossas ordens envolvem assassiná-los e é isso o que iremos fazer. Há pessoas inocentes dentro das muralhas que precisam que esse mundo esteja livre do medo gerado pelos monstros. — Comentei, agarrando um sabonete e ensaboando minhas mãos, encontrando o peitoral do outro e massageando-o.

Aquele momento provavelmente era o mais íntimo que eu tinha com alguém em anos, então por causa daquilo Sylas podia alegar que era sortudo – se bem que ele nunca iria ficar sabendo aquilo, pelo menos não por mim. Eu era cheio de segredos, e um deles era que, apesar da fachada de homem sedutor e metamorfo ardiloso, eu ainda possuía sentimentos e não me entregava para qualquer um. Mas não havia necessidade de um prisioneiro esperto como o Gallaghar ficar sabendo, ou ele poderia usar aquilo contra mim.

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Mensagem por Sylas Gallaghar Sáb maio 18, 2019 5:00 pm

Prisioner

Então nossa missão era exterminar imperfeitos? Começava a duvidar da real capacidade dos membros da Guarda. Especialmente a Tropa Expedicionária. Sair pelo mundo afora matando criaturas não resolveria o problema - se é que existia algum.

Entender o comportamento deles e evitar o contato com aquelas monstruosidades era muito mais prático. Por que diabos eu, um ladrão, tinha mais cérebro do que um soldado "bem treinado" como Valentin? O Império realmente estava fadado à ruína.

— O seu "mundo" já está perdido desde antes de você nascer — revirei os olhos, puxando-o para mais perto e percebendo que ele evitava contato direto comigo.

Ah, o soldado durão então tinha sentimentos? Ou era mais uma de suas ilusões? Bem, pouco me importava. Peguei o sabonete de suas mãos e o esfreguei nas minhas, alisando suas costas.

— Mesmo que nossas ordens sejam de aniquilação, precisamos nos organizar — Desci minhas mãos de suas costas para a cintura, deixando um rastro de sabão. O ambiente quase vibrava com luxúria, apesar de não ser algo realmente relevante para mim, no momento. — Você é o mais experiente aqui, me diga onde vamos emboscar o ninho e eu deixo eles cegos e vulneráveis ao menor bote.

As luzes do lugar piscaram, me fazendo sorrir largamente. A agitação das sombras projetadas pelas lâmpadas fez minha própria silhueta obscura se mexer, impaciente. Entreguei o sabonete para Valentin, escorando-me na parede logo abaixo do chuveiro desligado.

Até onde iria a fachada de bom moço de Valentin? Eu descobriria ali mesmo.


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Mensagem por Valentin Lancaster Ter maio 21, 2019 2:01 pm



Sylas era um ser egoísta, cuja finalidade parecia ser a de sempre se dar bem independentemente do estado dos outros. Recrutá-lo havia sido um erro e eu com certeza iria reclamar com Éliphas sobre a ideia de eu pegar aquele prisioneiro em específico e chamá-lo para a tropa. Nenhum deles merecia a misericórdia de sequer saírem de suas celas, eles eram imundos, podres e cheios de falhas. Como poderiam algum dia vir a se tornarem soldados combatentes e experientes se eles só se importavam em roubar, gastar seu dinheiro furtado, trepar e beber?

Gallaghar era a personificação da população de El Diablo, tudo aquilo que deveria ser extinto de Weingarten. Enquanto me ensaboava, não pude deixar de ficar excitado com aquilo, sentindo meu membro endurecer e roçar nas coxas de Sylas devido a proximidade entre nós. Minhas mãos encostaram em seu peitoral, enquanto o empurrava contra a parede e beijava-o. Sabia que não iria me arrepender daquilo, portanto não tinha o menor receio de avançar e ter aquilo o que eu queria. Minha mão esquerda encontrou seu membro, o qual apertei com força e passei a masturba-lo, enquanto sentia a maciez dos lábios bem desenhados do moreno, a glande coberta pelo prepúcio de meu membro roçando nas coxas definidas do mago, enquanto fui descendo por seu pescoço, peitoral e atacava seus mamilos.

