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Mensagem por Animal Sáb maio 04, 2019 10:52 pm

Swimming


Garotas, por anos tendo uma fama de frágeis e sensíveis, vivendo sob um machismo enrustido. Você sabe muito bem disso. Ainda mais fazendo parte de uma das famílias de maior destaque dentro de Calipso. Talvez, bem talvez, as pessoas acabem perdendo a credibilidade em você, e, como capitã da guarda civil isso não é nada bom. Com isso em mente você decide se provar como líder que é, fazendo jus ao nome. Você sai em uma noite fria e de leve garoa, precisa ir ao rio de El Diablo, piratas estão embarcados naquela região, a madrugada oculta a mercadoria contrabandeada que chega por aquelas bandas.

Envolta em uma capa que oculta sua identidade, você caminha por entre as ruelas de El Diablo até chegar no porto, onde, escondida atrás de uma grande mureta, consegue enxergar o tão esperado alvo. A embarcação com certeza era enorme, toda feita em mogno, a madeira escura podia chamar atenção com facilidade. Na polpa podiam-se ver enormes caixas empilhadas, tão grandes quanto containers. Dois homens, armados, faziam guarda.

Três estavam fazendo o descarregamento em solo, e, mais três, estavam ocupados em fazer o descarregamento ainda a bordo da embarcação. Com seus dois andares, podia-se notar que estava lotada de piratas, homens rabugentos e porcos, armados até os dentes. No primeiro andar do navio, logo após a rampa de acesso, você nota que, a esquerda, estão os três homens que fazem o descarregamento. A direita encontra-se a primeira porta de acesso, guardada por um homem. Por ali conseguiria-se entrar em uma grande sala, onde, mais dois homens estavam conversando, sentados em uma mesa. Bebiam, tranquilamente, dois copos de rum. Ambos armados com duas pistolas cada.

No fim da sala é possível que você veja a entrada de um corredor, nela, um homem guarda uma escada que lhe levará para o segundo piso. Após subir o lance de escadas você se deparará com uma grande sala, nela, guardam-se os cofres cheios de dinheiro e pertences dos piratas. Uma porta se abre para o lado de fora onde é possível encontrar uma espécie de varanda, nela, três homens fazem vigília, impedindo aproximações indesejadas. Os três armados com armas de fogo.

INFORMAÇÕES


• Você terá até o dia 03/06 para elaborar e postar;
• Ponha sua ficha em spoiler depois do template;
• Eu sou daltônico, tente não usar misturas de cores no template;
• Desenvolva sua história até o momento que decide ir para El Diablo, conte como conseguiu escapar sem que ninguém a visse, e, como chegou a El Diablo;
• Deve contar a estratégia que pensou para invadir a embarcação, se foi a) chamativa, onde você sai quebrando tudo ou b) discreta e cautelosa, onde você pega todos de surpresa.
• Use a criatividade para misturar armas com seus poderes ou improvisar armas com o que vir pela frente;
• Você deve matar todos os piratas e explodir o navio;
• Ao todo você vai encontrar 15 homens no navio, todos, armados com armas de fogo que vão desde pistolas até rifles;
• Se quiser, pode ilustrar as individualidades deles, ou, pode reduzir a luta corporal e troca de tiros;
• Duvidas: mp, chat ou discord - sugar#7197;
• Boa sorte!



Animal
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25/03/2019

Animal

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Mensagem por Alistair Renard Ter maio 07, 2019 8:12 pm



"A vida é duplamente difícil quando se é uma mulher, querida", dizia minha mãe com a sua voz terna, enquanto penteava os meus cabelos quando eu era pequena. Uma mão repousada em meu ombro, seu perfume natural de lavanda me deixando inebriada, mas ainda era bom tê-la perto de mim. "O que você quer ser quando crescer, meu amor?", perguntou ela certa vez enquanto fazíamos um bolo. Ainda tentando acertar aquela maldita receita, eu acabaria ferrando com o nosso jantar se não fosse por mamãe e sua sabedoria e dotes culinários.

— Eu quero ser uma guerreira, mamãe — repliquei de imediato, recebendo um olhar orgulhoso dela. Havia um pouco de medo em seus olhos, mas ela me apoiou mesmo assim. Era claro que eu havia irritado meu pai anos depois ao assumir o que eu queria, e ele se opôs veemente a esse meu desejo, mas eu não podia simplesmente negar e fugir; fazia parte da minha essência lutar, sair do sofá ou do chá das cinco nas mansões de Calipso e tomar uma atitude, enfrentar o perigo e deixar a minha cidade mais segura.

Digo, você já viu como são as ruas de El Diablo? O mal corre solte por aquelas ruas, crianças se prostituem nas esquinas por trocados para se alimentarem, pessoas vendem drogas e vemos cadáveres empilhados nas ruas. O crime era alto por lá, sendo uma constante. Não havia segurança ou paz para aquelas pessoas, e tudo o que eu queria era fazer aquilo, lógico que irritar meu querido pai e provar para todos que eu era forte o suficiente fazia parte do processo, mas o meu grande objetivo mesmo era salvar vidas.

