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[missão - thomas] o contratante (difícil, narrada)

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Mensagem por Asura Qui maio 30, 2019 8:33 pm

rodada 1/4


O tempo frio predominava aquela noite, com nuvens cobrindo os céus noturnos e ocultando o brilho da lua cheia, apesar de sua energia fascinante. Naquela noite, cuja ventania uivante trazia sussurros de todos os mortos pelas mãos habilidosas de Thomas, eis que uma notícia se espalha como um vírus pelas ruas de El Diablo, atraindo a atenção do moreno. Um grupo composto por quatro irmãos mafiosos, conhecidos como Os Frey, acaba por conquistar uma máfia rival e agora possuía controle sobre uma parte significativa do distrito, sendo estes homens bem mais perigosos e violentos que os anteriores, agindo como bárbaros e recorrendo a estupros e assassinatos violentos caso qualquer um os desafiasse.

É então que uma carta lhe é entregue enquanto o príncipe caminhava pelas ruas. Era um rapaz na casa dos quatorze ou quinze anos, basicamente empurrando para o peito do mercenário a carta e partindo correndo, sem dar qualquer tipo de resposta. Tendo uma vida conturbada como um assassino pago, Thomas sabia dos perigos que a profissão escolhida lhe trazia, assim como todos os cuidados deveriam ser tomados. Havia um endereço e um pedido singelo e simples: “por favor, venha a este endereço exatamente às sete horas da noite, em ponto, seja pontual e não me decepcione, pois quero que tudo isso seja discreto e bem feito. Conto com a sua presença.”

INFORMAÇÕES

• Você tem sete dias para postar.

• A criança lhe entregou a carta e saiu correndo, não adianta segui-la pois ela se tornará invisível caso a persiga.

• Um contratante misterioso decidiu contratar os seus serviços, exigindo que comparecesse a uma casa aparentemente vazia por fora, com trepadeiras, vinhas e pés de roseira se enroscando em seus portões entreabertos. Você notará que não há luz alguma ligada e todas as janelas estão fechadas.

• Sentirá alguém lhe vigiando assim que chegar à varanda.

• Procurará quem lhe vigia dos arbustos em volta da casa ou irá entrar na mesma de uma vez? Foto para melhor ambientação da casa: FOTO

• Caso procure a presença que lhe rodeia, irá para os arbustos e se afastará da casa, não entrando no horário previsto.

• Caso decida entrar na casa, apenas cite que abriu a porta e viu escuridão lá dentro, móveis velhos e afins, mas não coloque em momento algum que entrou na mesma.

• Ponha a sua ficha em spoiler depois do texto.

• Boa sorte.





Última edição por Asura em Dom Jun 09, 2019 4:00 pm, editado 2 vez(es)
Asura
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25/03/2019

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Mensagem por Thomas L. Souteyrand Sáb Jun 01, 2019 3:57 pm



Missão


Não tinha tanto problema com o tempo como a maioria das pessoas, sendo mais prático não gostando tanto do calor porque facilitava e muito o suor com as roupas que tampavam a pele, em contraparte o frio prolongava o tempo até que isso ocorra dependendo mais do meu esforço. Gostava realmente de um frio durante a noite, evitava mais que crianças brincassem nas ruas, não muito, mas ficavam menos empilhadas para brincar correndo. El Diablo parecia intoxicada com a notícia de uma máfia sendo tomada e agora um grupo tinha controle de uma parte significativa do distrito.

Com certeza teria problemas no local em breve, só bastava esperar o pedido. Não devia demorar, as pessoas já comentavam sobre os costumes desses Frey, se forem tão bons assim, em menos de uma semana já estaria ali novamente atrás deles. Não sei se me distraí, ou os poderes do outro foram mais sorrateiros aparecendo praticamente do nada e me empurrando uma carta. Tentei chamar o pirralho, mas só a minha mísera tentativa e o mesmo desapareceu literalmente. Revirei os olhos, não ia caçar um invisível pelas ruas de noite assim, poderia ser uma brincadeira idiota, então tratei de ler o bendito papel.

Realmente não era uma brincadeira idiota, talvez devesse ter tentado ir atrás. Porém, tempo perdido e o tempo passando, segui para o tal endereço imaginando quem queria a minha presença. Já me sentia feito de trouxa sem qualquer indicação de veracidade, ou pessoa de verdade, poderia ser algum adversário dos serviços e estava indo direto para a armadilha dele. Não fazia mal encarar de frente seja quem fosse. O demônio muito animado O chester indo para a casa de família na noite da ceia sem pensar muito.  