Passeei com calma pelo corpo de Sylas, mordiscando suavemente seus mamilos e descendo pelo corpo torneado e forte do rapaz, uma mão masturbando-o enquanto a outra permanecia em suas coxas grossas. Por fim, fiquei cara a cara com seu pau, o qual segurei-o pela base e lambi sua glande, batendo-a em minha língua e então abocanhando a extensão de seu membro já ereto pelas carícias anteriores. Roçava a extensão espessa em minhas bochechas, criando volume enquanto salivava pelo seu pênis, agarrando seus testículos pesados e os massageava. Minha mão ensaboada alcançou seu traseiro, o qual estapeei e então enfiei dois dedos na fenda entre suas nádegas grandes e redondas, roçando-os em sua entrada e então forçando-os, recuando e então prosseguindo em um ritmo de penetração, indo e vindo para deixa-lo acostumado.

Aproveitando-me de meus poderes, me transformei no próprio Sylas, piscando o olho para o mesmo e voltando a chupá-lo. Ele provavelmente iria gostar daquilo, afinal ele era bastante egocêntrico e convencido. Retirando o mastro de minha boca, bati-o em minhas bochechas agora barbadas, voltando a abocanhá-lo. Conseguindo por fim enfiar os dois dedos, passei a movê-los devagar em seu interior, sorrindo para ele no meio do sexo oral e piscando o olho para ele.

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Mensagem por Sylas Gallaghar Ter maio 21, 2019 4:11 pm

Prisioner

Eu sabia que chegaríamos a esse ponto. Bom, não era exatamente um vidente, mas era algo fácil de supor. Valentin não conseguia se controlar perto de mim. Ao menos não quando estávamos sozinhos.

Me limitei a erguer uma sobrancelha quando meu "superior" desceu até a altura de minha cintura e começou a me masturbar. A sensação? Ótima. Não podia negar o quão prazeroso era ter aquele corpo escultural me alisando e arrancando gemidos de mim.

A realidade? Não tínhamos tempo para aquilo. Por mais que eu detestasse bancar o cachorro leal, a precisão e rapidez eram necessárias ali. Todo o tempo sob a máscara do Justiceiro Sombrio me ensinaram que, para arquitetar um golpe, quanto mais se espera, piores as chances de dar certo se tornam.

Confesso que me assustei ao voltar dos devaneios e dei de cara com Valentin assumindo minha forma. Se eu não soubesse que estávamos apenas os dois ali, poderia jurar que era um dos meus clones - não que eu os usasse para tais fins.

— Mas que...? — perdi o ar por alguns instantes quando "Sylas" introduziu dois dedos entre minhas nádegas. Inferno, como ele sabia meus pontos vulneráveis só por tomar minha aparência? — Valentin... Por favor.

Me movi de maneira a retirar meu membro de sua boca e liguei o chuveiro. O tesão existia? Sim. Terminaríamos aquilo? Talvez, mas não quando eu já estava tão focado em seguir com aquela missão.

— Podemos continuar depois ouça o que eu estou sugerindo antes dos hormônios subirem à cabeça — O ajudei a levantar e o beijei intensamente. , encarando meu sósia. — Vamos reunir suprimentos para a viagem. Se atacarmos antes do amanhecer, terei a vantagem de controlar todo o ambiente que me servir. Pode... Voltar ao normal? Me assusta saber que existe mais de um parecido comigo que não seja minha própria sombra.

Terminei meu banho ajudando-o a fazer o mesmo. Um pensamento perverso passou pela minha cabeça enquanto eu procurava a toalha, mas logo desisti. Desestabilizar as luzes do ambiente e mergulhar o bunker em sombras só traria prejuízos a quem em servia no momento. Indiretamente a mim, por consequência.

Conjurei um trio de bolas sombrias e fiquei brincando com as mesmas enquanto esperava Valentin sair do banheiro, na sala de reuniões. Ao contrário dele, eu sabia controlar muito bem meu tesão que, no momento, não estava tão elevado quanto o do soldado.


