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WEINGARTEN, Reinhard

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Mensagem por Reinhard Weingarten Sex Jun 12, 2020 12:25 am


Reinhard Weingarten

BATISMO Reinhard Galliard Weingarten.
NASCIMENTO 30 de Janeiro.
ANOS 26 anos.
RESIDENTE Distrito real de Calipso.
DESCENDENTE Polonês.
MORAL Bom + Neutro.
FUNÇÃO Filho primogênito e herdeiro.  

INDIVIDUALIDADE


Neurocinese também conhecida como Manipulação Neural, consiste na individualidade capaz de proporcionar ao usuário habilidades de compreensão e controle dos nervos de todo o sistema nervoso em seres vivos. Seu ponto central é o domínio do cérebro para ter acesso ao encéfalo e cerebelo que realizarão as transmissões para os nervos através de ramificações distribuídas por todo o corpo. O contato que ele realiza com a vítima é através da observação sem necessidade que a mesma retribua contato visual.

  • Ambientação: Reinhard necessita compartilhar do mesmo ambiente da vítima e para conseguir focalizar seu poder até ela, precisa concentrar-se nela. Em caso de existir algum objeto/parede ou até ser humano que esteja a sua frente atrapalhando a sua observação, suas ondas cerebrais emanadas não serão capazes de chegar até o alvo. A vítima não necessita estabelecer contato visual com o rapaz.

  • Controle:  O rapaz não consegue realizar ataques ou manutenções em mais de um nervo ao mesmo tempo na mesma pessoa.

  • Limite: Somente é capaz de acessar o sistema nervoso de até 3 pessoas que satisfaçam as condições anteriores.


  1. Controles de neurônios próprios: Além de conseguir manipular as atividades neurais de outros seres vivos que possuem sistema nervoso, Reinhard é capaz de realizar alterações no seu próprio sem auxílio de medicamentos ou terapias.

  2. Controle de Neurônios Motores: Reinhard controla os nervos motores através do sistema nervoso central. Com este controle, é possível interromper o fluxo do neurônio no corpo ou enviá-lo em caso de não ter sido usado, por meios de sinais que são propagados pelas fibras musculares da vítima. Isso o faz poder ter acesso ao funcionamento dos músculos.

  3. Interneurônios: Desvia ou desfaz os estímulos de um neurônio para outro, interrompendo a intenção direcionada que o cérebro queria transmitir.

  4. Controle de Neurônios Sensoriais - Órgãos: Controla os estímulos a serem enviados ao organismo como o ritmo de funcionamento dos órgãos ou o seu desgaste.

  5. Controle de Neurônios Sensoriais - Emoções: Controla os estímulos que são devolvidos em formato de emoções, podendo removê-las ou apresentá-las involuntariamente.

  6. Controle de Neurônios Sensoriais - Sensações: É capaz de controlar o grau dos estímulos que proporcionam experiências emocional-sensorial ou somente sensoriais como a dor, o prazer e etc. Ao realizar o aumento da sensação, ocorre o reforço do fluxo de requisição ao neurônio que despertará a transmissão da mensagem para a ação.

  7. Criar neurônios: Reinhard é capaz de criar neurônios para que ao realizarem emissão de seus estímulos, ocorram propagação de descargas cerebrais em excesso sobrecarregando um corpo, causando contrações de múltiplos músculos.

  8. Resistência mental: O cérebro de Reinhard grande parte do tempo em função do controle consciente de alguns tipos de neurônios, o fez criar resistência a poderes que envolvam manipulação mental.

HISTÓRIA

"Reinhard, não estou escutando! Do começo, novamente!"

Klara jamais o escutaria, na distância que estavam dispostos. As paredes eram grossas e os detalhes de ouro junto de vasos com plantas colossais deixavam que a voz ao ser elevada jamais fosse capaz de atingir mais de um único cômodo. Com os olhos por cima do livro, uma brecha de sua visão encarava dois aparelhos auditivos deixados junto dos óculos de aro grosso e armação arredondada. Suas sobrancelhas arquearam, suportando o peso do livro entre os braços e a dor latente na sola do pé devido o longo período que se mantivera na mesma posição.