Não podia reclamar de discrição, então não era bem algo estranho, mas a casa realmente não era a mais convidativa, ou aparentemente estruturada. Seus portões entreabertos com vegetação ao redor, sem luz vista de fora e as janelas fechadas, realmente estava fugindo UM POUQUINHO do caminho de reunião isolada sem chamar atenção. A casa realmente não estava nos seus melhores dias, a hora quase no limite quando cheguei na varanda. A clara sensação de ser observado, ou melhor, urubuservado por alguém que dado o fato de a carta ser tão específica talvez fosse uma segurança que eu chegasse realmente na hora.

Meu corpo dizia que era uma armadilha e a escolha entre seguir minha segurança, ou cumprir aquela carta me deixava crer que mesmo tendo consciência do que fazia, não tinha ideia do problema que ia me meter. Poderia me punir mais tarde se saísse dali vivo, os contratos não costumam vir daquele modo aleatório, ainda mais pra mim, porém a fofoca recente me deixava receoso se isso era um indicativo de mudanças. Não me surpreendendo ao abrir a porta com a escuridão, e aparentemente alguns moveis velhos provavelmente de uma casa abandonada.

valeu @ carol!

Thomas L. Souteyrand
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27/04/2019

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Thomas L. Souteyrand

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Mensagem por Asura Sáb Jun 01, 2019 8:08 pm

rodada 2/4


O vento noturno trazia uma brisa suave, os arbustos verdes que consumia o esqueleto daquela residência se amontoavam por todas as partes e, dentro daquela mansão, existia nada mais nada menos que a escuridão. Móveis velhos se espalhavam pelos recintos, uma escada ampla e quebrada impedia de qualquer um subir para o primeiro andar – pelo menos do modo comum. Parecia não haver ninguém ali, até que um som fez Thomas ter a sua atenção roubada, vindo de dentro da casa. Era um clique baixo como o som ritmado de um pêndulo e, abrindo a porta, o ranger do solo fez com que o Weingarten olhasse para baixo.

Ele havia pisado numa armadilha.

O clarão veio dos fundos da casa, as chamas alaranjadas vinham violentamente na direção de Thomas enquanto pedaços de madeira e estilhaços de vidros eram atirados em todas as direções, fazendo o príncipe ser atirado com violência para trás, tendo sua queda um pouco menos agressiva devido ao excesso de grama espalhada pelo solo em volta da mansão. O peito do moreno se encontrava muito pesado, pedacinhos de madeira e vidro estavam cravados na epiderme do rapaz e ele podia jurar que uma ou duas costelas havia se deslocado. Manco, porém ainda vivo e consciente, o Weingarten viu duas figuras saírem dos arbustos do lado da casa onde ele deveria ter ido inicialmente.

— Olha só, Brady, é ele quem o chefe quer? — perguntou o primeiro homem, de fios ruivos compridos e amarrados num coque, suas mãos se transformando em afiadíssimas lâminas enquanto ele se aproximava lentamente, com passos calmos, como um gato brincando com o rato após mata-lo.

— É ele sim, Connor, o chefe quer vingança. — Comentou o outro homem, careca e com os olhos sendo iluminados por uma luz brilhante e azulada.

O homem careca avançou, lançando seus raios azuis através de seus olhos na direção de Thomas, enquanto o ruivo corria e saltava com o braço esquerdo buscando ferir o príncipe. Quem eram aqueles dois e quem era o chefe daqueles dois? Brady comentou algo sobre vingança, então o contratante deles provavelmente deveria ser alguém cujo caminho se cruzara com o do mercenário de sangue nobre, num passado distante ou até mesmo recente. Quem poderia ser ele?

INFORMAÇÕES

• Você tem 7 dias para postar.

• Você foi atingido de leve pela explosão, mas nada grave. Você está mancando e uma ou duas costelas foram deslocadas no processo. Há pequeninos pedaços de vidro e madeira cravados no peito e braços do personagem, mas nada urgente.

• Não usarei dados, então você poderá lutar e matar os dois homens, ou apenas feri-los e deixa-los vivos para obter respostas.

• O seu personagem é poderoso, porém ele está ferido e enfrentando duas pessoas, então se atente à realidade.

• Boa sorte.





