Ver o tópico anterior Ver o tópico seguinte Ir para baixo

O reino de Haafingar

O reino de Haafingar Empty O reino de Haafingar

Mensagem por Iscariotes Qua Jun 03, 2020 11:27 am

A história de Haafingar


"Cachoeiras em todos os horizontes desbocam em grandes rios como rito de passagem ao mar. São vistas sobre altos planaltos, encontrados ao sudeste dos domínios da antiga Grécia — pobre cenário de mitologia, mal restou nada. Aliás, as elevações das terras locais eram consequência da erosão radioativa; passeando, os atentos veem grandes estilhaços de ogivas enferrujadas.

No ponto no núcleo, mais ao centro, se estabelecia mais porção de terra firme. Um casal avançou em direção dessas terras e pousou as solas dos pés no solo lamacento. Um homem e uma mulher nus diante de um pequeno conjunto de tribos locais. Eles — dito-cujos os deuses — os guiaram à salvação. Reconstruíram a paisagem e o cenário para um afresco. Todavia, jamais puderam agradecer devidamente aos desconhecidos. Sumiram como apareceram no passado. "

Um mito, de fato. Ou seria uma verdade? Dúvidas pairam e atormentam as mentes dos residentes há mais de dois século — em específico, aproximadamente há 244 anos. Vale lembrar que a nação se sustenta durante a todo período desde então. Porém, há suas diversidades quanto à afirmação anterior; não é um paraíso, tampouco um mar de rosa. A ausência de água potável e o solo infértil para o cultivo, muitos pereciam sem sequer alcançar a maioridade. Isso deve-se que os poderes dos criadores não mudaram a vida precária da região, apenas "reimaginaram" como deveria ser.

Bom, embora os pesares, hoje chamamos esse território como o reino de Haafingar. Contarei mais de seu nascimento a seguir também.  

A propósito, há outra lenda de incertezas em relação a Haafingar. Alguns dizem que enxergaram o tal do casal tocar na cabeça de quatro homens — viram somente a silhueta, o rosto permanecia oculto nas sombras da noite. Algo então ocorreu. Um raio de contorno esverdeado e um clarão alaranjado foram expelidos dos físicos de cada. No instante a seguir, as formas físicas deles foram reformuladas e, em especial, gigantescos. As figuras monstruosas jamais revelaram a identidade real delas, assim como em poucas situações viram o surgimento dos monstros novamente. Enfim, eram dados com a principal linha de defesa e ataque.

Com o sumiço dos dois deuses — do mesmo modo em que apareceram inicialmente, do nada e do vazio —, não houve a seleção de um responsável para comandar, alguém da confiança deles para cuidar e manusear a criação; talvez não se importassem o suficiente para, ou deixaram a cargo da própria população decidir. O conselho público então foi feito a fim de decidir o rumo. A decisão tomada era bem simples: os candidatos deviam se enfrentar até a morte no coliseu — palco de circunstâncias do gênero, além de atrações para todos — e o vencedor ergueria a coroa de espinhos e a vestiria.

O evento da primeira linhagem de suserano durou cerca de uma semana. Não havia importância de condição climática, horário ou quaisquer outros fatores, deviam acontecer. Desistência também era uma possibilidade, mas poucos dos sessenta participantes originalmente desistiram. No fim de tudo, vencendo a última batalha, a rainha foi proclamada. Jeanne Kaliméra.




Última edição por Samsara em Seg Jun 15, 2020 11:46 pm, editado 4 vez(es)
Iscariotes
creation

273

18/11/1998

07/12/2012

25

Iscariotes

Ir para o topo Ir para baixo

O reino de Haafingar

O reino de Haafingar Empty Re: O reino de Haafingar

Mensagem por Iscariotes Dom Jun 14, 2020 10:58 am

a sociedade haafingariana
O modelo de sociedade haafingariano — termo dado aos nascidos, ou que façam referência em Haafingar — distingue-se de qualquer outro. Não há apropriação, nem superior, ou inferior. Não se compadecem com nenhuma forma de desigualdade, moldado por um pensamento ramificado ao socialismo.

Todos — e absolutamente todos, sem exceção — vivem de maneira igual de certa forma; não há classe social, somente a aos civis que é equivalente a cerca de 99% da população e a família real, a minoria obviamente. Sem mediadores de poder entre as duas castas, a palavra do regente é lei.