Evoluir não foi fácil. Lembro-me da primeira vez que eu treinei na academia de Le Ange para me tornar guarda civil. Minhas mãos estavam muito suadas, mesmo eu usando luvas, escorregava o tempo todo e meus membros não respondiam, paralisados pela dor. A essa altura todos os garotos já haviam alcançado o topo, apenas me observando com as mãos nas cinturas, rindo e tecendo comentários. Meu pai havia feito questão de ir até lá, somente para ver o meu fracasso, pois sabia que, como principante eu definitivamente me sairia mal nos testes. Um deslize eu caí no chão como um saco de batatas, de costas contra o solo fofo, porém ainda incômodo de terra e folhas, gemendo de dor.

— Eu disse: esse lugar não é para você, Renard. Vamos embora. — Resmungou papai, revirando os olhos, já dando as costas e indo embora enquanto mamãe ainda me olhava, preocupada e aflita.

Ainda com dor, fiquei sentada no chão, encarando aquele muro enorme. Ah, então seria assim? Peguei nas pedras e comecei a subi-lo com garra, pisando em pedra por pedra, uma de cada vez, até que de repente já me vi na metade. Se eu venci? Não mesmo, já próxima da borda eu despenquei, desmaiando ao cair. Acordei horas depois na ala médica, já era de noite e eu estava sozinha e, não sei como, mas eu não havia quebrado nada. Cambaleando, saí da enfermaria, vendo apenas alguns guardas espalhados por Le Ange e, recebendo um olhar curioso de um moreno musculoso, assenti para ele e fui direto para o muro.

Quando amanheceu, lá estava eu esperando pelos rapazes, no topo do muro, sentada e comendo uma maça. Dei um oi para eles, recebendo alguns comentários maldosos sobre ter subido ali com a ajuda de alguém, mas meu amigo que ficara de guarda afirmou o que eu havia feito: subido ali, sozinha.

— Só pode ser mentira, ela deve ter seduzido ele e obrigado-o a mentir. Sua mentirosa! — berrou um dos guardas que, pelo que notei, tinha a sua masculinidade mais frágil que um copo de vidro. Ri, terminando de comer a maça e jogando só o talo na sua cabeça enquanto ele berrava com o capitão da guarda civil.

— Aceita que dói menos, cara. Vai me ter como parceira de campo, querendo ou não.

E, por um longo período, fui aceita e recebi elogios pelos meus treinamentos. Claro, havia resistência de muitos rapazes, mas a cada missão em que eu voltava inteira e com bandidos presos, a cada caso solucionado e a cada vitória, mais e mais eu ia conseguindo respeito da grande maioria. Então, não foi nenhuma surpresa quando fui designada como capitã. Consegui o meu posto com respeito, luta e vitórias, então não posso dizer que era uma surpresa. Eu merecia, e não por ser uma nobre de Calipso ou por minha família ser ligada ao exército.

Eu havia chegado até ali por mim mesma, e isso ninguém vai tirar de mim.


***


Era um fim de tarde frio, os raios solares ocultos pelas nuvens cinzas carregadas de chuva. Justin entrou na minha sala sem bater, como sempre, exasperado e sem fôlego. Sentada em minha poltrona, parei de fazer o desenho da planta da estufa nova que eu iria construir no quintal da casa Renard, apenas esperando ele descansar para poder falar.

— Encontramos. Os saqueadores que fizeram o arrastão em Kaleo. Eles estão se organizando para saírem pelos portões do lado oeste, em um navio. Querem construir uma terra só de ladrões numa ilha que eles descobriram, ela é inabitada por monstros. Vamos quando pegá-los? — despejando todas as informações de uma só vez, Justin pôs as mãos nos joelhos, ofegante.

— Não tem um "nós", Justin, tem um eu. Vou pegá-los, sozinha. Obrigada pela informação, pode ir. — Agradeci-o com um aceno de cabeça, o qual ele não conseguiu corresponder pela confusão mental.

— Como assim não vai levar ninguém? É perigoso demais! Deve ser uns dez homens, Morgana! — claramente preocupado, Justin se aproximou da minha mesa, fazendo-me apoiar minhas botas na mesma e olhá-lo de cima a baixo com frieza.

— Primeiramente; me chame de Capitã Renard, até mesmo Srta. Renard eu aceito, dirija-se com o devido respeito, rapaz, e segundo; se eu pude aturar uma base militar composta por 99% de homens, posso dar conta de uns dez piratas sozinha, muito obrigada. Pode ir, Justin, não vou falar duas vezes. — Vendo que eu não estava para brincadeiras, Justin assentiu já suando na testa devido ao receio, dando meia volta e indo embora, antes de fechar a porta eu recebi um olhar do mesmo; preocupação rondava a sua expressão, mas eu a ignorei. Não precisava disso, eu conseguiria.


