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Gottschalk, Gianlucca

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Mensagem por Gianlucca Gottschalk Qua Abr 10, 2019 9:42 pm

Gianlucca

BATISMO Gianlucca Gottschalk.
NASCIMENTO 11 de Setembro.
ANOS 17 anos.
RESIDENTE Distrito Real de Calipso.
DESCENDENTE Alemão.
MORAL Lawful Neutral.
FUNÇÃO Quinto filho do senhor Gottschalk.


INDIVIDUALIDADE


Fonocinese Gian é capaz de controlar, formar e criar de maneira completamente singular o som que o rodeia. Ele pode imitar, intensificar, silenciar e distorcer o que ouve, também conseguindo deformar, acelerar, diminuir ou ecoar as ondas sonoras que estão ao seu alcance, gerando explosões sônicas, e usando-as como se elas fossem uma espécie de força física.

Em frequencias altas ou baixas, o som pode ser fatal para os seres vivos e suas vibrações conseguem atravessar locais inimagináveis, viajando pelo ar e pela terra.

A fraqueza está dentro do próprio poder. Por mais que tenha desenvolvido uma audição claramente superior ao da maior parte dos quimeras, Gian ainda é suscetível ao seu próprio dom, podendo adquirir uma surdez temporária quando utiliza frequências extremas. Aliás, quanto maior sua vibração e sua potência, mais energia ele exige, podendo levá-lo a um estágio de fadiga exagerado.



  • Manipulação de Ondas Sonoras É a fonocinese propriamente dita. O Gottschalk pode moldar o som ao seu bel prazer, aumentando-o, diminuindo e até mesmo eliminando-o.  É capaz ainda de controlar as ondas que o propagam, usando-as tanto de maneira física quanto cinética, valendo-se das suas vibrações.


HISTÓRIA


“O dinheiro pode nos dar conforto e segurança, mas ele não compra uma vida feliz. O dinheiro compra a cama, mas não o descanso. Compra bajuladores, mas não amigos. Compra presentes para uma mulher, mas não o seu amor. Compra o bilhete da festa, mas não a alegria. Paga a mensalidade da escola, mas não produz a arte de pensar. Você precisa conquistar aquilo que o dinheiro não compra. Caso contrário, será um miserável, ainda que seja um milionário.” Num mundo onde o Capitalismo selvagem é o grande combustível da vida, a reflexão acima é mais do que válida. Veja só o exemplo da minha família. Agraciados com a dádiva de ser uma das principais linhagens dentro do reino, nós podíamos dizer que tínhamos absolutamente tudo do bom e do melhor. Responsáveis por cuidar da economia local, não existia nenhum objeto caro demais ou inacessível para qualquer um dos Gottschalk; nós éramos parte da elite dentro da elite. Aliás, ainda mantenho bem viva as primeiras palavras ditas pela minha mãe no meu aniversário de cinco anos: “Nunca faltará nada na sua vida, meu querido. Apenas peça e eu e o seu pai te daremos...”.

Com todos esses detalhes, seria um tremendo absurdo dizer que eu tive uma infância infeliz. Não, muito pelo contrário. Enquanto algumas famílias aproveitavam essa fase para educar e impor valores aos seus filhos, meus pais praticamente compraram o meu silêncio. Eu não podia culpá-los. Quando se é o senhor da moeda e braço direito do rei, a tarefa de ser pai fica um pouco mais delegada. Ainda mais quando já é a quinta vez. Mesmo negligenciado, eu pude crescer no eixo correto, por assim dizer. O exemplo dos meus irmãos maiores e os demais funcionários responsáveis pela minha supervisão foram o suficiente para que eu formasse uma base de valores concreta.

Entretanto, com dez anos eu tive um verdadeiro choque de realidade. Até aquele momento eu tinha pouca noção de espaço, assumindo que todas as pessoas tinham uma vida semelhante à minha. Ou no mínimo digna.

Não, não era o caso.

Caminhando por uma das vielas da grandiosa Calipso, acabei me perdendo. Até aí tudo normal, a grande extensão do território real possibilitava tão equívoco. O problema começou quando eu senti a lâmina gélida tocar o meu quadril.

“Não se mexe.”


A ordem dada pela voz áspera era completamente desnecessária. Eu estava congelado. Pela primeira vez em toda a minha vida eu estava exposto a uma situação de perigo eminente. Queria sair correndo, mas o meu corpo simplesmente não obedecia.

“Bom garoto. Agora coloca isso aqui na cabeça, você vem comigo, pequeno Gottschalk....”

Um saco plástico foi jogado no chão, e meu pensamento inicial foi obedecer às instruções. Porém, outra vez permaneci estático. Os impulsos elétricos simplesmente não eram transmitidos e por consequência eu era incapaz de realizar qualquer movimento.

“Você por acaso ficou surdo? Faz logo o que eu estou mandando!”


A pressão do objeto perfuro cortante aumentou e eu pude sentir uma gota de sangue começar a escorrer. Imerso num mundo de fantasias, a dor era uma sensação que eu desconhecia e estar numa situação tão crítica como aquela fez com que eu explodisse.

E foi nesse momento que a minha individualidade manifestou-se.

O que deveria ser apenas um grito normal acabou amplificado milhares de vezes, criando uma frequência simplesmente intolerável para qualquer ser - humano. Um zumbido prolongado obrigou-me a cobrir ambas as orelhas, a surdez temporária me impedindo de perceber com exatidão o que havia acontecido. Só após a chegada de um dos meus irmãos mais velho foi que eu consegui identificar o novo contexto: um círculo de pessoas perplexas ao meu redor e os restos do que um dia fora um sequestrador logo atrás de mim.

“Vai ficar tudo bem, Gian, você está seguro agora. Nós vamos para casa...” as palavras apaziguadoras do maior jamais seriam as mesmas. Aquele episódio foi uma espécie de despertar, as coisas sofreriam mudanças drásticas dali em diante...

Seis anos mais tarde e voltamos para a reflexão inicial do texto. Depois de vivenciar mais experiências como a responsável por despertar o meu dom, ainda é cedo, mas posso dizer que traço um caminho minimamente feliz. Entretanto, engana-se quem pensa que isso é graças aos rios de dinheiro ou bens que a minha família acumulou. Seria impossível alcançar a felicidade com tão pouco. Aliás, só depois de conhecer a tristeza — conhecimento obtido através de algumas fugas por todo o reino e mentiras com fim meramente científico, é claro — pude enfim chegar à uma conclusão. Hoje, com tão só dezessete anos completos, uma imagem de travesso, e sempre imerso em  aventuras que ultrapassam os gigantescos muros de Calipso, sou o mais feliz dos Gottschalk!

“O dinheiro é uma felicidade humana abstracta; por isso aquele que já não é capaz de apreciar a verdadeira felicidade humana, dedica-se completamente a ele.”
- Arthur Schopenhauer.


INFORMAÇÕES

FOR 06
INT 07
RES 08
VEL 07
VIG 07
CAR 05

VITALIDADE 7*10
PONTOS DE XP 1500


  • CORPO A CORPO, calouro (muay-thai)



Gianlucca Gottschalk
11

10/04/2019

Gianlucca Gottschalk

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