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As entidades
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os filhos do sábio
A entidade-mãe nomeada de O Sábio — sem gênero ao certo, é tanto um quanto o outro — nasceu do fenômeno do Big Bang. Sozinho, o Sábio impulsionou a criação do cosmo e do universo como é hoje. Contudo, a falta de companhia o fez cometer suicídio, enquanto fragmentou a essência de seu ser em seis partes. Eles são Os seis caminhos.
Descendentes de Samsara — o verdadeiro nome do Sábio —, cada um tem o seu propósito e missões a cumprir.
Última edição por Samsara em Dom Jun 07, 2020 3:42 pm, editado 10 vez(es)
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Re: As entidades
Animal
O primogênito do sexteto de irmãos, Animal, o patrono da vida animal, dos predadores, das presas. Em sumo, das bestas.
No religião de Hindu, é designado ao círculo de reencarnação que, mesmo sendo seres anteriormente conscientes, agiam brutalmente e selvagemente, dignos de animais. Em seu plano, reviviam de forma animalesca, em decorrência da própria natureza do subconsciente.
Libertando-se da prisão que o mantinha submerso a líquido amniótico, o casulo apenas se abriu nos primeiros milhões de anos do Planeta Terra — formado, sem criaturas para povoá-lo. Animal fez, então, a sua primeira obra-prima: os dinossauros, aqueles que as demais espécimes da atualidade descendem após incontáveis processos evolutivos.
Os domínios de Animal, ao decorrer do tempo e do desenvolvimento da humanidade, diminuiu cada vez mais. Suas feras carniceiras eram domadas pelos humanos. Mesmo as feras perdiam espaço no topo da cadeia alimentar. Assim, Animal se viu como a contra-parte de seu irmão, Manusya, assim como um de seus nêmesis — eterno inimigo.
Invejado com a habilidade de reagir às condições desfavoráveis a sobrevivência, o pai das feras agiu. Determinada parcela dos quimeras — o último presente de Manusya a seus filhos, a humanidade — perderam o dom mental, transformando-se em bestas irracionais. Surgiram então uma derivação, os imperfeitos.
Dono de um comportamento irritadiço e até agressivo em algumas ocasiões, Animal não é de inteira maldade. A entidade mantém-se calado, isolado no canto — geralmente em meio à natureza, mesclado à fauna —. Costuma agir por impulso do momento. Seu alinhamento é de Chaotic Neutral.
Suas principais capacidades envolvem o âmbito animal, transformando-se em algum e munindo-se das capacidades daqueles, mas também criar criaturas quiméricas do zero — selecionando partes que mais convém, como a Quimera da mitologia greco-romana. Por esse motivo, a imagem associada a ele é de uma estátua com corpo robusto de homem e cabeça de leão.
Última edição por Samsara em Dom Jun 07, 2020 3:53 pm, editado 14 vez(es)
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Re: As entidades
Manusya
Sob o alto das montanhas, isolado com um cachimbo na boca, o eremita Manusya observa o homem — seu trunfo e sua criação. O guardião da humanidade, herdeiro da onisciência de seu pai.
Em sequência, o nascimento de Manusya aconteceu décadas, ou mesmo centenas de anos após o mais velho e primogênito do grupo, Animal. Entretanto, aquele ambiente a exalar odor de carne podre e sangue fresco não parecia o real propósito desse mundo. A entidade criou o primeiro homem à sua imagem e da costela dele, quando percebeu a solidão daquele ser, fez a primeira mulher. Os batizou de Adão e Eva, o primeiro casal humano a pisar por essas terras.
A imagem de Manusya está relacionada a Deus do Cristianismo.
A evolução gradativa dos homens orgulhava os olhos atentos de seu pai, quem os admira de longe. O impulso do pensamento, do questionar — a filosofia —, a percepção dos eventos naturais e buscar resolvê-los — os diversos ramos da ciência. O eremita se entristeceu, assistindo os homens fazendo guerras a todos os instantes, influenciados pelos gêmeos — Asura e Naraka.