***


A fina garoa que caía não era o suficiente para me fazer recuar diante da ameaça. Usava uma longa manta, tentando me disfarçar em meio a multidão enquanto me dirigia ao porto. Pelo que Justin havia calculado, haviam pelo menos dez homens, mas como ele era tapado, provavelmente deixara alguns de fora, então eu apostava em uns quinze ou vinte homens. Aproximando-me do porto, agachei-me por detrás de uma mureta, observando-os.

Haviam inúmeras caixas sendo carregadas por uma esteira de madeira que dava acesso ao navio, gigantesco e todo feito de mogno. Três homens levavam as colossais caixas ainda no solo, havendo três prontos para levá-las para o interior do navio. Havia também dois guardas bem armados, sem contar que todos eles possuíam armas consigo em seus coldres. Certo, não seria uma tarefa fácil pegá-los. Calculando as possibilidades, logo cheguei à conclusão de que, primeiro, eu tinha de pegar os guardas, acabando com eles e então dar um jeito de entrar na embarcação. Olhei as caixas; elas eram enormes e pesadas, provavelmente eu podia entrar numa delas e, quem sabe, entrar disfarçada.

Ainda escondida, eis que uma garota ao longe me fita, parecendo curiosa. Nos entreolhamos, parecendo ambas interessadas no que a outra estava fazendo. Chamei-a e, ao aproximar-se de mim, pus uma mão em seu ombro indicando que ela se agachasse atrás da mureta. Ela era obediente, pelo menos.

— Vamos brincar de espiã? — perguntei para ela e, ainda me fitando com seus olhos negros arregalados em curiosidade, a menina pareceu ponderar antes de assentir, fazendo-me acariciar as suas madeixas negras. — Certo, preciso que me ajude a distrair aqueles dois guardas, pode fazer isso por mim? — questionei-a e, apesar do perigo, sabia que aqueles homens não iriam machucá-la – ou eu faria questão de largar a missão para salvá-la, disso tenho certeza.

Ela assentiu e, começando a correr, ela sai em disparada pela rua logo à frente do porto, gritando a agitando os braços, lançando fogos de artifício, distraindo os guardas que, xingando a garota, saíram de seus postos. Eles deixaram os carregadores olhando-os com certa confusão, sem compreenderem direito o que acontecia.

— Cara, é só uma pirralha com um poder bosta, deixa ela e volta para a porra do seu posto! — reclamou um dos carregadores que ficava no solo, seu corpo estava envolto por uma escama reptiliana, o outro possuía uma aparência mais dracônica, inclusive saindo fumaça gélida e esbranquiçada de seu corpo. O terceiro guarda parecia um homem comum, mas era óbvio que ele tinha algum tipo de poder.

Saí da mureta, pulando-a e me esgueirando pelos caixotes espalhados pelo porto, materializando uma adaga e fincando-a na madeira dura, forçando uma abertura e vendo a caixa cheia de latas de comida roubadas. Bem, isso iria doer. Pulei dentro da caixa, fechando a tampa e, com duas adagas em mãos, apenas esperei por alguém vir pegar essa caixa e levar-me para dentro do navio. Levaram alguns minutos, mas então eu ouvi o som de passos se aproximarem e, prendendo a minha respiração e ficando o mais imóvel que eu podia ficar, permaneci quieta, até que senti a caixa ser erguida pela força abissal dos homens. Os movimentos eram brutos, eu era constantemente sacudida e, como forma de manter-me equilibrada, deixei as mãos de cada lado da caixa.

Senti meu corpo tombar para trás quando eles subiram pela rampa de acesso, passando a caixa para os três homens a bordo do navio. Assustada e temerosa, esperei eles se afastarem para que eu pudesse entreabrir a tampa da caixa e ver os três piratas cuidando do carregamento. Certo, distraídos. Ainda podia ver os fogos de artifício da garotinha, o que me fez sorrir comigo mesma. Ela já havia conseguido me ajudar a entrar, e por isso eu agradeceria a ela pessoalmente depois. Digo, caso eu conseguisse sair viva dessa. Deixei que mais caixas fossem colocadas ao meu redor e, saindo da minha, escapuli por entre as caixas, até que atirei uma das minhas adagas à minha direita, atraindo a atenção de dois dos carregadores.

— Ouviu isso? — perguntou o rapaz cujos braços estavam revestido de ouro.

— Ouvi sim. Vai lá ver, seu medroso, vai ver é só um rato. — Retrucou o outro, rolando os olhos. O homem de braços de ouro se aproximou, ficando fora do campo de visão dos dois carregadores e, assim que ele chegou perto o suficiente, cravei minha segunda adaga em sua garganta, impedindo-o de gritar. Puxei avidamente o corpo dele para junto do meu, escondendo-o por detrás das caixas amontoadas desorganizadamente.