Algo a contrastar a "consciência social" de Haafingar é a capacidade de qualquer um tomar poder, por meio da lei de reivindicação. Resumidamente, trata-se do evento inicial — aquele em que Jeanne saiu com a coroa em mãos e na cabeça. Combates e eles não devem parar, independente da circunstância, até um estar de pé ou ainda respirando. Todavia, se não há tentativa de "revolução", a linhagem mantém-se de pai para filho.

O espaço.

Cerca de 15.000km² é o espaço total físico por onde Haafingar se estabeleceu, somando quaisquer elementos, construções e empreendimentos pertencentes ao reino. Descoberta ao sudeste heleno (Grécia antiga) a centenas de  quilômetros da costa marinha, as águas das cascatas da área escorregam por entre os rios até a chegada no oceano.

Com unicamente a natureza e o espaço físico como defesa, sem interferências de enormes muros erguidos pelas mãos humanas. No entanto, não há preocupação nenhuma, a segurança dos residentes a qualquer a adversidade está garantida somente na existência mascarada e aleatórias dos titãs, dos legionários Redoran também. Tendenciosos a ideologias regressistas e retrógradas, derivações da seleção natural; meritocracia — mérito próprio em viver e respirar.

Diferente do Império Weingartiano, Haafingar não faz questão em distinções. Sem distritos, colônias ou semelhantes, exceto pelas guildas — um caso a parte. Corporações e organizações de pessoas com pensamentos semelhantes em busca do mesmo fim e destino, as três guildas estão inteiradas, operando juntamente ao governo.

A cidadela compreende-se como um grande vilarejo. Não, uma cidadela digna de capital. Centenas de milhares de sujeitos moradores.

Infelizmente, fruto das anomalias e impactos no ecossistema, Haafingar é um país de frio eterno. Metade do ano neva torrencialmente, enquanto a outra o Sol está escondido detrás as nuvens de chuva. Precário de nutrientes no solo, são poucos a encontrar fontes e poços de fertilidade para criar ou cuidar de plantas, ou de vida animal.

A cidadela de Haafingar em si a dá fisionomia de interior, uma capital medieval. Ela é separada em duas áreas:


  • Na metade esquerda de Haafingar, tem a área rústica.

    A rústica é morada de HSC simplistas e minimalistas, sem menos luxuosidade. Não há muitas estruturas mirabolantes. Residências e moradias de madeira, reforçadas com pedras e granito; inclusive, a casa do Rei dos Espinhos não escapa disso, tão humilde quanto. Os chão são ladrilhados por pedras ou mesmo de terra, evidenciando os rastros de pegada na terra ou no véu branco sobre. Rios cortam alguns dos bairros, então a criação de pontes de madeira, ou se locomover através de barcos, se tornou uma necessidade.

    (Exemplos de Imagens da área aqui.).

  • Já na direita, o nome é área rudimentar.

    Por outro lado, o destro de Haafingar é trabalhado sobre a elevação rochosa, essa que propositalmente separa as duas áreas. Design arquitetado e pensado em pedras, utilizando delas para erguer paredes e, até mesmo, desenhar formatos. O lado em questão é mais repleto de vida, parecendo mais uma vida urbana e socializada, porém medieval. O coliseu, quem arrecada muita atenção em determinadas ocasiões, pertence à "cidade de pedra".

    (Exemplos de Imagens da área aqui.).


As guildas.

Um detalhe interessante a respeito é a existências das guildas — algo confirmado e previamente dito no tópico anterior. Grupos oficiais, portanto, respondem ao rei. Têm a finalidade de auxiliar os propósitos prol da sociedade e do governo.

São elas:


  • O símbolo de uma mão, A IRMANDADE NEGRA de Sithis é o grupo religioso com vocações a assassinatos profissionais. Servem a entidade nomeada de Sithis — uma derivação da imagem dos fundador de Haafingar, completada com traços caóticos. A Mãe da Noite foi quem deu a vida ao grupo, logo nos primeiros em vida do reino. Além do próprio Sithis, sua imagem é louvada fielmente nos interiores da irmandade — aquela que tudo vê e tudo sabe, quem concede os nomes dos mortos. Falecida há mais de um século, o corpo em decomposição permanece em caixão aberto no escritório do ouvinte, o mediador entre a mãe e os assassinos/os silenciadores. A irmandade é disfarçada por um estabelecimento sem visitas, uma casa de madeira construída sob um barco viking de ponta-cabeça, mas a real localização dela é no subsolo. Localiza-se no extremo sul de Haafingar.  

