SUNDFØR, Yang

BATISMO Yang Sundfør.
NASCIMENTO 13/04/2439.
ANOS 37 anos.
RESIDENTE A Legião de Redoran.
DESCENDENTE Japoneses.
MORAL Chaotic Good.
FUNÇÃO Tenente das Azaleias.



Filocinese. É a habilidade que Yang possui de controlar psionicamente os seus fios capilares, originando senciência nos mesmos e controlando-os psiquicamente. Com eles, a quimera pode realizar atos simples desde mover os fios em círculos como um ventilador, criar tentáculos de cabelos, a até mesmo tarefas mais complexas, como abrir portas, embaralhar cartas e manusear objetos pequeninos. Há a capacidade de mudar a densidade de seus fios, podendo deixá-los afiados como pequenas agulhas ou duros e resistente como barras de aço ou ferro. Seus fios crescem rapidamente, aproximadamente dez centímetros a cada vinte e quatro horas, de forma que ele precisa ser constantemente cortado para evitar excessos, tendo atualmente um metro e cinquenta de comprimento.

• As limitações.
  
  
• Apesar de extremamente resistente, ainda estamos falando de cabelo. Os fios de Yang podem ser cortáveis caso o elo psiônico esteja inativo no momento, ou caso a densidade não esteja ativada naquele período de tempo.
  
  
• Mesmo com a densidade elevada de seus fios, eles ainda podem ser queimados. Ter cabelo quase impossível de ser cortado não significa que ele vá ser imune ao calor excessivo.
  
  
• Yang possui conexão psiônica com os fios de seu cabelo, de forma que ele pode usá-los como uma extensão de seu corpo. Isso significa que, caso seu cabelo seja cortado ou pegue fogo ou seja "ferido" de qualquer forma, ele sentirá dores de cabeça poderosas. Além do mais, ele só pode controlar os fios conectados ao seu couro cabeludo, não interferindo nos fios de ninguém ou em pelos corporais próprios ou de outrem.
  

1. CONEXÃO PSIÔNICA. Yang consegue usar os fios para sentir a superfície à sua volta; desta forma, ele pode "enxergar" as coisas à sua volta de olhos fechados. O poder é bastante útil para segurar objetos e mover seus fios livremente, tocando nas coisas e manuseando-as como se fosse suas mãos de verdade.
   
   
2. ALTA DENSIDADE. É a habilidade de aumentar a densidade de seus cabelos, deixando-os tão pesados e rígidos como barras de ferro, porém reservando sua mobilidade ainda. Com isso, Yang consegue destruir paredes e portas, amassar objetos e pessoas e resistir a impactos ao usar os cabelos como barreira.
   
   
3. BAIXA DENSIDADE. Com esse vínculo, Yang consegue diminuir drasticamente a densidade de seus cabelos, deixando-os finos como agulhas, além de deixar as pontas extremamente afiadas, capazes de cortar metais.
   
   
4. CONTROLE PSIÔNICO. É a capacidade de controlar seus fios para uma série de feitos impossíveis de serem feitos normalmente, como criar tentáculos com seus fios, criar formas de objetos ou simplesmente cobrir seu corpo no intuito de proteger-se.
   

Quando eu era criança, eu costumava orar para os deuses. Ajoelhava-me no chão, unia minhas mãos e fitava o céu através da minha janela no quarto. Eu orava por dias melhores, por verões ensolarados e brisa fresca, por água de coco e palmeiras oferecendo sombra. Eu orava por amor e por paz. Meus pais me ensinaram desde cedo o valor da fidelidade, da devoção, e eu sempre fui obediente e grato por tudo que me era oferecido.

Então, vieram os soldados, com suas armaduras perfeitamente polidas e reluzentes sob a luz do luar, exigindo que papai fosse alistado no exército, quer ele quisesse isso ou não. E então veio o grande desafio, onde meus pais exigiram enfrentar o monarca regente para conseguir o cargo de líder. E aí, eu compreendi: nada nunca é suficiente. A natureza humana nos impede de estar satisfeito, nos priva de sermos quem nascemos para ser, nos fazendo sonhar com algo diferente, algo além. Nada nunca está bom o suficiente, pois somos movidos pela novidade e pela surpresa. O conhecimento nunca é suficiente, o poder nunca é suficiente, a beleza nunca é suficiente e isso deveria ter sido ensinado para mim quando eu era pequeno.