— Craig! Ô caralho, volta logo! Resolveu bater uma, foi seu viado? — gargalhando, um dos carregadores sorriu para o outro, que estava ocupado demais no momento com uma caixa nos braços.

Aproximando-se, percebi que, à minha direita, estava um homem armado, mas que lia uma revista cheia de desenhos pornográficos envolvendo mulheres e tentáculos. Notei que suas mãos eram molhadas demais e se pareciam com os braços dos polvos. Ew, nojo. Quando o carregador aproximou-se, apenas abri a minha mão e materializei uma espada, cravando-a no estômago do homem que, arregalando os olhos, fitou-me espantado. Sorri, revestindo a arma de diamantes e subi-a por todo o seu corpo, do baixo-ventro até a garganta, fazendo-o cair aberto aos meus pés, como um peixe. Com sua queda, o guarda com braços-tentáculos saiu de seu posto, vindo na minha direção junto do terceiro carregador a bordo.

— O que está rolando aí em cima? — ouvi a voz de um dos carregadores lá de baixo que, com sorte, não deveria ter ouvido nada e não subiria tão facilmente.

Certo, tinha de matar dois deles de uma só vez. Quando o primeiro deles veio na minha direção, criei um arco e puxei sua corda, materializando uma flecha e atirando-a em sua testa, cujo líquido que saíra era esbranquiçado e gosmento. É, nojento, sem sombra de dúvidas. O segundo acabou me entregando, gritando e então lancei uma flecha em sua testa, porém já era tarde a essa altura. Os três carregadores vieram correndo, subindo a rampa e me encontrando e, com armas em mãos, começaram a atirar.

Com o meu corpo já blindado devido ao traje negro, materializei duas lanças, saindo de detrás das caixas e atirando-as na exata direção dos homens. O primeiro fora acertado em seu corpo dracônico, rachando o gelo que cobria sua pele reptiliana e lançando-o para fora do navio. O segundo simplesmente rebateu a lança ao mover as mãos, envolvendo-a com uma luz esverdeada e mágica. Aproveitando sua distração, corri em sua direção, caindo para trás e escorregando pelo solo de magno e, próxima dele, ergui minha mão esquerda e materializei uma lança, perfurando seu peitoral e esmagando ossos internos e órgãos no processo. O último oponente ainda nem tivera tempo de reagir e, assim que volveu suas atenções para mim, agarrei-me ao carregador e utilizei-o como escudo humano, ainda segurando a lança e aproximando-me de meu último oponente, criando uma segunda e buscando investir contra o homem.

— Não hoje, gatinha. — Rebateu o homem de feições répteis, puxando a lança com força e me desequilibrando. Caí no chão com a mão esquerda impedindo-me de dar de cara no chão. Assim que ergui a cabeça, levei uma joelhada violenta, fazendo-me cair para trás e, com o pé direito, levei um chute no estômago. Cuspi sangue, ainda fraca, enquanto ouvia o som da arma do carregador ser destravada, olhando-o ainda com fios loiros cobrindo a minha face, ri.

— Idiota. — Xinguei-o, enquanto ele ficou ali, se achando com uma arma em mão, se achando o maioral. Ele mal esperava o que o aguardava.

— Por que está rindo, vadia? Eu vou acabar com você, aposto que os chefes vão amar usufruir de você. — Riu-se o homem, e então olhei para atrás dele e, percebendo que eu estava nem aí, o otário olhou para trás.

Um construto negro saiu do solo do barco, materializado e ainda gélido sob o toque, perfurando-o e erguendo seu corpo a alguns metros do solo. Levando a mão ao estômago, arfei, curvando-me devido a dor, mas logo tendo de me mover, afinal podia ouvir sons de passos vindo de dentro do navio. Eu precisava ser rápida, dar um jeito de me esconder e fugir, e foi então que avistei uma placa de metal com barras, com a finalidade de ser um acesso fácil ao interior do navio, na parte inferior deste – onde provavelmente as caixas de mercadoria contrabandeada seria levada antes do navio zarpar. Eu precisava me proteger, e rápido.

***

Assim que os homens abriram as portas e se fizeram presentes ali, eu já estava escondida no deque, arquejante e exausta. Podia ouvi-los gritar, procurarem por mim e xingarem-me devido a quantidade de homens mortos. Sorri comigo mesma, ocultando-me ao sair de perto da entrada e olhando as mercadorias que eles possuíam consigo. Era comida, armas, munição, espadas, escudos, lanças, mais e mais comida... estranhei, pois a quantidade parecia superior ao preço que qualquer um podia pagar em toda a Weingarten. Geralmente haviam máfias em El Diablo com muito ouro consigo, mas o suficiente para comprar tudo aquilo era impossível. Até mesmo as famílias reais de Calipso possuiriam dificuldade para comprar tudo aquilo.