Os fios castanhos escorriam frente da face enquanto tornava a se concentrar na primeira página do livro. Os lábios secos eram umedecidos pela boca, que tomava ar para repetir as letras pela décima vez naquele dia. A voz dissonante branda, deixava-o rouco na medida em que procurava arredondar cada sílaba presente nas frases. Outros empregados da casa passavam por ele, com olhar de condolência a sua vulnerabilidade diante da janela. Do jardim, era possível avistar o chefe da família segurando um taco de beisebol. O mesmo apreciava a dedicação com qual o primogênito encarava suas ordens. A voz alta do garoto provocava-lhe uma vasta criatividade para o futuro.

Dentro do quarto abobado, não eram existentes objetos que provocasse inércia ou tampouco úteis para a constituição psíquica do menor. Pelas mesas equilibravam-se livros com nomes de Fiódor Dostoiévski, Franz Kafka e Albert Camus restaurados para preservar o que há mais de dois séculos haviam sido escritos. Livros eternizavam as palavras de quem viveu e era importante compreendê-las. Para ter mais consciência do futuro, havia necessidade constante de visitar o passado.

Mapas e outras coisas relacionadas a cartografia equiparavam-se na medida que observasse a extensão da cama, com o novo mundi estampado sob a parede adornada de anotações da letra arcaica do herdeiro. As órbitas dos olhos tinham uma longa viagem até a ampla janela que divisava o cômodo das árvores que ladeiam o prédio do palácio. Grande parte do tempo, o jovem dedicava-se ao que era-lhe instruído.

Tudo mudou durante as férias.

As férias eram constituídas em um período curto do qual Reinhard dedicava-se especialmente a sociabilidade. Sua reclusão admitia que partes de sua comunicação ficassem disléxicas e com isso, o pai apoiava a ideia de mantê-lo em um dormitório afastado da floresta, próximo das colinas. A viagem garantia que houvesse o máximo de segurança possível. O garoto mal vira os rostos dos guardas que o escoltava, pela altura deles a postura rígida para observar perifericamente sua posição.

O local detinha um verde vívido e a dignidade da arquitetura deixava-se levar junto com a essência tipicamente coloquial que regia os perfis que frequentavam o local. Apesar da distância com o restante do império, havia um número considerável de hóspedes no local e servia como um acampamento temporário.

Cada quarto que dividia um hóspede, dispunha de uma placa com um adjetivo na esperança de os visitantes levarem consigo uma característica que os deixassem tocados e um incentivo a mudanças. Na porta de Reinhard então, uma placa dourada escrita benevolência combinava com as demais do corredor.

O local aparentava não oferecer perigos e com isso, os guardas foram instruídos a retornarem ao palácio. Durante o dia, o frio cercava a região e nuvens atrapalhavam a vista de pessoas externas para descobrirem a moradia. O garoto sentia-se confortável embora houvesse sido o momento em que notara o grau de seu sentimento de solidão. Em vista de outros garotos, Reinhard era simplesmente nada, creditado por um sangue que possuía mais história do que si próprio.

Durante o anoitecer enquanto dormia, sua mente foi tomada por uma abstração maior: o ar estava mais leve e sentia seu corpo relaxar dentro do quarto escuro. O rosto estava experimentando a sensação do sono. Embora houvesse apaziguamento em sua ação, sua face também expunha outras expressões. Lembrava-se do pai e dele, um dia o qual foi preciso caminharem juntos.

Não recordava-se exatamente do motivo em que isso aconteceu, mas sentia o medo daquele tempo como se houvesse cometido um crime.

Weingarten sênior estava ao topo de um declive em meio a floresta portando uma espingarda na mão. A camiseta verde tremulava contra seu peito enquanto observava o mais novo caminhar ao seu encalço. Sua voz estava mais alta e direta, a forma coloquial de sua frase também demantinha certa objetividade. Discursava sobre a importância de manter uma boa postura e o que sua existência impactava aquele mundo. O assombro em todas as suas palavras fizeram o menino contemplar o horizonte ainda prematuro do amanhecer. Nas suas costas, escutara o último assombro.

Não poderia temer morrer. Uma hora, sua vez irá chegar e as pessoas farão de tudo para fazê-lo chegar a esse ponto final.

Ponto final e a hora iria chegar. Reinhard não imaginava que com 12 anos sofreria desse atentado.