A última delas, a conhecida de "Terceira Grande Guerra", ocasionou na redução drástica de número de pessoas a menos de 0,1% do que costumava ser no início do século XXI. Adversidades em todos os lados como fruto podre das armas nucleares, Manusya presenteou humanidade restante com as individualidades, os dons para superar e retomar o processo de evolução.
Embora seja bondoso com os merecedores, Manusya não é nada inocente. Seu intelecto superior — o racional acima o emocional — o permite filtrar as circunstâncias devidamente, julgando como deve ser. É um benfeitor, um Neutral Good. Suas capacidades consistem, resumidamente, em subjugar a mentalidade alheia, domando ou mesmo apenas conversando através.
Última edição por Samsara em Dom Jun 07, 2020 3:52 pm, editado 11 vez(es)
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Re: As entidades
Deva
Há quem diga que Deva é amante de Manusya, o amando com os profundos sentimentos e sensações. A verdade é que tanto ela, como o próprio Manusya, amam a obra dele. O dever maior de ambos é a proteção a humanidade.
Deva é associada a imagem de Anjos, os mensageiros do reino dos céus e do Paraíso, seres de luz e bondade extrema. O nome de Deva, no hinduísmo, é atribuído ao reino da pós-vida estritamente aos benevolentes, a quem não se deixou cair no pecado e se comprometeu aos ensinamentos de Buda — equivalente ao Paraíso antes citado.
A viram planar sobre os ventos com três pares de asas brancas, dispersando as penas durante a queda e aterrissar magistralmente no solo. O ovo de Deva emanava luz cegante, um fragmento de Sol na superfície da Terra, sem causar queimação, dor ou sofrimento. Pelo o contrário, trouxe consigo a sensação de paz, de serenidade, de bons momentos. O nascimento da figura angelical se dá à evolução da moral humana, de seus atos que questionavam a maldade. Com o fim dos tempos se aproximando depois das fatalidades, no bater das palmas do anjo, a humanidade perdeu as barreiras para separá-los; a estrutura da Torre de Babel se rompeu — retornaram a se entender em teoria, conversando a mesma língua.
Deva é a contraparte a Naraka, o anjo que caiu — como a figura, no cristianismo e demonologia, de Lúcifer, aquele que se transformou no próprio Diabo, o mal encarnado. As duas entidades são o completo oposto, sendo parte dessa dualidade de, por exemplo, bem e mal; preto e branco; yin e yang.
Diferente de Manusya, Deva é mais emocional. Muitas vezes cega, age como convém de acordo com as intuições do instante. Impulsiva, sim. Contudo, seu símbolo é a bondade como um todo, pura e infinita. Ela é Lawful Good. As capacidades de Deva estão associadas à luz como emaná-la, dispersá-la de algum modo, mas não se limita a isso. Através de seu olhar, dissocia a mente alheia do mal.
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Re: As entidades
Naraka
Junto ao nascimento do anjo Deva, em outra parte do mundo e no meio de um vulcão, eclodir outro ovo. Desse, diferente dos demais casos das entidades descendentes do Sábio, nasceram os dois gêmeos. Naraka e Asura.
Um casal de gêmeos — respectivamente, mulher e homem —, além de casal de amantes.
A Naraka se muniu de gigantes asas negras. O movimento das batidas delas provocavam desastres naturais como furacões, ventanias no geral. A entidade da tormenta, da desgraça e do caos, essas situações trouxeram o nascimento dela à tona. A humanidade causou seu fim.
Acredita-se que, também, a aparição de Naraka esteja interligado à aparição de Deva, trazendo novamente o equilíbrio ao universo. São o espelho uma da outra, o caos e a ordem. A imagem de Naraka se associa a Lúcifer, o mais belo dos anjos, despejado do reino dos céus por amar Deus e invejar o amor de Deus pelos homens.