Órfão, perdi ambos, sendo então enviado para a casa de meus tios, onde finalmente realizei um sonho meu: ter um irmão. Inseparáveis, já éramos grandinhos quando nos conhecemos e tínhamos uma conexão incrível. Éramos como carne e unha, grudados. Até que de repente o amor dele não era suficiente – eu desejava mais. Querendo tê-lo para mim, entrei naquilo que podemos chamar de paixão. Ele deveria ser meu, não deveria? Perseguindo-o, não conseguia lidar com o fato de que ele queria todo mundo, exceto eu. E foi aí que eu descobri minha vocação. Em uma noite, encontrei-o transando com uma mulher bem mais velha que ele, de seios fartos e recaídos, porém levemente atraente em sua voluptuosidade. Ameacei contar tudo a seus pais, afinal a mulher era sua professora. Nós brigamos. Eu o empurrei do alto do celeiro, fazendo-o despencar. E, quando a professora fugiu, já longe de mim, consegui alcança-la ao esticar meus fios capilares.

E foi assim que descobri meus poderes.

Após o funeral, decidi que eu queria ter aquele tipo de poder. Como aquela professora, eu queria ser grande, ter o poder de ser adorado e reconhecido, ser amado por pessoas mais jovens e, claro, mais dependentes de mim. Sendo assim, virei professor após alguns anos de estudo dedicado à aprendizagem sobre poderes incomuns – como era o meu caso. E então, por um tempo, fui bastante feliz. Aquele amor incondicional me deixava feliz e grato por viver, deixava-me contente em ver tantas pessoas gratas por meus ensinamentos. Era o Paraíso.

Mas então, aconteceu um imprevisto.

Decidi aventurar-me nas regiões inseguras fora de Haafingar, levando um grupo para uma viagem um tanto quanto arriscada para ensinar-lhes sobre o valor da exploração. Uma tragédia abateu-se sobre nós, infelizmente: fomos atacados e, buscando proteger meus alunos, tentei defende-los como pude, mas não foi o suficiente. Derrotado, acordei em meio aos corpos de trinta adolescentes à minha volta, somente restos do banquete que eles haviam sido para os monstros. Fui salvo por um militar, que me levou para Redoran e me deu total apoio para que eu melhorasse.

Com o tempo o trauma foi sendo abandonada, largando meu corpo e me libertando da dor, e foi aí que decidi ingressar em Redoran como enfermeiro. Utilizando meu conhecimento em medicina, passei a servir no exército para ajudar os feridos. Aos poucos, o amor foi aquecendo o meu coração, deixando-me grato e feliz por verem tantas pessoas recorrendo a mim, ajudando-me e me permitindo ajuda-las. Mesmo sem poderes de cura, era útil, e isso deveria ser o bastante. Foi então que uma segunda onda de dor me atingiu, fazendo-me despencar dos céus como Ícaro.

Foi numa expedição, onde vinte e três soldados foram brutalmente assassinados. Nada pude fazer, e somente sobrevivi por pura sorte – o capitão das azaleias chegou a tempo. Depois disso, me dei conta de que jamais conseguiria ser amado como eu queria, que todos eles sempre me deixavam e sempre partiam. Eu jamais seria amado por ajuda-los, por ser quem eu era, porque adivinha o quê? Eu nunca seria o suficiente para ninguém. Sendo assim, ingressei no time das azaleias, onde poderia extravasar toda a raiva e todo o sentimento ruim e desgastante que habitava em mim. Eu iria ser amado, seja pelo amor ou pela dor, e um dia o regente atual de Haafingar veria isso: eu sou o melhor para liderar essa nação, e eu algum dia irei roubar isso dele.



FOR 10
COT 10
DEX 10
AGI 10
INT 10
WLL 05
PER 10
CAR 10

Fama Reconhecível I neutro
VITALIDADE = (10 x 2) x 10 = 200
PONTOS DE XP 0

1. PRIMEIROS SOCORROS. Calouro.
   
   
2. CORPO A CORPO. Calouro.
   
   
3. SEDUÇÃO. Calouro.
   
   
4. SOBREVIVÊNCIA. Calouro.