Durante a noite, pouco antes de fechar os olhos, tinha a sensação de que existia alguém no mesmo quarto imerso na escuridão. Não havia som de respiração e sequer movimento, mas a impressão era de constante vigia. Quando abrira os olhos novamente, os glóbulos contemplarem os respingos da chuva noturna se instalarem nas folhas e posteriormente pingarem contra sua face. Cada gota desmanchava-se na altura de sua franja e escorria como lágrimas na margem de seu rosto. Sentia a parte ínfero da cabeça doer, virando-se para observar melhor o local onde estava.

Tratava-se de uma área arborizada ainda na região das colinas. As nuvens pairavam como grossas sombras brancas que dificultavam a visão a longa distância. Aos poucos, os sons retornaram para o menino que ao erguer os olhos para trás percebeu dois homens batendo a ponta de uma pá em região do solo jogando grande quantidade de terra para trás. Um buraco estava sendo aberto e ainda parecia ser o início dela. Quando o príncipe abriu os lábios, sentiu o gosto de sangue roçar a língua e percebeu que seu nariz doloria. Teria sido possível ter recebido um soco enquanto dormia e não ter notado?

As têmporas também estavam inchada se notara que passos próximos estavam convergindo para próximo. Quando o sujeito o encarou, portando o uniforme dos funcionários do acampamento, agarrou o colarinho do pijama do menino erguendo-o para próximo de sua altura encarando seus olhos contra os reflexos das luzes dos refletores do acampamento. A região em que estavam mesmo com todas estas características, parecia afastada o suficiente para abolir os gritos:

— Fique quieto. - O timbre da voz era rouca e agitava a barba grisalha que estendia-se até o início da camiseta branca que ficava como segunda pele do uniforme. As mãos apertaram o tecido do pijama com mais força e um bafo de cafeína e nicotina vaporizou próximo do nariz da criança. — Você não tem capacidade alguma de assumir o trono no futuro. Deixe isso com quem entende melhor das coisas. A respiração ofegante de Reinhard acelerou seu coração: sentia que dentro de si, uma onda elétrica perpassa por todos seus neurônios uma sobrecarga que terminava na região ocular.

Em sua mente muitas imagens do cenários passaram a se expandir cada qual trouxeram uma visão panorâmica e consciente do que estava acontecendo. Os pássaros também estavam empoados nas árvores e Rein sabia de sua existência. Devido a essa concentração, sua imaginação começou a passar por uma elongação: os tímpanos escutaram em tampouco tempo uma sinfônica cardíaca. O som do batimento dos corações dos pássaros, dos servos e posteriormente o do homem. A corrente que transitava dentro de seus cérebro pareceu compreender a origem destes sons, posteriormente as calando.

Com isso, a cena tornou-se uma tragédia.

Os pássaros aos poucos, quedaram dos céus tomando de encontrando a lama. As pernas para cima e as penas agitadas contrastavam que houve um colapso nervoso antes de falecerem. Um a um, houve uma sequência de cadáveres contra o ar. O homem ao encarar o fenômeno, revirou os olhos largando o menino para pressionar as mãos contra o próprio peito. Reinhard sentia raiva sobre como as coisas aconteciam e após o silêncio do sujeito, notara que não respirava mais. De joelhos, um sibilou contra o céu fazendo o garoto pressionar ambas as mãos contra a cabeça. A carga elétrica terminava de sibilar pela sua cabeça, trazendo um choro silencioso. Após seu grito, os cães de caça foram soltos para encontrá-lo. O caso foi apreciado pelo imperador tempos mais tarde.

Porque em vista dos outros, Reinhard não era nada. Não emanava luz própria.

"Estanho a mim mesmo e a este mundo, armado somente com um pensamento que se nega quando afirma, que condição é esta em que só posso ter paz deixando de saber e de viver, em que o pensamento da conquista se choca com os muros que desafiam seus assaltos. Querer é suscitar paradoxos. Tudo está arrumado para que nasça uma paz envenenada que a displicência, o sono do coração ou as renúncias mortais proporcionam” p.34"


INFORMAÇÕES


FOR 07
COT 10
DEX 10
AGI 05
INT 10
WLL 08
PER 10
CAR 00

Fama Famoso I neutro.
VITALIDADE = 200
PONTOS DE XP 700

  1. Leitura Corporal. Nível Experiente.
  2. Psicologia. Nível Calouro.
  3. Furtividade. Nível Calouro.
  4. Resistência à tortura. Nível Calouro.



Reinhard Weingarten
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09/06/2020

Reinhard Weingarten

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