  • A estátua de um homem encapuzado de frente a uma fonte de energia azulada, conectando-se com as nuvens e mesclando-se ao céu, ela demarca o pátio principal da SOCIEDADE do poder de Nostradamus. Dedicada ao estudo da individualidade, a fortaleza de várias torres está sobre uma plataforma rochosa, sustentada magicamente por um pequeno pilar; para acessar e atravessar o penhasco que separa o local do resto do território haafingariano, é preciso caminhar em uma ponte de concreto. O colégio é liderado pelo homem no cargo de Arqui-senhor.

  • Diferente dos dois casos anteriores, a legião de Redoran trabalha no interior de Haafingar, se posicionando em torno da casa do rei. Aliás, é o nome dado para a força militar e derivados. Separados em vários setores, cada um possui a devida responsabilidade e afazeres, assim como liderados por um capitão e tenente. Não há posto mais elevado, porque o rei trabalhava como o general deles, estando efetivamente associado.






Última edição por Samsara em Qui Jun 18, 2020 10:33 pm, editado 6 vez(es)
Iscariotes
creation

273

18/11/1998

07/12/2012

25

Iscariotes

Ir para o topo Ir para baixo

O reino de Haafingar

O reino de Haafingar Empty Re: O reino de Haafingar

Mensagem por Iscariotes Seg Jun 15, 2020 10:23 pm

os complementos do reino
A Economia.

Pode-se afirmar que o sistema econômico de Haafingar só foi criado pelas necessidades e influências da classe trabalhadora. Homens de bem em busca de meios de moedas de troca, já que a alternativa do escambo já era ultrapassada. Os mineradores das montanhas locais encontraram indícios de três metais e, assim, foram criadas as três moedas.


  • Normalmente em maior quantidade, as moedas de cobre são apenas círculos e um furo ao centro. Às vezes, as bordas nem são polidas o bastante para simetria. Representam valores mais baixos.

  • As moedas de ferro é a casta intermediária, posicionada no meio entre as três. A aparência dela é semelhante a anterior, contudo, suas bordas possuem elevações táteis e a forma geométrica no centro é um quadrado. Cada moeda de ferro é equivalente a 100 moedas de cobre.

  • Essas são proporcionais a 100 moedas de ferro, as moedas de titânio. Mais bem feitas do qualquer outra, até pela raridade de uso de uma, a textura dela é lisa e acaricia as digitais. Há um triângulo no centro, transparente para ambos os lados.

 
A Política, o legislativo e o judiciário.

Não há mediadores dos palavreados do Rei. O que é dito, então, é dever e direito dos subordinados a fazê-lo. Uma das tarefas da guilda de Redoran — a legião de militares em prol do governo — é assegurar a confirmação dos atos, conforme os pedidos do supremo.  

Todavia, o homem com a coroa de espinhos de ouro é bom para todos — acima de tudo. Os pilares que Haafingar se sustentam é a igualdade, sem distinções ou reclusões. No entanto, um vislumbre retorcido da sociedade sem as amarras de questões sociais. Em contra-partida, sob os pilares vemos a base da construção, a meritocracia; ideais egoístas de "o que é meu, é meu porque mereço" e "sou merecedor daquilo".

O reino não conta com sistema constitucional escrito e aberto à leitura do público, cada situação exige uma decisão diferente — pensada na hora, geralmente — do Rei. Desavenças ocorrem eventualmente, pelo menos uma todo santo mês e elas possuem o mesmo fim: o coliseu. A fim de satisfazer o tédio e em busca do entretenimento dos vassalos, assim como do próprio rei regente, a política de pão e circo é algo com que Haafingar se compadece, por meio das lutas dos gladiadores.

Outra informação já detalhada antes e ressalvo, em complemento à meritocracia, é a disputa por poder.


  • Todo e qualquer homem, ou mulher — sem vivo e consciente, independentes de fatores — pode recolher-se ao direito de desafiar o rei. Uma disputa de poder, como próprio nome já é autoexplicativo, ditará se haverá um novo alguém a ocupar os salões da Casa do Rei, ou terão um desafiante morto. Descendente da política romana de entretenimento, o evento é aberto a todos para assistirem.


A Religião.

Na perspectiva geral e enredo e contexto como um todo, as religiões de Haafingar se enraízam da mesma estrutura básica. Mas, é óbvio que acabam por adotar seguimentos e caminhos próprios e, muitas vezes, diferentes.

