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Mensagem por Feyre Galliard Ter Jun 04, 2019 5:29 am

MY UNCLE IS A PERVERT
A passagem a seguir é FECHADA AOS ENVOLVIDOS. Os envolvidos são Amren e Alistair Renard. Em prostíbulo em El Diablo, por volta das 21 horas. O conteúdo que o texto aborda é SOMENTE PARA MAIORES.

Feyre Galliard
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35

04/04/2019

Feyre Galliard

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Mensagem por Alistair Renard Qua Jun 05, 2019 9:49 pm




Andando pelas ruas de El Diablo, acenava para as pessoas que já me reconheciam e me encaminhava para o meu local de trabalho. Como pirata, espião e prostituto, possuía uma vida agitada e bastante movimentada, mas isso também significava que nunca faltava comida em casa, roupas para vestir e um teto para morar. Claro, às vezes confesso que eu sentia falta dos meus tempos em Calipso. Faziam-se cinco anos desde a minha expulsão do distrito dourado, eu ainda não havia conseguido provar a minha inocência e, mesmo que isso estivesse me remoendo por dentro, eu ainda conseguia pensar de forma racional e chegar à conclusão de que eu era inocente. Mas como se dizer todos os dias que você era inocente quando sua casa era um quarto barato de quinta categoria e você precisava roubar e se vender para ter o que comer?

Não me orgulhava daquela vida, mas pelo menos eu havia tido uma coisa maravilhosa fruto de todo aquele sofrimento: meus filhos. Eu havia cruzado continentes e oceanos para tê-los, eu havia sonhado com eles e os amava mais que tudo. Infelizmente, eu precisava mantê-los comigo o tempo inteiro e, quando saía de casa, tinha de deixa-los trancado no meu quarto. Claro, uma vez ou duas ouvi a dona da pensão reclamar sobre barulhos estranhos, mas infelizmente aquele era o único modo de deixa-los protegidos. Ninguém poderia saber da existência deles, pois não podia confiar em ninguém de El Diablo ou distrito algum. Afinal, estava vivendo nessa mediocridade por culpa dele.

Eu precisava trabalhar essa noite e, pegando uma caixa de madeira e pondo bastante carne bovina, suína e numa outra pondo peixes, suspirei e observei-os comerem tranquilamente. Dei alguns passos para trás, já fechando os botões de minha camiseta, quando senti suas cabeças se enroscando em minhas pernas. Eles grunhiram, lamentosos e com seus olhos exprimindo o desejo para que eu ficasse. Agachando-me, acariciei suas cabeças e então sorri, um pouco tristonho.

— Comam, não precisam ficarem agitados. Sei que não gostam de ficar sozinhos, mas eu prometo que irei voltar logo. — Os acalentei, enquanto me punha de pé e fechava a porta com cuidado, pondo todas as trancas e então saindo dali o quanto antes.

***

Eu precisava arranjar um jeito de fazê-los ficarem seguros, de preferência em Vlitra. Eu só precisava arranjar dinheiro suficiente para comprar terras e então construir um santuário fechado e amplo, onde eles ficariam a salvo. Por causa disso me privava de gastos excessivo e comia de graça no prostíbulo onde eu agora trabalhava, arranjando esse terceiro emprego como forma de ter ainda mais condições de sustentar o apetite voraz de meus dragões. Eles eram crianças em fase de crescimento, afinal de contas.

Cheguei ao meu destino e li a placa vermelha com fonte rebuscada e chamativa, entrando no prostíbulo sem a menor cerimônia e sendo recepcionado por alguns seguranças, retirando meu casaco grosso de pele de lobo e então me dirigindo ao bar. Precisava de uma boa dose de vodca antes de começar a trabalhar. Fui agraciado com o bem-humorado Greg, que me estendeu um copo já cheio e apontou com o queixo para uma mesa redonda.

— Ei, sabe quem é aquela? — perguntou retoricamente o alto rapaz, enquanto servia algumas doses. A música tocada pelos instrumentos num palco servia para nos entreter, assim como os mastros metálicos onde rapazes e moças dançavam sensualmente e com pouca roupa. Graças aos deuses eu não precisava fazer aquilo para sobreviver – ou estaria despedido –, precisando somente ficar ziguezagueando pelo clube até alguém se interessar.

Vendo que eu não fazia a mínima ideia de quem era a mulher, apesar dela ser levemente familiar, ele maneou negativamente a cabeça. Virei meu copo, estendendo-o para o rapaz, que o guardou.

— É uma Renard, cara! — assim que ele falou aquilo, arregalei os olhos. Boquiaberto, sorri comovido e então levei a mão aos lábios, quentes devido ao álcool, enquanto sentia a garganta rouca. Amren?

Nada falei, fui a passos largos e apressados na direção da moça, esbarrando em algumas pessoas e afastando-as, até que me vi bem ali. Era ela. Pasmo, fui notado e devo ter ficado cerca de uns trinta segundos sem falar ou fazer nada, até que pisquei fortemente os olhos voltando à realidade.

— Amren? É você? — perguntei, um pouco tenso e com minha voz um pouco embarga.

Ela parecia maior, mais velha e mais adulta. Quantos anos ela deveria ter agora? É quase como se toda a minha vida em Calipso tivesse sido apagada da minha mente, apenas ecos de um sonho distante.





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Alistair Renard
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39

14/04/2019

Alistair Renard

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