O que eles estavam armando? Eles estavam lotando o navio de mercadorias das mais diversificadas, porém com qual destino? Sabia de casos onde piratas saíam em missões para caçarem recursos no mundo afora, mas levá-los daqui para as terras de lá fora era uma novidade. Ainda mancando, tentei suportar o máximo que podia da dor lancinante em meu estômago e encontrei uma folha, na qual havia um recado do que parecia ser um dos líderes daqueles piratas.

"Ei, aqui é o Johnny. Escuta, amor, sei que estamos nos arriscando e que não somos ladrões, mas isso é para o melhor, eu prometo. Vamos rumo ao Brasil; um país onde aparentemente há poucos ou quase nenhuma daquelas aberrações que vivem nos rodeando aqui em Weingarten. Lá a terra é fértil, podemos plantar e colher a nossa comida, cuidar da nossa menina e fazê-la crescer em um lar seguro. Tente não passar essa notícia para ninguém, está bem? Amo você!"

Estreitei os olhos, aturdida com o baque da revelação. Então aqueles piratas estavam roubando para irem a um suposto país livre de monstros e construir o seu próprio lar? Observei bem a carta, a caligrafia torta e a foto: um homem loiro, com olhos de cor roxa e pele de mesma cor, com uma esposa muito bela e sem cabelo algum, olhos felinos e sorridente ao lado de seu amado, com uma menina no colo dos dois, deitada e feliz. Quase senti pena de Johnny, mas daí logo me recordei: ele estava roubando para sustentar esse seu sonho idealista de terra prometida. Ele poderia sim ter uma vida boa com a sua família no Brasil e os seus comparsas, mas isso significava que muitos em Weingarten, principalmente o povo de El Diablo, passaria fome com todos aqueles recursos tomados deles.

Ouvi passos e o som de chaves, a porta do armazém onde eu permanecia fora aberta com um rangido alto e rapidamente eu me escondi por detrás de uma das caixas enormes, agachada e com duas facas em mãos. Esperei. O homem criou luzes com as mãos, procurando pelo lugar à minha procura. Continuei esperando para ele dar mole, e então ouvi outro homem no corredor perguntar:

— Alguma coisa, Monty?

Ele se deu por satisfeito e, desligando as luzes das mãos, gritou um simples "não" e, assentindo para mim mesma com o sinal entregue por ele, avancei e cravei a primeira das facas em seu tornozelo direito, com a outra atingi sua garganta assim que ele dobrou o corpo em dor. Seu corpo inerte caiu no solo com um baque fofo e abafado, e então aproximei-me na ponta dos pés da porta entreaberta, vendo várias outras portas e mais um vigia pelos corredores, indo em cada cômodo à procura da invasora.

— Monty? Já terminou? Encontrou alguma coisa? — gritou o pirata, aproximando-se e, por trás da porta, materializei uma sai, fincando-a no pescoço do homem, entretanto o mesmo desviou quase que automaticamente, sendo bem mais rápido que eu, de forma que atingi apenas seu ombro. — Achei ela! — berrou o homem, entretanto chutei com força a porta, fechando-a e mantendo, por ora, só nós dois ali dentro.

Avancei e busquei feri-lo com a minha arma, entretanto ele tinha uma agilidade fora do comum, fazendo acrobacias sem quase nenhuma dificuldade, dando piruetas para trás e agarrando-se a uma das vigas, chutando meu rosto e derrubando-me no chão. Arfei, apoiando as mãos no solo e levando os joelhos para próximo de minha face, dando um salto e caindo agachada, estirando minha perna direita para dar uma rasteira, que infelizmente não deu certo. Ele era muito rápido, tão ágil quanto um animal felino e, parando para observá-lo, notava uma cauda nele oculta pela jaqueta e os olhos dourados e as pupilas verticais.

Recuei, suada e com a respiração pesada. Apoiado em cima de uma das caixas como um gato de rua num muro, sua cauda balançando, ele me fitava de forma sacana, brincalhão até. Quando ele avançou, apenas ergui o punho direito fechado e cinco construtos saíram do solo e perfuraram seu corpo. Bem na hora, homens batiam na porta, começando a chutá-la buscando arrombá-la. Escalando uma das caixas, abri a tampa de ferro que dava acesso ao cômodo e saí pelo mesmo local de onde vim, aproveitando que todos haviam se amontoado lá embaixo. Então, sorrateira como um gatuno, fugi.

***

Criando duas espadas, fui para a cabine onde ficava o capitão, subindo as escadas e encontrando o recinto vazio. Atenta, apertei bem o cabo de minhas armas, disposta a não deixar nada passar. Em sua mesa, mapas de como a navegação cruzaria os oceanos para chegar até o Brasil, rotas alternativas para desviar da concentração de monstros marítimos no caminho e inclusive o mapa de uma tal de "ilha das cobras", próxima do Rio do Janeiro, onde aparentemente eles dariam uma parada, pois lá as serpentes evoluíram com a radiação e agora chocavam ovos gigantes, capazes de sustentar e alimentar nações inteiras por meses.

