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Mensagem por Valentin Lancaster Qui Abr 18, 2019 8:56 pm

o médico e o monstro
A passagem a seguir é FECHADA AOS ENVOLVIDOS. Os envolvidos são Valentin e Sebastian. Na base de Le Ange, mais especificamente, no laboratório, por volta das 21:47. O conteúdo que o texto aborda é LIVRE.

Após uma missão, o soldado Valentin retorna com amostra de uma espécie de monstro que ele nunca havia visto antes – nem ninguém de Weingarten. Ele então busca a ajuda do virologista, Sebastian.

Valentin Lancaster
135

12/04/2019

Base militar de Le Ange

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Mensagem por Valentin Lancaster Sex Abr 19, 2019 3:28 pm

Havíamos sido designados a uma missão para bem além das muralhas de Weingarten. Éramos um pequeno grupo, seis ao todo, comigo liderando os outros recrutas por eu ser o mais velho dentre eles. Montados em cavalos, prosseguimos pela mata fechada rumo à cidade mais próxima, onde percorremos pelas ruas daquela selva de pedra esquecida há muito pelo tempo. Era uma paisagem desoladora, sem vida e desprovida de identidade; com seus edifícios e prédios cobertos por musgos, plantas e com rachaduras em todas as partes. Carros retorcidos, com seus metais amassados feito manteiga, escombros e nenhum vestígio de que ali havia vida humana. Era começo de noite ainda, de forma que era nesse horário em que geralmente criaturas noturnas saíam para caçar. Provavelmente todas elas ainda deveriam estar despertando. Aquela área, em especial, havia sido limpada por mim e vários outros soldados dias atrás, quando saímos com o tenente em uma missão em busca por imperfeitos, porém terminou que eram na verdade ghouls que existiam naquela área.


— Fiquem atentos, a qualquer minuto podemos ser atacados. Permaneçam juntos. — Falei baixo, indo na frente enquanto retirava de meu bolso um mapa e me dirigia à direita, para uma zona onde haviam casas que, no passado, deveriam ter pertencido à pessoas nobres, dado o tamanho das mesmas. Aquela era uma área insegura, pois ainda não havíamos ido lá limpar os monstros da região. Poderíamos até mesmo morrer ali, entretanto, era preciso, ou eles avançariam para os limites de Weingarten e isso era inadmissível.


— Socorro, por favor, me ajude! — gritou uma voz feminina, vinda de algum lugar ao norte. Abismado, não reconheci aquela voz em lugar algum, então com meus coturnos bati-os em meu equino e o fiz correr na direção das casas, desviando de um enorme caminhão tombado no meio da pista e então encontrei uma casa com uma porta aberta, de onde vinham os gritos. — Socorro! — berrou a mulher que, eu não sabia reconhecer, não era da tropa expedicionária. Não haviam registros de nenhum desaparecimento em nossa tropa, então quem seria ela? Dificilmente seria uma moradora de Weingarten.


Desci de meu cavalo, avançando para dentro da casa com uma metralhadora em mãos, sendo seguido pelos cinco recrutas que deram a volta pela casa para bloquear todas as saídas. Deveria haver algum monstro ali dentro, de certeza. Tenso, enrijeci meu corpo e então avancei para dentro da casa, cheia de móveis revirados e com um enorme buraco bem na sala de estar, onde era possível ver o porão. Estranhei, pois o grito cessou de repente. Continuei calado, desconfiado, enquanto começava a subir as escadas. Foi então que mais um "socorro" foi gritado e, entrando num quarto, engoli em seco ao ver a enorme criatura que me aguardava. Deveria ter seus dois metros de altura, seu corpo era animalesco, porém haviam músculos grandes, uma boca enorme com um sorriso bizarro. A criatura me olhou com seus olhos esbugalhados e verdes, e então gritou:


— Socorro, por favor, me ajuda! — Sua voz era feminina, igual a de uma mulher, entretanto... eu não conseguia raciocinar. Fiquei boquiaberto com aquela coisa, recuei vários passos, saindo do quarto e me encontrando no corredor, ainda abismado com aquela monstruosidade. Como era possível aquilo? A sua voz era igual a um de nós, soava melodiosa, entristecedora e brutalmente lamuriosa. Quase chorei, pois era penoso um monstro como aquele replicar o grito de sua vítima, que estava próximo dele, totalmente aberta e cheia de marcas de mordidas. Aparentemente, era uma moradora de Weingarten, a julgar pelas vestes.


Ele avançou, pulando sobre mim e, a tempo, deixei minha pele densa e mal fui movido do lugar com o impacto. Pesado, sentia o piso antigo rachar abaixo de nós. Dei vários socos no focinho do monstro, a outra mão segurando seu pescoço fino para afastá-lo de meu corpo. Suas unhas destruíam minhas roupas, porém ignorei, visto que, com minha densidade atual, dificilmente eu seria cortado. Lancei-o para longe e, antes dele atacar mais uma vez, puxei-o pelo pé e então o joguei contra a parede do corredor, destruindo-a. Ele caiu direto no chão da sala de jantar, esmagando uma mesa de mogno e desacordando na hora. Pulei para o cômodo, rachando grande parte do solo e então desferindo mais socos no monstro, deixando-o desacordado. Pegando-o pelo pescoço, levei-o para fora da casa, onde fui recebido pelos recrutas que, assustados, ergueram suas armas. Levantei a minha mão, mandando cessarem o ataque.


— Não há necessidade, gente, já o peguei. — Comentei, arrastando o bicho e pondo-o no meio da rua. Retornei à casa, voltando com vários lençóis e cobrindo o monstro, enrolando-o e usando uma corda para arrastá-lo enquanto sentava em meu cavalo e voltávamos para casa.


***

Dispensando os recrutas, levei o monstro para o virologista dos laboratórios de Le Ange; Sebastian Moriarty, um homem esperto com poderes que eu ainda não fazia a mínima ideia de como funcionavam ou o que faziam, exatamente. Levando o monstro em minhas costas, recebi olhares de desagrado por parte da grande maioria, além de desconfiança. Levar um monstro para dentro das muralhas de Weingarten? Era suicídio, burrice ou arrogância, ou as três coisas. Dirigindo-me ao laboratório do senhor, abri a porta e puxei a corda, arrastando o monstro, que começava a despertar e gritava por socorro. Dei um chute na cabeça do monstro, fazendo-o dormir. Graças ao tamanho do bicho, provavelmente, aos olhos do virologista, pareceria que eu havia levado uma mulher muito alta enrolada em lençóis e amarrada. Foi então que desfiz os nós das cordas, mostrando a criatura.


— Como ouviu agora a pouco, ela consegue imitar os gritos das suas vítimas. Encontrei uma mulher morta, ela fugiu da cidade, e encontrei essa coisa feia imitando os últimos gritos de horror dela — apontei para o monstro. Olhei ao meu redor, vendo diversos itens que eu não fazia ideia do que eram feitos ou o que faziam. — Onde eu ponho ele? — perguntei.



criatura:
Valentin Lancaster
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