BATISMO Morgana Elizabeth Renard;
NASCIMENTO 13/04;
ANOS 23;
RESIDENTE Calipso;
DESCENDENTE Franceses;
MORAL Neutral evil;
FUNÇÃO Capitã da guarda civil.

manifestação de arsenal é o poder mágico que envolve a materialização de todos os tipos de armas, armaduras e afins, desde que envolvam objetos próprios de batalha. O usuário desta habilidade consegue, por intermédio de movimentos manuais ou o estender de braços, materializar espadas, facas, adagas, maças, bestas e arcos e flechas, todos dos mais variados tamanhos e formatos. Escudos também podem ser criados, assim como todos os tipos de armas brancas. A materialização ocorre em questão de um ou dois segundos, a depender do tamanho e peso do objeto, surgindo sempre nas mãos do indivíduo. Um outro ponto interessante é que, caso mire e solte a arma de sua mão, a mesma percorre uma linha reta na direção do alvo, podendo voltar para suas mãos caso assim comande telepaticamente, assim como se desintegrando.

• fraquezas: as armas não podem exceder ao peso estimado de dez quilos, não importando quais tipos de armas sejam fabricadas. O material das armas são todos de bronze e metal, não importando se sejam espadas, lanças ou até mesmo arco e flecha (até mesmo a corda é feita de um bronze fino e flexível). As armas que são atiradas saem em linha reta até o alvo demarcado pelo indivíduo, não podendo fazer curvas, é simplesmente como uma bala. As armas voltam para a sua mão caso possa vê-las. Flechas não são necessárias retornarem, pois são materializadas assim que a corda do arco é puxada novamente. As armas brancas não podem ultrapassar ao tamanho de 1 metro de comprimento.

• manifestação de armadura: o dono desta habilidade possui a capacidade de criar uma armadura corporal perfeita. A mesma é um roupa que vai do pescoço aos pés, parecendo mais um collant preto do que uma armadura típica. Ela é preta, com detalhes nos ombros em dourado que descem numa linha vertical até os seios, havendo uma outra listra dourada na sua cintura, podendo tais cores serem alteradas a bel vontade. Os cabelos loiros de Morgana somem e, em seu lugar, nascem uma galhada de imponentes chifres que, ao serem materializados, ofertam imunidade psíquica, além dos mesmos serem extremamente resistentes.
  
  
• revestimento de arsenal: é a capacidade de revestir as armas do arsenal a ser materializado. Com esta habilidade, Morgana consegue criar armas brancas agora com materiais diferentes além do aço e do bronze, podendo criar lanças, espadas, maças, adagas e afins com estruturas feitas de ouro, prata, enfim, todos os materiais, desde que sejam sólidos. Valendo a ressalva de que é possível alterar espadas alheias, revestindo-a de materiais diversos e alterando suas lâminas para metais mais resistentes ou mais afiados.
  
  
• manifestação de construtos: pode criar construtos que saem do solo em forma de estruturas pontiagudas. Os construtos são negros com detalhes verde-escuros, são cortantes em suas extremidades e conseguem chegar facilmente a uma altura de sete metros. Os construtos também podem ser atirados em formas de lanças gigantescas na direção de seu inimigo, podendo ser catapultadas da mesma forma que as espadas de Morgana, atingindo grandes velocidades e não podendo serem desviadas de seu percurso pela mente da guerreira. Eles são gelados sob o toque e, caso firam o inimigo, provocam uma queimadura de gelo. Os construtos são semelhantes a pedras negras como obsidiana e ônix.
  
  
• armadura de guerreira: trata-se de uma armadura que é criada para proteger o corpo de Morgana, sendo esta do metal da preferência da loira. Ela possui ombreiras, proteção nos seios, barriga e botas de cano alto, sendo ela muito maleável para o movimento de seu corpo. Ela é impenetrável contra lâminas, apesar de ser de metal e, portanto, poder sofrer de ataques elétricos ou de indivíduos com poderes sobre os mesmos.
  
  
• Trajetória: habilidade que permite à feiticeira controlar o percurso de suas armas brancas, guiando-as de forma a fazê-las darem voltas, curvas, além de marcar o alvo e fazer suas lâminas perseguirem-no. Entretanto, a demanda de concentração é muita, podendo Morgana ser facilmente distraída, afinal é preciso manter olhos nas lâminas para que as mesmas a obedeçam (exceto quando ela marca o alvo). Isso também vale para as balas de suas armas, não só as invocadas por ela como as alheias também.
  
