Schistad, Caleb

BATISMOSylas Hakon Blanchettes Caleb Emrik Schistad
NASCIMENTO 19 de Agosto.
ANOS 21 .
RESIDENTE Le Ange
DESCENDENTE Norueguês
MORAL Chaotic Good.
FUNÇÃO Membro da guarda civil

Termocinese A individualidade consiste na alteração da energia térmica das moléculas e do estado térmico de um corpo, seja ele sólido ou líquido. Isto posto, seu portador possui a capacidade de elevar ou reduzir a temperatura de uma matéria. Quanto maior a agitação das moléculas, mais alta ficará a temperatura e, quanto menor mais baixa essa fica. O termocinético de forma geral consegue dominar com precisão as temperaturas negativas, positivas e extremas.

• Temperatura Corporal: Obtém controle total sobre a temperatura corporal de si mesmo, incluindo aumentar e diminuir para níveis prejudiciais ou letais, aumentando-o para níveis em que tocá-lo é doloroso ou prejudicial.
  
  

- Fraqueza: Apesar de possuir tal habilidade, seu portador não tem a capacidade de controlar o fogo ou o gelo criado, assim como tem pouca resistência para poderes mentais. Mesmo que tenha resistência ao fogo e ao gelo, isso não quer dizer que é necessariamente imune aos dois elementos.

- Limitação:  Da mesma forma que qualquer outro poder, o de Caleb tem a restrição de se encontrar à uma distância máxima de 15m do alvo/objeto para conseguir mudar seu estado, além de necessitar de muita concentração para gerenciar temperaturas extremas simultaneamente.

Como deve ter sido a infância de todo nobre do Distrito Real de Calipso, Sylas nasceu em um lar repleto de privilégios na companhia dos pais, dos irmãos e dos inúmeros serviçais.  Yuri, seu pai, é considerado provavelmente um dos comerciantes mais bem sucedidos de dentro da muralha, além de ser um dos homens mais manipuladores e exploradores da história. Diferente da família, Sylas é (partindo do significado do seu nome) um espírito livre. Nunca lhe agradou as amarras impostas pelas muralhas e muito menos pelo título de nobre que possuía. Apesar da insatisfação com a vida que levava, sua jovialidade transbordava por seu corpo, então era realmente difícil encontrá-lo triste e de mau humor.

Os discursos enfadonhos de sua família sobre o papel que iria desempenhar e as responsabilidades que teria futuramente não o atingiam como o esperado e ainda que tentassem incutir um pouco de das tradições na cabeça do garoto, este preferia gastar seu tempo aprontando pelas proximidades da muralha Amélie, ou, junto de seu irmão mais novo, aprender sobre a importância de seus antepassados. Sua família via com maus olhos sua tendência em fazer amizades com crianças não nobres e com o decorrer dos anos mais evidente ficava que Sylas não tinha qualquer interesse em seguir o que haviam planejado, quanto mais óbvio ficava a constatação, mais brigas eclodiram entre os progenitores.

Sua mudança de postura procedia ao desgosto de seus pais, que a cada novo ano, perdiam mais as esperanças no filho do meio. Julgavam que as atitudes do garoto pareciam calculadas para contrariá-los, irritá-los e envergonhá-los, consideradas inapropriadas para os preceitos puristas a tanto nutridos. Mais do que isto, o moreno tomava tais atitudes para mostrar-se um indivíduo com qualidades e características únicas, queria ser mais do que apenas um membro de seu clã.

O ápice da tensão nutrida entre o mais novo e os mais velhos veio aos seus dezoito anos. O clima pouco agradável durante as refeições e reuniões de família era quase palpável e ainda que o rapaz ficasse o dia inteiro fora de casa a fim de evitar desgastes com seus pais, sempre que voltava sua mãe estava à espera junto de um punhado de palavras ofensivas. Exaustos e desgostosos com as atitudes do filho, os Blanchettes acordaram que só restava uma coisa a se fazer para tentar criar um pouco de juízo na cabeça do mesmo: Casamento.

Sylas ainda se lembra com perfeição o dia em que fora apresentado para sua futura esposa, sem qualquer tipo de aviso, apenas havia chegado depois de um dia comum  encontrando em casa as figuras rígidas dos seus pais, além de mais três pessoas que conhecia apenas visualmente. A sequência do seu pesadelo vívido teve apenas um fim quando, com a ajuda de um amigo, conseguiu escapar para os domínios da muralha Larys. Acreditava piamente que aquele seria seu último dia em liberdade antes de finalmente ceder aos caprichos dos progenitores, porém ele sequer esperava que uma briga após uma tentativa de assalto fosse a chave para as suas correntes.

Ao acordar no hospital com uma pequena parcela do rosto queimado, Hakon demorou alguns dias para assimilar o que havia acontecido, mas assim que o fez não pestanejou ao se declarar como morto e assumir o nome de Caleb Emrik Schistad, o nome de um dos assaltantes mortos na briga.  

Mesmo que o estômago revirasse as consequências que aquilo teria para a sua família, o então Schistad se permitiu não se importar. A sensação de estar longe dos olhos inquisidores de seus familiares e de não seguir manual era a melhor sensação que já havia sentido e passaria com o tempo a descobrir que aquilo chamava-se liberdade e que tal sensação era viciante. Tal liberdade também mudaria sua atitude diante dos preconceitos e tradições enraizadas. De uma criança travessa e avessa às regras o jovem se tornaria um homem com opinião formada, escapando dos preconceitos enraizados desde cedo dentro de si.

FOR 6
INT 10
RES 10
VEL 6
VIG 8
CAR 10

VITALIDADE 80
PONTOS DE XP 1.500

• Rastreamento, nível calouro.