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Mensagem por Valentin Lancaster Qua maio 22, 2019 5:25 pm



Eu estava acostumado a muitas coisas quando me relacionava com os meus parceiros, mas rejeição sem sombra de dúvidas não era algo rotineiro. Claro, isso poderia acontecer eventualmente, mas nunca havia pensado que seria menosprezado por um prisioneiro que provavelmente não transava faziam-se meses, quem sabe anos. Sylas havia demonstrado interesse antes, mas por que evitava o sexo agora? Confuso, me senti ainda pior por estar de joelhos diante dele enquanto levava o fora. Franzi o cenho, ainda com a aparência igual ao do detento enquanto ouvia suas desculpas esfarrapadas. Revirei os olhos quando ele falou sobre a nossa missão. Como ele se importasse com isso, não é mesmo?

Pondo-me de pé, retornei à minha forma original, soerguendo as sobrancelhas em uma clara expressão de tanto faz, dando de ombros enquanto ouvia a estratégia de Gallaghar. Parecia apropriado, exceto pelo fato de ainda estarmos no início da tarde. Havia tempo de sobra, então por que a pressa? Pensei seriamente em deixar outra personalidade assumir o controle, porém desisti e alcancei uma toalha, enrolando-me na mesma e olhando para Sylas por cima do ombro direito.

— Está bem, mas essa será a sua última vez que vai me ver pelado. — Alfinetei-o, sem malícia no tom de voz, apenas neutralidade.

Aquilo era bom, na verdade – a rejeição. Era um erro bobo pensar que Sylas poderia mudar, que ele poderia desenvolver sentimentos genuínos ou, quem sabe, pelo menos uma amizade colorida e saudável entre nós. Ele era um ladrão, um criminoso que merecia a morte por seus crimes e não merecia nada além disso. Encontrei roupas largas o suficiente para meu corpo e me vesti, pensando no quanto de suprimento, roupas e até mesmo armas tivemos de deixar para trás graças ao ataque surpresa dos imperfeitos. Ali haviam armas, mas de fogo, o que eu odiava. Sendo assim, estendi meus braços e os modelei no exato formato de espadas, revestindo-as de aço e então fiz os dois membros caírem com a lâmina cravando-se no solo, enquanto dois braços cresciam em meu corpo para substituir os dois membros arrancados.

— Que foi? — perguntei meio grosso para Sylas, que assistia ao que eu acabara de fazer ainda meio surpreso, vide que eu nunca mostrara aquele truque antes para ele. Segurei no cabo grosso das duas espadas, dando um sorriso petulante e convencido. Eu tinha de admitir que aquilo era bem foda da minha parte, criar armas e objetos de meu corpo ao meu bel prazer. — Vamos, prisioneiro. — Assenti sério, já indo para as escadas rumo à superfície. Tínhamos um longo caminho pela frente.

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Mensagem por Sylas Gallaghar Dom maio 26, 2019 9:02 pm

Prisioner

Me surpreendi com a maneira quase adulta adotada por Valentin para lidar com a situação. Pouco me importava ve-lo com ou sem roupas, desde que eu mantivesse uma distância segura.

Suspirei pesadamente e recolhi meus pertences, vestindo as mesmas roupas - um tanto surradas - e colocando as adagas em seus devidos lugares. Confesso que me assustei com a brutalidade do membro da tropa ao transformar seus braços em espadas e separa-las de seu corpo, para usar as mesmas como armas. Algo compreensível, visto que o arsenal do bunker se limitava a uma variedade não muito impressionante de armas de fogo.

Estávamos um tanto adiantados, já que a tarde apenas começava a cair, mas eu não perderia tempo ali. Especialmente para fazer Valentin engolir suas palavras ao se referir a mim como um mero "prisioneiro".

