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O bestiário de criaturas

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Mensagem por Iscariotes Seg Abr 15, 2019 1:27 pm

As novas monstruosidades
Os anos se foram embora e levaram os seres humanos juntos. Reduzidos a pó e minimizados a menos de um milhão de habitantes em todos os cantos do planeta, perderam o espaço no topo da cadeia alimentar. Novas bestas nasceram do zero e desejam mostrar quem são os verdadeiros predadores.

Sentado no trono de esqueleto animal, acobertado por peles de cervos, a entidade Animal tem o sorriso de orelha a orelha. Divertia-se em assistir a tão amada humanidade de Manusya — seu nêmesis — perecer e se render, ainda mais nas presas de seus animais mutantes.

Não é só ele a estar envolvido com as monstruosidades.

Asura, enfim, pôde ver os filhos libertos da tormenta do mundo inferior, onde estiveram banidos desde os inícios dos tempos. Do mesmo modo que o Samsara sentia-se só, a entidade Preta deu a vida aos carniceiros dos Ghous.





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Mensagem por Iscariotes Seg Abr 15, 2019 1:46 pm

Os Ghouls


Abençoados pela mãe — a sexta entidade, a Preta —, os Ghouls são carniceiros e antropófagos. Alimentam-se, ou seja, exclusivamente da carne humana.

O nome à raça de humanoides canibais provém do folclore, de uma criatura entre a vida e a morte. Corpo esguio o bastante para mostrar a ossada das costelas, a pele acinzenta de morta, fileiras de dentes pontiagudos e uma gula, os ghouls ingeriam apenas a carne humana de vivos ou de mortos. Geralmente eram vistos em proximidades de cemitérios, furtando das tumbas.

O nascimento de um Ghoul é um tanto grotesco. Eles surgem por meio da magia, apenas após a regurgitação do vômito da entidade. A substância — ácida aliás — deve conter o restos de um humano recém engolido, morto ou vivo. Reza a lenda que a transformação nessa criatura é o próximo passo na evolução do pós-vida, contudo outros discordam da teoria. Embora a forma humana e adquiris os traços do falecido como uma nova reencarnação a ele, não mantém lembranças ou mesmo identidade.

Os fios descoloridos, as íris carmim — o tom do sangue — e a esclerótica negra denunciam a diferenciação de um humano/quimera para um Ghoul. São seres racionais, se comunicam verbalmente — a mesma língua que a todos do mundo desde a influência de Deva. Vivem as próprias vidas, tanto separadamente como em sociedade. Geralmente vivem em bandos e em pequenas sociedades em tocas subterrâneas, sob as ordens de um líder; o mais forte do grupo.  

A razão à caça deles é o fator predador: escolha entre matar ou morrer. Apesar da inteligência humana, a intuição e o instinto clamam mais altos. De longe farejam o cheiro de um fresco e se movem para comê-los. Lembrando que qualquer outra coisa posta de contato ao paladar aguçado deles, eles sentem um gosto horrível. Entram em frenesi rapidamente.  

Tratando-se do assunto combate, os Ghouls já se mostraram capazes de correr tão rápido quanto o vento, assim como de desdobrar barras de metal facilmente. Para completar, uma derme praticamente invulnerável, impossível de penetrar. Entretanto, a camada superficial é desfeita com o uso de chamas em grande quantidade, apenas assim é possível apunhalar de fato. Os cincos sentidos são bem mais desenvolvidos em comparação a um ser humano, exponencialmente: capazes de enxergarem coisas a longas distâncias e possuírem visão adaptada à noite, ouvir ruídos e sentir cheiros — especialmente de sangue — a quilômetros de distância, distinguir e identificar sabores.

O mais trunfo de um Ghoul é a presença da membrana na região dorsal. Desconhece-se a origem até os dias de hoje, mas aparência muscular e de pura energia contida, são como membros extras dados a eles. Cada um é dono de uma especial e peculiar — varia de acordo com formato e fisionomia, propriedade e forma de uso. Ressalva-se que elas são possuem muita força física, capazes de destroçar ossos facilmente, além da resistência altíssima e poder regenerativo em algumas horas de descanso.

Os quatros tipos de membrana.


  • Na área detrás aos ombros nascem membranas com espectros alados, portanto, asas. Consequentemente, habilita a opção de voo. Costumam ser leves e têm a funcionalidade de entregar ofensivas em alta velocidade, além da versatilidade de combate à curta e longa distância;

  • Da área detrás a caixa torácica provém as membranas com funções armamentistas. O material da membrana se endurece e se transformar em um metal — desconhecido e pesado, mas orgânico —, mortal o suficiente para partir paredes de ferro com facilidade. Está mais propícia para a defesa, agindo como armaduras por exemplo ou lâminas acopladas aos braços. De todo modo, é somente utilizado para o corpo a corpo.