Partem do mesmo princípio, o casal de deuses. Devem tudo a eles, embora não sejam deuses de verdade — um mito apenas. Eles que deram a vida por Haafingar.

Os povos haafingarianos têm origem em helenos mesclados a outros, vindos de outras partes e cantos da face mundana e terrena. Opiniões e filosofias se unem, assim nascem as ideias. Ideias e ideais a respeito do casal são em volume, junto de estabelecimentos religiosos.

Algumas das religiões:


  • O sacerdócio da mãe de todos aprecia unicamente a escultura de ouro da mulher, a deusa em meio a aglomerações de homens mundanos. É o receptáculo da paz e da misericórdia, buscada especialmente pelos aflitos e com dúvidas no peito. A luz de sua existência é capaz de desencadear qualquer pensamento e nortear os rumos.

  • Nos porões subterrâneos do santuário dos sacerdotes, semelhante a um pretexto religioso e disfarce à verdade, os homens sem rosto louvam Sithis. A entidade do caos, ligada ao homem dos dois deuses. Satisfaz-se com o sofrimento alheio, mas não supera a felicidade em ver atos surpreendentes, assassinatos sem rastros e procedências. A religião em torno a Sithis se estabeleceu em conjunto à Irmandade Negra, moldadas nas mães da mulher nomeada de "Mãe da Noite".


Os costumes.


  • Lei da reivindicação. Citada dezenas de vezes nos tópicos informativos de Haafingar, o farei outra vez e quantas outras. Assim como é um código da política meritocrática, também é um costume local. A lei de reivindicação é dita como o desejo de apropriação de algo pertencente a outra pessoa. Sem exceções e condições, qualquer residente tem o direito de chegar até outro e falar, por exemplo, é autodeclarar dono de objeto do terceiro — não apenas objetos, tudo está passível de ser reivindicado, inclusive pessoas. Com o consentimento do rei, o coliseu é recheado de cabeças curiosas do desfecho da luta. Em casos menores, não há necessidade de um sair morto.

    Lei da reivindicação de poder. Um caso específico e, além do mais, uma atração de gosto público. A lei de reivindicação possibilita, consequentemente, questionar-se sobre a integridade e merecimento daquele no posto de rei. É obrigação dos Haafingarianos comparecerem no Coliseu para o evento, testemunhas do banho de sangue e do quimera a vestir a coroa.



Última edição por Samsara em Qui Jun 18, 2020 12:09 am, editado 1 vez(es)
Iscariotes
creation

273

18/11/1998

07/12/2012

25

Iscariotes

Ir para o topo Ir para baixo

O reino de Haafingar

O reino de Haafingar Empty Re: O reino de Haafingar

Mensagem por Iscariotes Ter Jun 16, 2020 12:05 am

os cargos de haafingar
A realeza.


  • O senhor de Haafingar, o Rei de Espinhos atualmente é Regulus Eredin (01/01)

    Sem familiares.

  • Os serviçais da casa do rei são ______, [...] (00/04)


A outra classe.


  • Os mineradores das montanhas de titânio são ______, [...] (00/04)
  • Os mineradores das cavernas de ferro são ______, [...] (00/04)
  • Os mineradores dos cânions de cobre são ______, [...] (00/04)

  • Os pescadores dos rios locais são ______, [...] (00/05)
  • Os fazendeiros dos campos locais ______, [...] (00/05)

  • Os saqueadores são _______, [...] (0/5)
  • Os traficantes são _______, [...] (0/5)
  • Os prostitutos são Werona Ndigwè, _______, [...] (1/5)
  • Os piratas são _______, [...] (0/5)


{Nome do comércio}. Descrição do que se trata, do que atende, vende, presta serviços e etc. Uma breve descrição do estabelecimento.


  • O dono do comércio é ______ (0/1)
  • Os funcionários são ______, [...] (0/2)


ATENÇÃO! Não há comércios, nem estabelecimentos previamente na categoria de "o comércio". São unicamente feitos pelos players para os personagens.


Iscariotes
creation

273

18/11/1998

07/12/2012

25

Iscariotes

Ir para o topo Ir para baixo

O reino de Haafingar

O reino de Haafingar Empty Re: O reino de Haafingar

Mensagem por Conteúdo patrocinado

Conteúdo patrocinado

Ir para o topo Ir para baixo

Ver o tópico anterior Ver o tópico seguinte Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
PARCEIROS
:: Topsites Zonkos - [Zks] ::