— Os mais experientes na frente — tomei o cuidado de não fazer qualquer tipo de piada, pois sabia do histórico de instabilidade de humor de meu superior e do quanto que isso influenciava suas "personalidades". Olha só, eu tinha um perturbado mental como companheiro de missão. Que maravilha. — Quando a noite cair, esse ninho vai chorar sangue sob meus pés.

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Mensagem por Valentin Lancaster Seg maio 27, 2019 4:32 pm



Odiava pessoas egocêntricas. Sylas ser o meu parceiro era como se o destino ou os deuses estivessem querendo me punir. Claro, o sexo com ele havia sido bom, mas isso não significava que eu queria que aquele homem irritante fosse meu companheiro de missão. Eu poderia ficar melhor sozinho, conseguia me virar bem melhor. A iniciativa de recrutar prisioneiros para servirem de soldados se provava ser um verdadeiro fracasso, afinal Gallaghar poderia simplesmente fugir e sumir, nunca mais sendo encontrado. Estávamos no mundo aberto, então por que não? Da mesma forma, eu poderia mata-lo e as criaturas radioativas o comeriam e ninguém nunca ficaria sabendo de nada.

Falando qualquer tipo de baboseira sobre os mais experientes irem na frente, revirei os olhos e comecei a levitar, passando intangível sobre o teto e me vendo no campo aberto acima de nós, enquanto o bruxo ainda subia as escadas e falava qualquer tipo de merda sobre afogar seus inimigos em sangue, ou era sobre chorar sangue ou algo do tipo – não parei para prestar atenção, para ser sincero. De braços cruzados e com as duas espadas cravadas no solo, peguei-as e então apontei com o queixo a direção para a qual deveríamos ir. Voltando-me para Sylas, comecei a bater palmas, atraindo a atenção de qualquer tipo de criatura nas redondezas. Era um movimento não muito esperto, entretanto, logo surgiram inúmeros imperfeitos, os quais atingi-os com bolas de fogo enquanto eu literalmente ia me transformando em flamas. Eles eram fracos contra o elemento, então por que não me transformar nisso?

Deveriam haver cerca de cinquenta imperfeitos, saindo das árvores ao nosso redor e nos rodeando na clareira. Concentrei-me apenas na minha tarefa, sabendo que o bruxo das sombras conseguiria se virar sozinho – ou talvez não, quem sabe? Ainda atirando esferas de fogo, cuspi chamas de minha boca e ia incendiando tudo ao meu redor, mantendo distância de Sylas. Seus corpos pútridos e sem veste alguma iam derretendo, eles caíam de joelhos e se contorciam à medida que suas peles iam se desfazendo como cera. Como mantinha Gallaghar afastado, mal pude notar a aproximação sutil, até que algo pula em meu corpo, começando a me ferir. Não era um imperfeito, vide o medo deles pelo fogo. Consegui ver que era uma maldita hiena. Desgraças, as odiava mais que tudo, desde a resistência alta delas ao fato delas conseguirem falar as últimas palavras de suas vítimas.

Desvencilhando-me dela ao me tornar físico e em seguida, intangível, busquei atingi-la com um soco ao alterar minha densidade, porém eis que sinto o soco na cabeça de uma segunda hiena, fazendo-me cair de joelhos e me sentir tonto. Não sei o que aconteceu em seguida, mas despertei no chão com as duas hienas mortas e Sylas de pé, diante de mim.

— Eu estou bem. — Exprimi irritadiço, rolando os olhos e pondo-me de pé, sentindo o sangramento – o corte já havia se fechado, pelo visto. Suspirei, dando um joia com a mão direita e pegando minhas espadas, retirando-as do solo ainda sem jeito. — Precisamos continuar, acho que tem um ninho de hienas por perto. Mas podemos voltar, caso queira. — Comentei, logo caminhando na direção do ponto no mapa que eu tinha comigo. Dobrei-o, pondo-o em minha mochila e prosseguindo.

Não iria agradecer a ele, mesmo sendo grato por ter sido salvo. Eu só não estava afim de ser feito de bobo e ter tal fato esfregado na minha cara para sempre.

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