  • Detrás à cintura surgem longas membranas como tentáculos. São elásticas para uma movimentarem livremente pelo espaço e disparar impactos fulminantes e destrutivos. Extensos, porém não para atacar a longa distâncias. Está para a média distância, pondo o Ghoul em situação de agilidade e provar a agilidade superior.

  • Por fim, no cóccix são membranas que lembram caudas. Assim como o item anterior, também estão para o combate a média distância. A diferença é sempre ser apenas uma única cauda, independente da propriedade, aparência e etc. Mas, o rabo é retrátil e rígido.  



Última edição por Samsara em Dom Jun 07, 2020 11:58 pm, editado 5 vez(es)
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Mensagem por Iscariotes Ter Abr 16, 2019 5:02 pm

Os quimeras Imperfeitos


Da inveja de Animal e o mais profundo ódio dele, surgiram os nomeados de Imperfeitos.

Enquanto Manusya — o patrono da humanidade —  abençoou as crias, primeiramente com a sabedoria, e mais tarde com as individualidades. A entidade animalesca observava a cena de novo, franzindo a tez. Os seres humanos se reencarnavam aos poucos, algo devia ser feito. O fez. Os privou com maldição, mas os privou da consciência. Fisicamente, são idênticos a pessoas comuns.

Nascidos e criados como feras humanoides deformadas, os imperfeitos são caracterizados como uma ramificação da raça humana. Ou melhor, uma ramificação dos quimeras. Diferente deles, exatamente pela ausência de mentalidade, as individualidades não costumam ser desenvolvidas. Os animais protegidos por Animal são movidos pelos instintos, por mera intuição e sede. Apenas por eles. O mesmo aplica-se aos quimeras defeituosos.

Da união entre dois quimeras comuns — ou perfeitos, se preferir nomear —, a chance de nascimento de um imperfeito é praticamente nula. Todavia, ainda é possível. Se o destino resolver brincar e o inevitável acontecer, os pais devem entregar criança ao responsável pela região, ou o próprio faça o devido sacrifício, evitando futuros problemas e transtornos. Em 99% dos casos já relatos, só imperfeitos procriam imperfeitos.

Curiosos testaram experimentos em imperfeitos por inúmeros vezes deles, a conclusão era sempre a mesma: não podem ser domesticados e nem controlados de modo algum. Foram tratados como risco iminente. O comportamento é aleatório, notáveis alguns padrões como picos de agressividade, de curiosidade com a natureza. Em relação à raiva, sentem-se ameaçados quando invadem o espaço pessoal e acionam instintivamente o modo combativo. Sua alimentação é vasta, comem desde frutos a carne crua de animais mortos.

Como quimeras, as individualidades também manifestam-se em gama gigantesca.Todavia, dado os motivos já apresentados, é mais costumeiro vê-los com habilidades físicas, ou mesmo elementais; do outro lado, raros casos — assim como os mais perigosos — são os de imperfeitos com individualidades mentais.  


Última edição por Samsara em Dom Jun 07, 2020 11:58 pm, editado 4 vez(es)
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Mensagem por Iscariotes Seg Jun 08, 2020 10:24 am

Os demônios


Os habitantes do mundo inferior, moldados nas chamas do Inferno e recheados de ódios, os Demônios são os membros nos exércitos da entidade Asura.  

Formas bípedes — se movem sobre duas patas, normalmente de bode —, peles escarlates, chifres inclinados para trás, caudas pontiagudas, presas laminadas. Os demônios são criaturas humanoide quando se trata de aspecto e escultura óssea, mas as características citadas ali têm o papel de diferenciá-los dos humanos comuns.  

Não há um momento exato para explicitar o "nascimento do primeiro demônio", visto que são citados em textos bíblicos desde os primórdios dos tempos. Estão associados aos fins dos tempos, recolhido às mãos do rei do demônio. O papel do demônio na história não costuma ser extenso, ou mesmo muito vasto; episódios de possessões de seres vivos a fim de provocar algum mal. Isso se deve ao fato de que, antigamente, eles não tinham a possibilidade de sair do mundo ínfero, mas não se aplicava aos espíritos corrompidos deles — e eles realizavam tais atrocidades.

Acredita-se que, desde a terceira grande guerra e as consequências dela, a calota de gelo polar do Pólo Norte se extinguiu. O que contribuiu para esse efeito, o que ocasionou no aumento exponencial de volume de água nos oceanos da Terra, foi o rompimento do véu entre as duas realidades — o planeta dos homens e dos demônios. Uma cratera, mais parecida com um cânion, se fez naquela região e, através dela, o homens de Asura escapam em carne e osso.  

Embora a descrição já tenha sido feita, nem todos os demônios são exatamente daquele jeito. A força, as habilidades deles e nível de intelecto dependem unicamente da casta e posto que ocupam no exército.