O tédio da entidade má fez às diversas guerras — inclusive aquela que transformou a realidade no que é hoje —, apenas por diversão e alegria momentâneas. Enquanto Deva é a bondade reencarnada, Naraka é a maldade e quem impulsionou os males da Caixa de Pandora — a fome, a guerra, a peste e a morte. No hinduísmo, trata-se do o ciclo dos condenados — o inferno, local sem leis, tomado por chamas imparáveis e sofrimento infinito a fim de punir os que ousaram ceder ao pecado ou cometer alguma atrocidade.
Do gênero que age por detrás as cortinas, manipulando para os que os outros façam a sua vontade, Naraka não é o "cúmulo" do mal. Seu alinhamento está para Neutral Evil, uma egoísta que ama brincar com os frutos de Manusya e os protegidos de Deva. As habilidades da entidade envolvem o caos, mas como a sua contraparte, consegue mudar o alinhamento dos demais — colocando-os como aliados ao mal.
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Re: As entidades
Asura
A máscara de carne esconde o semblante frio, a imagem do Satanás. Amaldiçoando os curiosos, entra em estado vegetativo automaticamente. No entanto, normalmente tem a forma de um homem atraente de longos cabelos e olhos azulados.
O rei dos demônios, Asura. Gêmeo de Naraka, esposado por ela. A verdadeira face é o terror legítimo, algo a que é associado. Semelhante ao caso de Naraka, associa-se ao lado do mal. Enquanto ela é a encarnação, o irmão e marido está ligado à violência, à ira, ao massacre, ao ímpeto.
O único sem aparência humana, a qual teve tomar a força — as presas afiadas dos dedos arrancaram a pele do homem mais belo que encontrou em seu caminho, por quem Naraka sentiu-se atraída. Vestiu-a. Acredita-se que originalmente, a coloração do demônio era avermelhado, de olhos reptilianos e negros, pernas de sátiro, uma cauda pontiaguda e um par de chifres de bode na cabeça.
No hinduísmo, é o verdadeiro aspecto contrário aos Devas — reencarnação no mundo de deus, vagando entre os anjos. Os nascidos no plano de Asura transformavam-se em criaturas desfiguradas e horrendas, os próprios demônios, seres de ruindade grotesca.
É mais inteirado no caos do que a própria Naraka, símbolo dela. Asura preza pela destruição, pelo fins dos tempos e submissão de todos, inclusive das demais entidades. É Chatic Evil. Suas capacidades envolvem a destruição em massa, criação de demônios a partir de seu sangue.
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Re: As entidades
Preta
Corpo esguio e paladar sempre repleto de gula, a caçula dentre os seis irmãos se chama de Preta. Pastora de um rebanho de falecidos e almas penadas. O papel principal de Preta é a transição entre o mundo dos vivos e dos mortos, recolhendo almas em suas peregrinações para fazer parte de seu exército.
Reza a lenda que Preta nasceu das entranhas de Abel, logo depois de Caim ter o matado. A alma perdida do recém-morto vagueava pelas terras, em busca de um caminho, enxergando a todos ao mesmo tempo em que era invisível a eles. Ela o encontrou facilmente seguindo o rastro de ectoplasma deixado. Alimentou-se dele, o guardando nas próprias entranhas.
Uma mescla de Thanatos — o deus ceifeiro — e Melinoe — deusa dos fantasmas —, ambos da mitologia grega. O pecado que a descreve é a gula, o apego possessivo-obsessivo por suas proles — os mortos-vivos conhecidos como ghouls. Eles são criados a partir do vômito da carne humana que ingeriu, ganhando o aspecto humano, pensamento racional e alimentam-se da mesma coisa que ela. A associam a antropofagia, coisas repulsivas.
Fisicamente, o único diferencial para com uma mulher comum são os caninos desenvolvidos, funcionais em penetrar a pele e sugar a energia vital de suas vítimas. Preta não toma partido, está tendenciosa a caminhar pelos dois lados se for o caso. É uma True Neutral. As capacidades da entidade consistem em absorver almas e espíritos, energia vital e manipulação de sangue.
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