Atenta aos papéis, desviei somente com o rangido da porta da cabine do capitão se fechando. Atirei uma das espadas, cravando-a na madeira, ouvindo um risada ecoar. Johnny se fez presente, sorridente e com uma aura magnética e irresistível. Apontei minha outra espada, sentindo que meu lábio inferior sangrava e ainda havia sangue no meu rosto, mas não ligava; mesmo cansada poderia dar conta dele. Eu sempre conseguia vencer.

— Viu? — ele perguntou com um sorriso e uma expressão amigável, mas eu não iria comprar essa. Não o respondi, mantendo contato visual com ele, afinal ele poderia ficar invisível a qualquer momento. — Viu que eu não desejo o mal de vocês? Só quero sair daqui, isso é um erro passível de morte? Está ciente de que os homens que matou tinham família, esposas, namorados, filhos e filhas, netos até no caso de alguns deles. Sabe que a verdadeira vilã é você, não é, Morgana?

— Como sabe o meu nome? — perguntei, apontando-lhe a espada. Minha mão tremia um pouco, mas era pelo cansaço e não por medo. Eu me recusava a sentir medo dos meus inimigos.

— Como não saberíamos? Você é a Matadora de Homens, Morgana, sua lenda se espalha dos campos de Vlitra até as vielas de El Diablo. Você é aquela que é a juíza e a executora, você simplesmente trucida qualquer um que ouse roubar um pedaço de pão para alimentar a sua família, aquela que não pensa duas vezes antes de assassinar qualquer um que ouse quebrar as regras. — Incisivo, Johnny parecia realmente dedicado a fazer-me achar que eu era a vilã, a culpada por todos os ladrões e pessoas ruins que existiam. Eu apenas fazia o que era necessário: eu os prendia e, se eles não se entregassem, não havia alternativas a não ser matá-los. Eu havia feito algo de errado em livrar as ruas de homens podres que matavam, roubavam e estupravam?

— Eles eram maus. Matei estupradores, esposos que abusavam e espancavam as esposas, molestadores de crianças, homens que amarravam e amordaçavam mulheres e as vendiam como objetos em prostíbulos. Nem por um minuto tente me fazer sentir dúvida da minha missão, Johnny, pois eu sei bem o que eu fiz e sei que foi a coisa certa.

Ele riu, enfiando as mãos nos bolsos, parecendo realmente confiante e descontraído, mas eu sabia que a qualquer momento ele poderia se tornar invisível e surgiria após me esfaquear.

— Deixe-nos ir, Morgana. Não estamos matando ninguém, apenas queremos partir e fomentar um lar para as nossas famílias, longe de vocês. Prometo que nunca mais se preocupará em me ver ou a todos nós novamente. Só queremos uma casa. — Ele uniu suas mãos, com uma pose austera, porém sua face era de complacência e serenidade.

— Você roubou isso de pessoas necessitadas. Pessoas passarão fome, sede e frio, por sua causa! Não se arrepende de ser tão vigarista? — brandi a minha espada, partindo para cima dele que, invisível, esquivou-se e me acertou um soco no queixo. Recuando, ainda atordoada, atirei a espada que, magicamente, seguiu em linha reta e atingiu a parede oposta a que eu estava. Criando mais e mais espadas, fui atirando-as interminavelmente, enchendo a cabine de furos enquanto buscava atingir o capitão daquele grupo de piratas, mas parecia que ele não era capaz de ser atingido.

Fechei os olhos, deixando que o silvo do vento me guiasse e, ao sentir os movimentos próximos de mim, fechei as mãos, e então pude ouvi-lo gritar. Assim que abri os olhos, sorri maliciosamente ao ver a bela cena do homem agachado, a coxa esquerda perfurada pelo meu construto. O sangue congelava-se a velocidade anormal devido as temperaturas baixíssimas dos construtos que eu criava, ele mal podia tocar na região ferida ou sair do lugar. Do lado de fora da cabine, os cinco homens restantes se amontoavam esperando que seu capitão falasse algo ou surgisse com a minha cabeça na mão.

— Já acabo com você, capitão. — Alisei o queixo de John, saindo da cabine com minha roupa a prova de balas já criada, meus fios loiros sumindo e dando lugar a uma galhada imponente de chifres que, além de pontiagudos e resistentes, também me concediam imunidade telepática. Materializando duas lanças, apontei-as para os cinco homens. — Rendam-se!

— Vai se foder, sua corna safada! — estrondeou um dos homens, sendo acompanhado de risadas dos outros.

Rolando os olhos, dei o primeiro passo e logo corri, pisando na balaustrada da varanda da cabine e pulei para o primeiro andar do navio, onde estavam meus oponentes. Balas ricocheteavam em meu uniforme e chifres, ergui os braços cobertos para evitar o meu rosto e, erguendo a palma direita, acertei dois com meus construtos ainda na descida para o solo e, ao pousar, girei o meu corpo na ponta dos pés, como uma bailarina – finalmente as aulas foram úteis. Com tal ato, abri os braços e, como um pião, fui criando facas, espadas e lanças aos montes, atirando em todas as direções. Enquanto girava, mantinha os olhos fechados, concentrando-me em prosseguir com o movimento e em criar mais e mais espadas. (gif de ilustração da cena).