  • Os soldados rasos é a classe mais inferior dentre todas e, também, a com mais membros. Eles levam a aparência já citada, o diferencial é a variação entre tamanhos — seres de 1m a 2m, franzinos ou robustos. Não são tão espertos e, entretanto, relativamente fáceis de combater. De especial em relação aos soldados é o dom de expelir esferas flamejantes da boca.

  • Os Tenentes já foram soldados rasos um dia, contudo, por motivos convenientes, ascenderam ao cargo de tenente. Se mostraram mais intelectuais se comparado aos anteriores, comunicando-se com as demais castas sem dificuldade, enquanto o outro só demanda grunhidos e atendem ordens. As pernas de um tenente são como de pessoas e sua pele é equipada com cascas grossas em prol da defesa, em lugares específicos — como ombreiras, tornozeleiras e munhequeiras. O domínio sobre o elemento fogo é ampliado e misturado às sombras, transformando-se em chamas negras, das quais são impossíveis de apagar por métodos comuns.

  • Os capitães é a última casta e, obviamente, a com menos integrantes. Os demônios desse seleto grupo são racionais o suficiente para falar a língua humana, não somente a demoníaca. Fisicamente falando, a armadura de cascas o preenchem por completo e é uma defesa impenetrável. Embora o peso do espesso material a revesti-los, não diminui a velocidade e agilidade sobrenaturais das criaturas. São munidos de alguma arma que infectam a carne com um veneno peculiar, findando ao processo de regeneração celular do lugar atingido — necrose. Mantém as habilidades sobre as chamas negras. Aliás, alguns deles também desenvolvem a habilidade de voar com o surgimento de pares de asas nas costas.

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Mensagem por Iscariotes Seg Jun 08, 2020 10:24 am

Os monstros
Os seres humanos não foram os únicos a perecer nas mãos da radioatividade nos primeiros anos da guerra, até o momento em que obtiveram a resistência necessária para enfrentar tal mal. As ademais formas de vida também foram afetadas, como animais e plantas. Nisso, surgiram os monstros, criaturas bestiais, de DNA e genética no geral alterados.

Não são todos os seres que foram influenciados pela mutação, mas determinada e considerável quantidade ao redor do mundo, sim. São criaturas selvagens, indomáveis e agressiva com tudo e todos.


  • Ptero: São aves gigantes, por volta de 5m de comprimento, que habitam os céus do mundo. Com penas tão felpudas que mais se parecem espinhos, bicos gigantes e repleto de fileiras e mais fileiras de presas.

  • Cerberus: Como a besta guardiã dos portões do submundo de acordo com os contos da mitologia grega, são cães de três cabeças. Todas elas latem, rosnam e mastigam, havendo três canais até o esôfago. Se cortada uma cabeça, horas mais tarde uma substitui, mas o canino só definitivamente é abatido quando não houver um crânio.  

  • Leviathan: Uns dos mais afetados foram os animais marinhos, que tornaram-se horrendas bestas predadoras. Não existem um padrão de aparência como monstro, já que varia pelo tipo de peixe e animais aquáticos no geral. Eles que costumavam habitar o Rio de El Diablo antes de serem exterminados naquela região.

  • Carnage: Uma planta carnívora já costumava ser assustadora sem radiação no meio, imagina depois de alcançar 3m de altura, possuir dentes afiados como lâminas de aço e vinhas super resistentes como braços/tentáculos. Todavia, diferente dos demais, ela fica presa a um local, onde está enraizada. A maneira para matá-la é cortando a base ou conseguir, de algum jeito, desplantá-la do solo.

  • Walker: Hiena, desde sempre, foi um animal feliz e risonho, porém, feroz. Mas, depois de sua mutação, tornou-se uma monstruosidade bípede, com longos braços para quando fosse correr a quatro patadas, movesse mais rapidamente. Fora ter o tamanho de uma pessoa comum de pé, walker copia as últimas palavras de quem está para matar e usa delas para chamar a atenção de desavisados para uma armadilha.

  • Escorpião Gigante: Não há muito o que declarar a respeito deles, o nome é auto-explicativo, mas vale ressaltar que possuem um casco poderoso, do qual resiste a maioria dos tipos de impactos e ataques, além do veneno inicialmente paralisante e, depois, mortal. A fraqueza encontra-se em atacar as juntas do corpo, onde não é protegido.

  • Kraken: Assim como os leviathans, são criaturas de água. Existem em menor quantidade do que os citados, distribuídos em vários pontos dos mundos, geralmente nas proximidades com o oceano. São os mais mutantes, tendo aproximadamente 40m de comprimento, longos tentáculos de polvo com metade desse número. São cerca de 50 fileiras de dentes em sua boca, cada tendo 1m de altura. O corpo é visto facilmente como o de um polvo gigante, mas a cabeça é diferente; semelhante a um tubarão, mas sem todo aquele espichamento no "focinho".

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