GALLIARD, Eowyn

BATISMO Eowyn Adele Galliard
NASCIMENTO 01 de Fevereiro
ANOS Vinte e três anos
RESIDENTE Calipso
DESCENDENTE N/A
MORAL Neutro & Bom
FUNÇÃO Soldado - 1º Pelotão da Guarda Real 



Manipulação de Água Divina confere à Eowyn a capacidade de manipular e modelar água sagrada, que é altamente eficaz contra o sobrenatural, como demônios ou criaturas assombradas por malefícios. Não se sabe o que liga Eowyn e o divino devido a falta de memória da mesma, entretanto, seus poderes sagrados são invocados através do nome de Deus.

• As limitações. I. Eowyn não consegue gerar o elemento, portanto, é necessário um corpo de água pré-existente para que ela consiga manipulá-lo.
  
  
• As limitações. II. Uma vez que não consegue gerar água, Eowyn precisa consagrar um corpo de água previamente para que ele tenha propriedades divinas. A consagração é feita através de oração e pedidos à Deus.
  
  
• As limitações. II. O controle sobre sua habilidade decorre de sua concentração e energia, logo, uma vez que esteja desconcentrada, cansada ou passando por grande estresse, mais inconstante se torna sua individualidade.
  

1. Hidrocinese: Capacidade de manipular e modelar água comum.
   
   
2. Criocinese: Capacidade de reduzir a energia cinética das moléculas de água (divina ou não) ao aproximá-las umas das outras e, assim, controlar água em seu estado sólido.
   
   
3. Fervilhar: Capacidade de aumentar a energia cinética das moléculas de água (divina ou não) fazendo com que a temperatura suba, podendo atingir o ponto de evaporação e possibilitando o controle de água em sua forma gasosa, ou simplesmente esquentá-la.
   
   
4. Adaptação Térmica: Resultando de sua capacidade de aumentar ou diminuir a temperatura de moléculas de água, o físico de Eowyn se adaptou para sobreviver à temperaturas muito altas ou muito baixas sem nenhuma alteração interna ou externa. Essa adaptação, entretanto, se aplica apenas à presença de moléculas de água no objeto/ambiente.
    
   
5. Adaptação Aquática: Eowyn é capaz de sobreviver e se adaptar a ambientes subaquáticos, possibilitando Eowyn respirar, suportar altas pressões e temperaturas extremas sob a água. Seus cinco sentidos são menos afetados do que os de uma pessoa comum e sua agilidade e destreza corporal permanecem intactas.
   
   
6. Pressão: Habilidade de gerar ou aumentar a pressão das moléculas de água em qualquer estado que se encontre, possibilitando aumento de força e velocidade de deslocamento do elemento.
   
   
7. Absorção: Consiste na habilidade de absorver a água em todas as suas formas de qualquer lugar, seja da atmosfera, corpos d'água ou criaturas vivas, removendo-a da fonte para manipulá-la e causando desidratação em alvos vivos.  
   
   
8. Regeneração: Podendo curar a si próprio ou outrem, Eowyn utiliza água consagrada para reparar ou regenerar células e tecidos corporais danificados e, desta forma, fechar ferimentos físicos.
   
   
9. Construto de Gelo - Lâmina: Derivado da criocinese, é a capacidade de moldar gelo na forma especifica de uma lâmina. Os objetos seguem o mesmo padrão; todos possuem um punho simples, liso e sem detalhes, seguido por uma guarda-de-mão e, por fim, uma lâmina com gumes em ambos os lados. Entretanto, Eowyn consegue determinar o tamanho da lâmina, podendo fazê-la tão grande quanto uma espada, ou, tão pequena quanto um punhal. O construto é maleável nas mãos de Eowyn, embora a lâmina seja tão afiada quanto uma de metal. Caso o gelo tenha partido de água consagrada, a lâmina terá efeito contra o sobrenatural.  
   

Eowyn não poderia dizer qualquer acontecimento importante sobre o início de sua vida, afinal, a mesma não sabe de muito. Na verdade, não sabe de nada. Quando tenta se recordar dos seus primeiros anos, a única coisa que vem em sua mente é a escuridão que o lapso de memória traz consigo, acompanhado de poucas palavras que nunca pareciam o suficiente. Eowyn. Água Divina. Deus.

Sabia, portanto, que se chamava Eowyn. Que assim como tantas outras pessoas, possuía uma habilidade, e a sua lhe fornecia a capacidade de controlar água sagrada. Entretanto, como não conseguia simplesmente gerar, era necessário pedir à alguém, e era à Deus a quem recorria. E, por anos, esses foram os únicos conhecimentos que possuía, afinal, em El Diablo ninguém se importa com a instrução uma criança, principalmente de uma criança sem passado.

Embora não se lembrasse do início de sua vida, o início de suas memórias eram de El Diablo. Pobre, sujo e violento; não havia palavras melhores para descrever as ruas daquele lugar. Eowyn passava a maior parte do tempo escondida em um bordel, junto de várias outras crianças, filhos das mulheres que ali vendiam o corpo. Nenhuma delas sabiam quem era a mãe de Eowyn, mas todas a tratavam como se ela fosse sua própria filha. Elas a amavam de um jeito tortuoso, com muitas ofensas e agressões, ao mesmo tempo em que lhe proviam comida, um lugar para dormir e um pouco de afeição. Mas, como de praxe, aquilo não parecia o suficiente.

Eowyn rezava, todos os dias, para que Deus a lhe desse algo que fosse o suficiente, algo que lhe deixasse satisfeita. Ela sequer sabia o que Deus significava, mas, se ele lhe concedia habilidades, poderia conceder uma vida melhor também. E, de fato, concedeu. Tinha cerca de oito anos quando uma operação militar ocorreu no bordel no qual se escondia. Nunca se apegou aos motivos que levaram aqueles homens lá, mas, sim ao fato de que um deles a viu. Um deles a quis. Por um motivo que o General Galliard carregou com ele para além da morte, ele adotou Eowyn.

Ele a levou para Le Ange, e fez daquele lugar a casa dela. A apresentou para o reino de Weingarten como sua filha, embora nunca escondesse sua origem. Providenciou dezenas de instrutores para que os conhecimentos de Eowyn fossem tão refinados quanto o de qualquer outra criança nobre. E, claro, a esculpiu para que fosse uma arma; o negócio da família. Quando iniciou seus estudos na Academia Le Ange, era tão letal quanto boa parte de alunos formandos. E, quando se formou, foi com honras.

Por um tempo, Eowyn achou que tudo aquilo tinha sido obra de Deus. Mas, eventualmente, o sentimento de não ser o suficiente a tomou; mais do que isso, a sensação crescente de que estava tudo errado e de que ela não deveria estar ali, somado com o seu desprezo pela violência a fazia questionar se ter sido adotada tinha sido algo bom. Nesses momentos, se recordava das pessoas com quem se importava, pelas quais não se importava em se transformar em uma arma.

Por essas pessoas, o sentimento ruim não cedia, mas recuava.



FOR 07
COT 08
DEX 08
AGI 08
INT 07
WLL 08
PER 07
CAR 07

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1. armas brancas (espada). mestre