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LANCASTER, Luna Falce

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Mensagem por Luna F. Lancaster Qui maio 30, 2019 12:31 am


Luna

BATISMO Luna Falce Lancaster
NASCIMENTO 10/07/2237
ANOS sessenta e cinco - apesar de aparentar menos de trinta.
RESIDENTE Kaleo
DESCENDENTE Itália
MORAL Chaotic Neutral
FUNÇÃO Dona da taberna cavaliere ubriaco


INDIVIDUALIDADE


Moroi Em sua primeira centelha de vida, Luna tinha pouco em que se apegar. Uma mentalidade nova, um poder antigo e uma família que não era realmente sua. Seu único benefício era conformar-se enquanto criação, mesmo sem suas memórias, na certeza de que podia tudo aquilo que acreditava em seu íntimo: a segurança de que não morreria pela velhice, a magia púrpura que corria em suas veias e a independência de tudo aquilo que era vital para as quimeras comuns. Há quem diga que Moroi seja simplesmente a capacidade de alterar a própria aparência... E também há quem diga que essa individualidade ancestral seja simplesmente as flechas roxas que Luna insiste em projetar por aí. Ambos grandes equívocos, claro! Moroi é Luna no sentido mais completo da palavra. É sua juventude perpétua com a mesma força com a qual é seu trunfo de projeções manipuladoras. É a única coisa que permite a vida da Falce e, em simultâneo, aquilo que representa a vida de seus criadores. Ausenta a menina da fome e das necessidades fisiológicas com tanta frequência quanto elimina desejos carnais e distrações. Moroi traz para Luna a imaculada proteção da ausência de uma alma, libertando-a de erros tolos por paixões, confusão por sentimentos ou mesmo a dependência pela matéria.

+ As vantagens conhecidas e ativas até o momento são: ausência de dor, abstenção de necessidades fisiológicas (fome etc), magia vinculada, abstenção de oxigênio, rejuvenescimento, congelamento etário, negação de desejos carnais, barreiras mentais e ausência de emoções.

+ Fraqueza: Pela ausência de sentimentos e emoções, ao ser atingida por poderes psíquicos e tentativas de manipulação emocional a menina parece simplesmente começar a "travar". Não existindo nada nela para ser alterado, a confusão atordoante ganha espaço. O mesmo acontece ataques direcionado para doenças ou cura. Não sendo a menina viva ou morta e sim existência em um corpo que abriga seu hospedeiro de centelha, é incapaz de receber ambas as condições, sendo sua única cura aquela provida por si mesma, ficando igualmente atordoada em ambos os cenários.


  • Tiratore: O primeiro vínculo aflorado depois da aparição de Luna foi, nada mais e nada menos, do que sua primeira capacidade ofensiva e, também, o potencializador de sua magia. Tiratore nada mais é do que arcos púrpuras de energias, materializados em ambas as mãos da menina. Não precisam de flechas comuns e muito menos de que se tencione a corda. As armas se acionam sozinhas, recebendo uma flecha tremeluzente cada, e disparam com igual facilidade, seguindo o alvo até as últimas consequências. A dupla pode ser substituída por um único arco armado com múltiplas e numerosas flechas e não infligem danos físicos em nenhum dos casos. Basicamente, ao acertar seu alvo Tiratore rouba parte de suas memórias mais antigas junto à parte de sua vitalidade, transferindo-as para a Lancaster para, então, fazer sumir as flechas que já cumpriram seu curso. Não há limite quanto ao número de disparos... Mas, caso a menina roube uma vitalidade superior à metade de seu HP total, entrará em colapso, apresentando pequenas convulsões. Caso a vitalidade passe de 60% de seu HP total o arco simplesmente desaparece e as vantagens de Moroi se revertem todas de uma única vez.


