NIKOLAEV, Hazel

BATISMO Hazel Guinevere Nikolaev
NASCIMENTO 20 de Setembro  
ANOS 21
RESIDENTE Le Ange
DESCENDENTE Russa
MORAL Lawful Good
FUNÇÃO Membro da tropa expedicionária

AUTOINDUÇÃO DE ADRENALINA: é a capacidade de controle e autoindução dos próprios picos de adrenalina, assim, seu portador é capaz de elevar suas habilidades ao extremo. Essa individualidade potencializa as habilidades físicas além do nível normal da espécie humana mesmo com intenso treino e prática, possibilitando a obtenção de reflexos mais ágeis, força e velocidade extraordinárias, sendo consideradas sobre humanas. Além disso, quando um fluxo intenso de adrenalina é liberado, o corpo de seu portador é modificado, tornando os músculos tonificados e resistentes a impactos. Assim, são notáveis e excelentes em combates e até mesmo fora deles, aprendendo com facilidade técnicas de batalha e tendo a mente focada em seus propósitos.

+Fraqueza: por ser uma individualidade física, seu portador é extremamente vulnerável a habilidades mentais, visto que, não possui meios para se proteger dessas.

+Limitação: como a autoindução e controle da adrenalina potencializa as habilidades físicas do indivíduo, as altas taxas de liberação desse hormônio seguidamente (por longas horas, por exemplo) e sem um descanso, pode causar intensa fadiga em seu portador, além de dores musculares intensas e danos no tecido epitelial que revertem o corpo.

• Hipercompetência: permite ser naturalmente eficiente em vários campos que explorem seu corpo físico e habilidades em combate. Dessa forma, seu portador possui um alto nível de percepção e eficiência singular no que se refere a ataques físicos. Isto posto, conseguem dominar estilos de luta diferenciados e manejo de armas com facilidade, sem precisar de muita prática. A hipercompetência faz com que seu portador alcance níveis de competência elevados que ultrapassam a compreensão humana.  
  

A família Nikolaev, antes da catástrofe pós-guerra, possuía importante influência na Rússia, principalmente por ser composta – em sua maioria – por militares de alta patente. Depois do surgimento das quimeras, por muito tempo o clã resistiu e adaptou-se as novas condições terrestres, tendo em cada geração, no mínimo, um indivíduo com uma determinada habilidade. Aos poucos, a individualidade passou a ser raridade nos Nikolaev, tornando a sobrevivência de seus membros quase impossível. Assim, mais da metade da família russa pereceu, restando apenas alguns integrantes vivos.

Hazel Guinevere Nikolaev é a filha única de Ivan Nikolaev e Aleksandra Nikolaev, esta, por sua vez, faleceu no instante em que a garota de olhos cor de avelã deu seu primeiro suspiro no mundo. Apesar de ter prometido a esposa que cuidaria e protegeria sua cria, por longos anos Ivan foi incapaz de encarar a pequena sem associar-lhe a morte de sua amada. Como oficial da tropa expedicionária, o homem seguiu em missões ininterruptas, fazendo com que Guinevere crescesse sob os cuidados de Minerva, uma oficial aposentada que vivia nos arredores de Le Ange.

Mesmo que não verbalizasse sobre a ausência do pai, Hazel sentia profundamente a falta do homem. Era como se sua vida estivesse sempre incompleta, apesar de Minerva de alguma forma suprir a carência afetiva que possuía. Quando completou dez anos de idade, após uma longa missão de Ivan fora das muralhas, o homem finalmente a levou para morar consigo. A relação entre os dois nunca foi próxima, mas pode-se dizer que ele lhe ensinou o necessário sobre sobrevivência. Com base em ensinamentos militares, Hazel passou a viver uma rotina rígida e inflexível. Seguia as ordens do pai sem objeções, com a intenção de orgulha-lo.

Somos sobreviventes, ele dizia enquanto treinavam. Mesmo pequena e aparentemente frágil, ainda cedo Hazel mostrou-se uma exímia lutadora. Conseguia aprender com facilidade e, quando determinada, sua força e velocidade aumentavam consideravelmente. Ivan foi o primeiro a perceber a individualidade da filha e, desde então, a relação distanciada entre os dois mudou completamente. Apesar do treinamento intenso, ela finalmente tinha um pai de verdade. Um pai que a olhava com orgulho e não com desprezo. Era como se ele visse um futuro diferente ao olhar para ela.

No inverno de 2287, quando tinha quinze anos, Hazel recebeu a notícia de que Ivan havia morrido durante uma missão. A priori, o choque emocional impediu que ela tivesse uma reação imediata, mas depois de algum tempo a adolescente deixou as lágrimas rolarem. Você disse que éramos sobreviventes. Então porque morreu? , lamentava silenciosamente, suprimindo todo o sofrimento que estava sentindo. Ivan repetia que o mundo era para os fortes e que os fracos mais cedo ou mais tarde morreriam. Guinevere recursava-se a viver em uma realidade como aquela. Todos tinham o direito de sobreviver.

Viveu por alguns meses com Minerva antes de decidir ingressar na academia de formação de novos militares. A princípio foi alvo de piadas dos colegas devido sua estatura pequena e corpo esguio, mas com o passar do tempo ganhou o respeito de todos ou pelo menos da maioria deles. Mesmo introvertida e extremamente focada, Hazel possui um coração bondoso e um grande senso de justiça. Órfã de pai e mãe, adotou a tropa expedicionária como sua grande e estranha família. Somos sobreviventes, ela repetia para si. E, como todos, ela se esforçaria para sobreviver nesse mundo cruel.

FOR 10
INT 08
RES 10
VEL 10
VIG 08
CAR 04

VITALIDADE 80
PONTOS DE XP 1.500

• Asmas Brancas (Arco e flecha), calouro