Parei somente quando pude ouvir o som dos disparos cessar e, meio tonta de tanto girar, apoiei com força as mãos nas paredes e, olhando para cima, vi Johnny me encarando com um misto de decepção e mágoa. Não havia raiva nele, entretanto, sendo este o fato mais interessante sobre ele. Era como se sua fé fosse inabalável, suas convicções nunca o fizessem se abalar ou recuar diante de nada. Ele pulou para o piso do primeiro andar do navio, enquanto eu recuava, desviando das diversas espadas cravadas por todas as partes. O espaço era amplo, apesar de haver caixas atrás de mim, amontoadas aos montes. Só havia uma única saída do navio, sendo esta a rampa de acesso, mas eu tinha uma vaga ideia de que nenhum de nós dois iria querer fugir daquela batalha.

— Assassina! — julgou-me ele com veneno na língua, parecendo querer me rodear, avançando de forma lenta, contida, a perna mancando devido a perfuração do meu construto. — Suas esposas irão lamentar as mortes deles pelas mãos dessa vil sanguinária que você é! Não tem vergonha disso? — apesar da revolta residir em suas palavras, ele era incapaz de ser mal-educado, falando quase que sussurrando, como um pai amoroso reprovando o filho de um ano por ter quebrado algo. Aquilo me irritava: odiava gente sonsa.

Munindo-me de duas espadas longas, avancei a passos largos, mas firmes. Sabia que eu não podia deixar aquelas palavras de Johnny me afetarem. Eu não matava por esporte, por gostar daquilo ou querer ser a juíza e a executora, mas sim por que fazia parte do meu dever como capitã da guarda civil proteger as pessoas de escórias como aquele homem. As pessoas não eram boas por serem humanas, apenas; nossa vida, nossa humanidade, é feita de escolhas. Se haviam ladrões, era por escolha deles próprios serem assim, não havia culpa nenhuma por parte de Calipso nisso. Haviam pessoas ruins em Calipso também, e elas o faziam por escolha. A maldade era uma escolha, o errado era uma opção, e Johnny havia escolhido o lado dos perdedores.

Invisível, ele avançou, fazendo-me saltar e atirar uma das espadas, que passou pelo vazio e atingiu o solo, enquanto eu pousava próximo de onde ele estava e buscava atingi-lo, mas socando apenas o ar ali. Levei um soco – ou seria um chute? – nas costas, fazendo-me arquejar e volver meu corpo para trás, atirando espadas de minhas mãos em várias direções no intuito de ferir Johnny. Até que uma o pegou de jeito, passando de raspão por seu abdômen e deixando no ar uma mancha avermelhada indicando onde ele estava.

— Não precisa fazer isso, Morgana! Você é boa, quer o bem da população e o fim da injustiça. Podemos trabalhar juntos! — tentando atirar para todos os lados com seu discurso de aceitação e bondade, Johnny lançava as suas mentiras, buscando me convencer a me unir aos seus piratas. Eles estavam todos mortos, ele estava sozinho nessa e sua única opção era se entregar.

Empunhando minha espada, avancei contra o homem invisível, podendo ouvir o silvo do vento quando a lâmina cortava o ar, assim como seus passos pelo solo cheio de estilhaços, entregando a sua localização. Atentei-me ao chão, podendo ver os exatos pontos onde ele pisava nos pedaços de madeira arrancados devido aos construtos criados anteriormente por mim. Assim que marquei, investi contra ele, fincando minha lâmina em seu estômago. Materializando-se, ele me olhou com os olhos esbugalhados, sangue escorrendo de seus lábios devido a hemorragia interna, e, com um sorriso vermelho, ele pôs uma mão em meus ombros.

— Tudo o que queríamos era um lar. Não pode ter sido um pecado assim tão grande. Apenas me prometa uma coisa; cuide delas, das minhas meninas. Minha esposa Eve e a Lila, minha... — ele cuspiu um jorro de sangue, engasgando no próprio líquido e baixando a cabeça, sua mão caiu de meu ombro e seu corpo pendeu para baixo, caindo de joelhos e tombando.

Com seriedade em meu semblante, ponderava sobre as palavras de Johnny. Eu estava realmente certa? Eu matava em nome da coroa, em nome do império, para proteger todo o povo dos criminosos. Eles eram imparáveis, nunca iriam deixar de existir e precisavam ser exterminados. Era nisso que eu acreditava, era por esse propósito que eu havia me juntado à guarda civil: para resguardar os bons cidadãos dos maus, separar o joio do trigo, mas e se eu estivesse vendo tudo sob uma ótica puramente dual? Existia o bom e o ruim, certo, mas como seria se as coisas fossem vistas sob uma ótica um pouco mais humana? As pessoas que eu matava, elas tinham salvação?