HISTÓRIA


Dizem que, querendo ou não, as ligações de sangue são tão perpétuas quanto a própria existência. Dizem que é isso que fortalece os laços familiares, seja rumo ao ódio ou ao amor, e é o que liga os destinos daqueles que nascem com aqueles que morrem sobre um mesmo nome. O sangue, e não os sentimentos, é o pacto final de todo indivíduo. É o último jurado, réu e juiz de qualquer causa. Dizem muito, sempre dizem! Mas foi só com a ajuda de Animal que os Falce puderam juntar a força Moroi com seus ancestrais Lancaster, atribuindo um último fio de esperança ao quebrarem as barreiras do tempo.

Oras, como mais poderiam? Estavam desesperados e morriam aos montes, em muitos dos casos por conta de um descuido arrogante ou orgulhoso na ânsia de subjugar seus inimigos. Se arrependiam, se escondiam e fugiam da fama que já os perseguia para além dos anos, vítimas do próprio erro impensado e obsceno. Eram incapazes de reagir ao mundo com a mesma velocidade com que o mundo reagia ao grupo de magos juramentados, vendo famílias se desmancharem e todo o império construído ruir. Pediam para o patrono das bestas que os ajudassem uma primeira e única vez, cedendo-lhe a vida de todos os homens Falce restantes em troca de uma vida que voltasse para o passado e tivesse a chance de rearranjar o caminho.

Diferente da maioria, Luna não veio do erro ou da paixão. Uma criação pontual e exata, fruto do acumulo de dons mágicos com preces e uma ajudinha extra de Animal. Nunca foi criança! Nunca precisou aprender a falar, andar ou comer. Nunca teve uma alma para exibir por aí. Fora moldada à semelhança de seus antepassados, uma centelha, literalmente, obrigada a vagar pelo mundo, arrastada entre as décadas passadas, para encontrar um corpo que lhe pudesse caber. Uma vida, como prometido. Uma vida amoral e inconsequente, sem qualquer noção da história do próprio povo e sem absolutamente nenhuma memória construída. Uma vida quase bestial de tão irreverente!

Ainda assim, a vida que custou a vida de vários outros, impulsionada pela fé e pela magia daqueles que haviam sido sacrificados para cunhá-la. Um golpe duro e inoportuno, bolado pelo primogênito do sexteto, tão rancoroso com a humanidade. Uma existência vazia que apenas vagava entre os vivos, aguardando e observando até ganhar seu espaço no mundo terreno: se só podia ocupar corpos desocupados e, ainda, se só podia assumir como chance da reconstrução Falce e, por consequência, dos atuais Lancaster, Luna precisou que um membro da família fosse morto na década exata em que foi deixada. Tomou, então, a casca vazia de Angelina, passando finalmente ao mundo dos vivos com a benção do patrono traidor.

Uma senhora já em seus sessenta anos de idade, rejuvenescida pelo protetor dos animais para satisfazer a jovem mente de sua hospedeira. Foi, então, a primeira Falce na ordem cronológica de seu universo linear, ainda que forjada por aqueles que viriam mais de um milênio depois de si. Uma Falce que não sabia seus propósitos e sua verdadeira história, mas que entendia o mínimo para saber que aquela não era a ordem natural das coisas, ainda que fosse indiferente demais para se importar. Assumiu parentesco com os Lancaster assim que veio ao mundo e, menos de um ano depois, abriu uma pequena espelunca.

Cavaliere Ubriaco: A pequena e charmosa taberna que parecia nunca fechar. Um ambiente agradável e quase sempre cheio de conversa, traduzido do italiano como o cavaleiro bêbado. Era dona e chef de cozinha, ocupando o tempo ocioso com afazeres banais e culinárias experimental. Uma residente quase pacata de Kaleo, praticamente assexuada, negando desejos na maior parte dos dias, e sem qualquer posicionamento ideológico ou baboseiras sentimentais.

Taberna:


INFORMAÇÕES

FOR 13
INT 15
RES 17
VEL 15
VIG 14
CAR 6

VITALIDADE 140
PONTOS DE XP 2950


  • Prontidão, calouro



Luna F. Lancaster
Queen Faux

12

26/05/1998

30/04/2019

26

Centro de Kaleo

Luna F. Lancaster

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