Diferente das entidades, as deidades não descendem diretamente de Samsara. Entidades menores, mas ainda suficientemente poderosos, que nascem da vontade dos Seis Caminhos.

Seis mulheres que exibem a implacável força de um ser místico, separadas em dois grupos.

• As Erínias — termo de origem da mitologia grega, enquanto na romana eram chamadas de Fúrias — são a personificação da vingança aos mortais, castigando-os de seus crimes. As três irmãs nasceram do ventre de Naraka, mas não tem Asura como pai. Alecto (a implacável), Megera (a rancorosa) e Tisífone (a vingadora).
  
  
• As trigêmeas batizadas de as Moiras são bastardas de Asura por sua vez, nascidas de Deva após uma relação forçada. As três meninas determinam o destino dos mortais, bem como das entidades, através da roda da fortuna — o tear com diversas linhas para cada indivíduo e ser vivo. Clotho (a afiadora), Láquesis (a sorteadora) e Átropos (a rompedora).
  

Além de implacável, insistente. Insistente na cólera, atormentando os mortais em retribuição a dor que a aflige. O semblante angelical a disfarça bem, visto que está encarregada de punir os crimes à moral. Ira, cólera, soberba, gula e etc. Alecto é a fúria que espalha as pestes e maldições. É especialista em infinitos métodos de tortura e faz uso especialmente de lâminas para seus momentos de diversão, onde desconta toda a raiva em troca de sensação de prazer.

Entregue a elas os crimes de assassinato, a erínia Tisífone caça os malfeitores até mesmo em seus sonhos. Usuária de magia e armada com um açoite, invade os sonhos desses. Mesmo no mundo dos sonhos, o corpo físico reage as dores e às marcas deixadas. As intenções da deidade estão na destruição interna, enlouquecendo suas vítimas até o fim de seus dias.

Os delitos contra o matrimônio são incumbidos a Megera, a ranzinza do grupo das erínias — sempre de rosto fechado, nunca se viu um sorriso nesse ser. Além disso, rancor — algo que a descreve —, cobiça, inveja e ciúmes são caçados ferozmente por ela. Acompanhado dela, vem um senso de aventura e diversão, fazendo com a que a vítima sempre esteja em movimentando, fugindo dela. Menosprezando os infiéis, Megera usa de suas unhas e dentes laminados para arrancar a genital alheia.

A caçula das três irmãs. A aparência jovial não a faz jus quanto ao trabalho de rasgar os fios de prata, manejando de sua tesoura enferrujada e favorita para isso. O papel de Átropos desde a mitologia grega é de cortar a vida, da qual sua mãe — a entidade Preta — conduz ao mundo inferior.

A do meio dentre as três é Láquesis. Esbanja elegância e beleza adulta. Atarefada com os momentos ao decorrer da vida do indivíduo, os fios são como um parque de diversão a ela. Os enrolando em nós, assim bloqueando o fluxo do tear dele, é sinal de que o destino aguarda adversidades à aquela pessoa. Por outro lado, se o puxar e o fio não arrebentar, o efeito é o contrário.

A mais velha e, consequentemente, a primogênita das moiras. O papel de Clotho é a vida, de criá-la como a mãe que não pode ser. Com o utensílio nomeado de fuso em mãos, ela inseria novos fios ao ciclo do tear.