— Papai! — berrou uma voz feminina e infantil, fazendo-me voltar à realidade, puxando a espada e permitindo o cadáver de Johnny tombar de vez no chão. Era a menina dos fogos de artifício que me ajudara anteriormente. Chorando, ela se prostrou diante do pai morto, tentando acordá-lo. Com ódio, ela me deu um soco na coxa, fraco, com seu punho minúsculo. — Pensei que fosse pará-lo, era para você somente impedir ele de sair daqui. Eu queria ficar aqui, mas você matou ele! Sua bruxa! Você matou o meu pai!

Recuei alguns passos, abismada e ainda confusa. Aproximei-me da menina, pondo uma mão em seu ombro, agachando-me para confortá-la, mas então percebi que isso não iria funcionar. Como consolar uma criança cujo pai você acabou de assassinar a sangue frio? Com meus olhos marejados, tentei soar calma e tranquila, buscando tranquilizá-la.

— Ei, eu sinto muito, mas seu pai buscou por isso, Lila. Ele roubou comida das pessoas, ele matou guardas só para roubar tudo isso aqui. Eu aprecio o que ele tentava fazer, mas não se pode construir um lar às custas dos outros. — Minha voz soava fina, um pouco arrastada e exausta, eu estava morta de tanto cansaço e agora tinha de consolar essa garota órfã de pai. É, a vida era difícil.

Quando menos esperava, recebi uma agulhada de dor no estômago, fazendo-me recuar e por as mãos em volta do ferimento. A garota havia criado uma longa agulha, cravada em seu próprio corpo, mas sua dor havia sido transferida para mim. Encarei-a, decepcionada, enquanto ela se colocava de pé, furiosa. Mais agulhas surgiam na pontas de seus dedos e, com um sorriso macabro, ela enfiou mais agulhas em seu corpo, mas as dores eram em mim, fazendo-me curvar o corpo em dor. Cuspi sangue em determinado ponto, incapaz de contê-lo em mim.

— Por favor, pare, eu sinto muito! — gritei, mas de nada adiantou; eu continuava a ser espetada, até que, com a mão direita e trêmula erguida, materializei um construto que lentamente saiu do chão na direção do corpo diminuto da menina. — Sinto muito, Lila! — sussurrei e, fechando a mão em punho, fiz o construto avançar.

O grito agudo da menina ecoou pelo que pareceram minutos. Permaneci caída, o rosto no chão sujo de sangue daquele navio imundo, os fios dourados cobrindo minha face. Ouvi sons de passos vindo ao longe e, observando ao longe, vi guardas virem em nossa direção. Com olhos arregalados, eles encaravam o corpo de Lila, que eu evitei de olhar, mas, movida pela curiosidade, olhei para ela. Fogos de artifício brilhavam em suas mãos, diminuindo seu brilho lentamente até se apagarem por completo. Quando a última das luzinhas evanesceu, baixei a cabeça, caindo em prantos.

No que eu havia me tornado? De repente, o mundo fazia menos sentido e eu podia notar o quão todos os meus ideais e objetivos me levaram a uma vida de matanças em nome da lei e da justiça. O que isso havia feito com a minha alma? Eu havia sido corrompida pelo poder, empunhava minhas armas e destruía por completo meus inimigos, sem me preocupar em ouvi-los, apenas matando e empilhando seus corpos, formando montanhas de mortos. Aquela sem sombra de dúvidas não fora uma vitória.




5678 palavras




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Alistair Renard
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14/04/2019

Alistair Renard

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Mensagem por Animal Ter maio 07, 2019 11:34 pm

Swimming


Hey! que missão enorme, hein? Vamos lá. Eu adorei a sua forma de narrar, você descreve de uma forma que eu consigo visualizar tudo o que está acontecendo a sua volta, sem falar que é muito leve e fluída, amo muito isso. Você construiu todo um contexto em cima das instruções que eu lhe dei e conseguiu estabelecer um começo, meio e fim ótimos, principalmente interligados, com um plot maravilhoso no final. Acho que vai, inclusive, enriquecer a trama pessoal da sua personagem. Mas vamos lá, no início da missão o Justin disse que o navio estava em Kaleo, quando, na verdade, estava em El Diablo. Segundo que eu senti a falta de um assento aqui, outro ali... nada gritante. Por último eu diria para usar as vírgulas com cuidado. Eu mesmo bugo as vezes com elas, e, senti que você também deu uma bugada. Fora isso, meus parabéns. Ficou incrível!

AVALIAÇÃO:


• Ortografia: 350/400;
• Gramática: 380/400;
• Cenário: 380/400;
• Enredo: 400/400
• Dificuldade: 400/400

• Total: 1910 XP


Animal
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21

25/03/2019

Animal

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