Última edição por Asura em Dom Jun 09, 2019 4:00 pm, editado 1 vez(es)
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25/03/2019

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Mensagem por Thomas L. Souteyrand Sáb Jun 01, 2019 11:56 pm



Missão



“Ops” foi a única coisa que consegui pensar antes de toda a merda acontecer, uma atrás da outra sem tempo de processar tudo. Pisei em algo que fez barulho, chamas e pedaços de vidro e madeira vieram na minha direção. Voei igual um passarinho numa versão violenta aprendendo a voar e não conseguindo, caindo com força no chão como consequência e sentindo algo no meu peito fora do lugar. Parecia maior do que antes e também mais dolorido, ou quebrou, ou deslocou algo com certeza. Contudo as sensações dos invasores era mais incomoda talvez pela quantidade deles presentes em meu corpo, não sabia quantos estilhaços perfuravam minha pele.

Virando meu corpo para o lado conseguindo respirar melhor talvez sem o peso no peito da outra posição. Não podia ter uma coisa boa por si só, vendo duas coisas ficando maiores do montinho dos arbustos perto da casa. Realmente havia sido aquela armadilha descarada que eu poderia ter perdido esse ataque maravilhoso se verificasse a casa antes. Me levantando percebendo uma das minhas pernas precisava de uma atenção especial mais tarde. Para um dano inicial estava bem quebrado realmente, acho que estava faltando um equilíbrio na outra parte depois dessa.

Semicerrei os olhos escutando falarem de mim, alguém me querendo e um cabeludo querendo me cortar. Dados os efeitos recentes, não tinha conseguido absorver o impacto tão bem para me curar direito, o que significava que depender das minhas capacidades físicas estava longe de ser confiável. O outro confirmando que eu era requisitado para uma vingança, mas não sendo realmente uma surpresa depois do ataque da armadilha, isso praticamente se tornara o mínimo da razão do ocorrido. O segundo deixando raios azuis dos seus olhos na minha direção me deixando a ideia que eu era o alvo.

Virando o rosto semicerrando os olhos e confirmando: - Eu estou achando que vocês querem me machucar. Tem que tomar cuidado com esses olhos. - Concordei com a cabeça tentando criar um desvio para aqueles raios com os meus braços, usando o esquerdo para desviar para cima e o direito recebendo os raios debaixo e redirecionando para cima na direção do Senhor Braços Afiados. Um deles me atirava raios e o outro estava no ar caindo na minha direção. Parecia uma excelente ideia, conseguindo sorrir torcendo para ter o melhor sucesso, engolindo em seco acompanhando o sucesso parcial do meu plano.

Recapitulando os últimos eventos procurando alguma pista perdida de possível utilidade, tendo uma explosão pra me atingir com pequenas coisas, a armadilha perfeita confiando que eu chegasse na hora certa. Seguindo mais para frente, dois homens queriam a mim para uma vingança de um terceiro homem, considerando haver mais deles para ser justa o possível descarte desses dois a me encarar. Brady o possuidor de raios oculares e Connor o detentor de braços afiados voando na minha direção, mas recebendo a carga de seu aliado desviada por mim que o jogara para longe.

Claro que não o matara, mas com certeza teria um tempo para lidar com eles separados de forma menos problemática. Sem me mover tanto, bati as mãos na frente do meu corpo emitindo uma onda de choque concentrando nos ligamentos dos membros de Brady, era um ataque de esforço mínimo da minha parte. Sem tempo para poder cuidar de mim, não era de tanta urgência e conhecendo meus limites, poderia lidar com aqueles dois sem maiores problemas. Ainda com a distância, aguardei o outro voltar, Brady caiu no chão tentando usar os raios, mas seus membros não mais úteis atrapalham sua mira, deixando seu alvo no ar como se desenhasse nas nuvens.

Abri minha boca emitindo uma fraca vibração usando para localizar tudo ao redor, acompanhando os feitos de Connor até chegar em mim. Controlando minha respiração, ouvindo o impacto no chão, seu corpo se levantando e se apressando enquanto assistia seu aliado caindo. “Acho que alguém ficou com raiva. Não tenho certeza.” Ele era rápido e eu não podia me comparar a algo que ele podia fazer naquele estado, só me restando esperar que viesse para mim e pelas habilidades físicas que eu vi momentos antes não devia demorar. A ecolocalização me permitia acompanhar fisicamente suas ações e como uma isca do meu próprio plano, ele me via como uma presa esperando pelo abate.