  
• Armas de fogo: consegue invocar armas de fogo, como revólveres, pistolas e metralhadoras, com munição infinita e feitas do mesmo material que as armas originais. Entretanto, só pode invocar duas armas por vez, apenas.
  
  
• Lâminas flamejantes: consegue criar armas cuja lâmina encontram-se quentes e em chamas, podendo usá-las para atirar em seus oponentes. As lâminas são efervescentes, porém Morgana não pode tocá-las ou pode se queimar. Ela também pode optar por fazer as lâminas explodirem ao atingirem um alvo. Temperaturas baixas apagam as chamas e diminuem a temperatura com facilidade.
  
  
• Lâminas de gelo: é a habilidade de revestir as lâminas de gelo, criando uma ventania gélida em volta do local atingido ou da arma em si. Temperaturas altas derretem o gelo com extrema facilidade.
  
  
• Lâminas elétricas: são armas conjuradas cujas lâminas conduzem eletricidade e podem desferir cargas altíssimas em seus oponentes. Raios são invocados da ponta das suas armas. Água faz as armas se voltarem contra a própria bruxa, no entanto, causando-lhe choques.
  

O mundo havia sido algo glorioso no passado, ele tinha muita natureza, muitos edifícios, prédios e muita beleza. Pelo menos é isso que eu fiquei sabendo pelos mais velhos, que ainda sabiam disso graças aos costumes orais passados de geração a geração. Quanto a mim, bem, nunca fui de ligar muito para o passado, apesar de respeitá-lo e me atentar a ele para não cometer as mesmas merdas que meus antepassados fizeram. Destruir o mundo só porque haviam dois homens ridículos com problemas de micropênis e que descontavam isso apontando seus enormes mísseis foi o que nos levou até aqui, com todos nós vivendo na miséria, sem tecnologia avançada e com problemas diversos causados pela superpopulação de pessoas. Como sempre, a ralé só sabe trepar ao invés de irem capinar um mato.

Cresci com um bom pai, muitos irmãos e uma boa mãe. É, exceto que éramos da realeza e dominávamos a porra toda. Nunca fui de ligar para minha família, confesso, desde pequena sendo muito apegada ao meu irmão gêmeo e só. Tínhamos uma conexão especial desde pequenos, algo que sempre foi apreciado por nossos parentes. Éramos unidos até demais e, com o tempo, isso passou a ser um pequeno empecilho, principalmente quando era preciso termos contato com outras pessoas. Eu era muito introspectiva na época e, por causa disso, ou eu saía com meu irmão ou não saía com ninguém. Claro, melhorei com o tempo, me tornando mais astuta e menos dependente, mas a verdade é que eu sempre precisei de Morpheu mais do que ele precisava de mim. Eu sempre o admirei, seja pela sua beleza, sua força e sua simpatia. Eu era apenas a pirralha chata e calada, a garota mimada e insuportável.

Com o tempo, fui descobrindo minhas habilidades ao materializar pequenas adagas e, graças a isso, consegui me salvar. Tudo aconteceu durante uma festa em casa, onde um amigo de meu pai foi nos prestigiar com a sua presença. Ele era plebeu, trabalhava com algo que eu não me lembro e era muito bem-humorado, pelo menos até me encontrar num jardim lendo um livro. Eu o tratei bem, até a sua mão boba começar a tentar me apalpar. Irritei-me e, por ainda ser nova, não sabia como lhe dar um bofete ou como reagir, então apenas tentei me desvencilhar e fugir, porém fui pega pelos cabelos e, erguendo a mão direita contra a sua face, materializei uma espada que atravessou o crânio do filho da puta. Meu irmão veio até mim quase que imediatamente, encontrando o corpo caído e me ajudando a leva-lo até um local mais ermo onde pudéssemos enterrá-lo. Ele foi encontrado meses depois, mas nunca dissemos uma única palavra a ninguém.

Com a descoberta de meus poderes, comecei a treinar, tornando-me muito boa no uso de minhas armas brancas e, com o tempo, fui crescendo aos olhos de minha família, até que papai morreu e Amren, sua filha do primeiro casamento, assumiu a liderança de nossa família. Claro, não poderia contestar isso, muito menos impedi-la, mas confesso que nunca fui fã da ruiva. Acabei virando capitã da guarda civil, para horror meu, pois depois daquele amigo de meu pai tudo o que eu mais odiava eram pessoas comuns. Mas, deveria engolir meu orgulho e seguir em frente, pois sei que um dia, meu irmão e eu chegaremos ao topo.

FOR 10
INT 10
RES 10
VEL 10
VIG 10
CAR 05

VITALIDADE  100
PONTOS DE XP 160

• Armas Brancas, nível experiente