A velocidade dele aumentou, começando uma corrida e então um salto, senti o frio na barriga de que a espera enfim acabara. Brady não tinha dúvidas de quem eu era, confiava que ele seria mais útil, mudando a vibração que eu emitia para uma vibração psíquica querendo prever um pouco suas ações, indo além de o acompanhar me atacando. Um ataque sem o seu amigo para usar os raios, eu deveria estar desarmado para o atingir. Ele não tinha ideia dos meus poderes, então para ele eu só conseguia “desviar” ataques de longa distância, logo, com aquelas perfurações me impedindo de melhores movimentos de combate.

Consegui ver aquele objeto voador já esperado e endereçado para mim, com seus braços afiados e brilhantes em linha reta para meu pescoço. Esperando o momento certo, ele se aproximou mais um pouco e estava sem qualquer oportunidade para repetir o movimento de antes de redirecionar o ataque. Não repetindo o movimento de antes com as mãos, e com a distância dele menor que antes, apontando a mão para cima e dei um peteleco no ar na sua direção. Com uma concentração de poder maior, me deixando com menos visão dos efeitos do meu movimento e só escutando o duplo impacto pela detecção.

Suspirei com o “silêncio” daqueles dois no chão, me permiti respirar mais livremente sem aquela sensação de suspense do combate. Tentando usar as vibrações em meu corpo expulsando aqueles pedaços de materiais diversos e me curando antes de tentar uma tortura em Brady sobre o chefe deles. Não sabia se seria fácil tirar informações deles, mas em uma simulação de defesa, precisaria desviar dos olhos dele mais depressa do que conseguia se deixasse meu corpo perfurado daquele modo.  

valeu @ carol!

Thomas L. Souteyrand
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Mensagem por Asura Qui Jun 13, 2019 10:51 pm

rodada 3/4


Em uma luta ferrenha contra os seus dois oponentes, mesmo fraco Thomas demonstrou um controle absoluto sobre os seus poderes. Utilizando-os com sapiência e retidão, o Weingarten dava cada passo de forma certa, cada golpe e desvio sendo perfeitamente calculado. Realmente, o rapaz havia aprendido muito bem com sua progenitora. Vencendo com certa facilidade, o moreno rapidamente domou os seus dois inimigos.

Brady, aparentemente adormecido, mantinha seus olhos fechados, enquanto seu parceiro permanecia da mesma forma. Aproximando-se dos dois, Thomas mal se deu conta, mas Connor não estava exatamente adormecido. Abrindo os olhos repentinamente, o rapaz apoiou as mãos no solo gramíneo e, erguendo a perna esquerda, a mesma tornou-se subitamente afiada como uma lâmina, e então um corte fora feito no abdômen do Weingarten, do lado direito, ocasionando num ferimento aberto e que constantemente sangrava. Era preciso lidar com aquilo antes que piorasse. Dando um salto, o rapaz ficara de pé e então tentou despertar Brady, mas ao ver que ele permanecia dormindo, o homem de longos fios correu, suas pernas semelhantes a espadas cortando o chão e dando impulso para que ele corresse para bem longe do príncipe guerreiro.

Brady piscou os olhos, começando a despertar, ainda tonto e gemendo de dor. Era preciso que o moreno desse logo um jeito de interrogar o outro e atentar-se à seu corte, ou tudo voaria pelos ares e o rastro que ele tinha se apagaria.

INFORMAÇÕES

• Você tem 7 dias para postar.

• Seu corte foi graças a sua narração. Ela foi boa, mas seu personagem foi praticamente impossível, vencendo dois homens sozinho e ferido – durante a luta não me recordo de ver nenhuma citação aos seus cortes, nem a dor na sua perna, que você mesmo comentou no começo do texto. Basicamente, Thomas foi invencível e isso foi um decréscimo à sua narração, que teve uma luta até que bem coreografada.

• Sua perícia em percepção lhe ajudou bastante com o combate, mas a falta da perícia em combate corpo a corpo fez com que sua luta fosse um pouco artificial, vide a falta de veracidade – afinal, como vencer dois homens sem conhecimento algum em nenhuma arte marcial?

• Connor, o ruivo de longos fios cujo poder envolvia transformar braços – e pernas – em afiadas lâminas fugiu.

• Brady está começando a acordar. Pode mata-lo ou interroga-lo. Pode tentar perseguir Connor também, porém lembre-se que você está ferido e sangrando.

• Independentemente das suas escolhas, você irá ficar cada vez mais fraco a não ser que pare o sangramento.

• Caso pressione, Brady poderá lhe entregar um endereço que fica em El Diablo. Caso persiga Connor, vai chegar ao mesmo endereço. A diferença é que perseguir o ruivo vai ser a opção mais rápida, porém mais arriscada, vide a sua hemorragia.

• Boa sorte.



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Mensagem por Thomas L. Souteyrand Qui Jun 20, 2019 2:26 pm



Missão



Não contava que pudessem se recuperar tão bem de ataques daquele modo, mas não deixando que isso me fizesse perder o foco da situação em que me meti. O esqueleto da armadilha e que eu deveria ser capturado me deixava em dúvida se pretendiam mesmo me matar ali, ou não. O interesse de retaliação era confuso em águas misteriosas de chefes misteriosos que eu sequer recordava ter qualquer relação.

Connor me surpreendera com um corte extra no meu peito, me lembrando do garoto na rua correndo podendo ter feito o mesmo, ou pior se tivesse aquela mínima maestria de um ataque inesperado. O recuo do corpo foi a intenção mais rápida que consegui realizar, me sentindo mais ridículo que antes imaginando a cena vista em terceira pessoa e em como estava falhando miseravelmente como mercenário. Me questionando se era previsível o erro, como algum tipo de reflexo fadado àquela reação retardada, ou se estava com algum tipo de lapso momentâneo com referência aos meus reflexos.

Caindo sentado tentando tampar a ferida aberta transbordando sangue, com a minha preocupação maior em acompanhar o meu atacante fugindo. O impulso de levantar para ir atrás me fez sentir uma maior quantidade de dor do que já sentia, logo a urgência de cuidar das feridas era prioridade antes da minha vontade de vingança pessoal. Acelerando as vibrações do meu corpo querendo expulsar os pedaços de vidro e madeira presos em mim, não pensava nisso como uma real urgência, mas se pretendia cuidar do meu corpo, tinha de fazer a forma mais completa.

A intenção de expulsar corpos estranhos do meu corpo, deixando as perfurações abertas como o corte em meu abdómen, facilitando de certo o uso da transformação do meu corpo com as vibrações. Agilizando a cicatrização das feridas das perfurações menores como a s da explosão de antes com a casa, e principalmente em fechar o corte aberto da minha barriga. A quantidade de sangue foi diminuindo e a sensação de dor consequentemente ficando menor, a respiração já incomodando menos com o fluxo de movimentação do peito não acelerando o nível de sangue.

Como uma câimbra, me empurrando com a barriga para frente e respirando com cautela, com um braço atrás do corpo servindo de apoio enquanto me recuperava. Meu corpo com a intenção certa fazia tudo sozinho agindo como um reflexo completo sem os mínimos detalhes, como se fosse uma ordem completa involuntária que ele reconhecia antes mesmo de eu aprender a usar. Deixando com que meu corpo funcionasse de acordo com a vibração maior sobre com a cura e cicatrização das feridas, podendo enfim me levantar e cuidar do único que consegui realmente incapacitar de certo modo.

Usando de algumas emoções ao invés de provocar coisas reais como cortes, ou expor seu corpo a uma vibração que o mesmo naquele estado não aguente. O mesmo estava longe de despertando, percebi seu sono se afastando enquanto me curava, então a sensação de dores provocadas no mesmo não deveria causar danos suficientes para o fazer voltar o estado de desacordado anterior. Sem muito tempo para acompanhar os efeitos no mesmo, ou danos físicos, as intenções intensificando o que ele sentia e sem esperar muito já o ouvia pedir para parar que falaria qualquer coisa.

Semicerrei os olhos o acompanhando com cautela, aqueles olhos ainda poderiam ser ativados e mesmo com esse pensamento me mantive intangível preparado para uma última tentativa dele em me matar. Não fugindo de ficar em seu campo de visão com sangue na roupa e as perfurações feitas apenas mostrando meu corpo fechado como antes do dano que ele e seu amigo me causaram. Ele tinha algo para falar e falar qualquer coisa era algo difícil de se dizer, pois em meio a uma tortura poderia ser simplesmente uma mentira, porém a oportunidade era o que queria que ele usasse.

Ficando atento para ouvir e talvez perceber alguma ligação com o que ele informasse, talvez o endereço fizesse algum sentido. Mas foi como antes durante o corte da perna de lâmina de Connor, vi a cena em terceira pessoa me sentindo fora do corpo tamanha era a estranheza do momento. O endereço era em El Diablo, mas não significava nada para mim, então contava apenas com o que encontrasse lá. Precisava estar preparado para outra investida como a casa, lembrando de Connor ainda vivo e por isso seguiria até lá logo que desse um jeito definitivo em Brady.

valeu @ carol!

Thomas L. Souteyrand
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27/04/2019

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Thomas L. Souteyrand

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