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Mensagem por Kraven Wicker Seg Jun 10, 2019 4:03 pm

the phoenix rises
A passagem a seguir é FECHADA AOS ENVOLVIDOS. A DIY se passa numa loja de doces, por volta das 23 horas da noite. O conteúdo que o texto aborda é SOMENTE PARA MAIORES.

Nesta DIY, Kraven é um funcionário numa loja de doces com um amigo seu que vivia nas ruas, Juan. É quando os dois são confrontados por três assaltantes que tudo desmorona e o autocontrole de Wicker é desintegrado pela força cósmica da Fênix.

Kraven Wicker
58

17/04/2019

Weingarten

Kraven Wicker

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Mensagem por Kraven Wicker Seg Jun 10, 2019 4:06 pm



renasça das cinzas





Meus sonhos eram como bestas ferais, caçando-me com saliva escorrendo de seus lábios, insaciáveis e agressivas. Meus traumas eram profundos, enraizados como ervas daninhas no meu cérebro, aterrorizando-me e a cada dia que se passava, mais próximo de pular do precipício que era a minha mente. A Fênix, aquele poder colossal, cósmico e avassalador, existia dentro de mim desde o meu nascimento, fazia parte da minha essência. Como me livrar disso? Eu o faria, se pudesse, apesar de todos os meus problemas terem sido ocasionados por problemas externos. Mas mesmo assim, era como se a cada um desses obstáculos fossem cada vez mais me destruindo por dentro.

Às vezes, sozinho e comigo mesmo – o que era o tempo inteiro –, eu sentia um vazio se apossar de mim. Queria simplesmente explodir e deixar minhas chamas engolirem tudo ao meu redor, mas não havia como. Extravasar era algo impossível para mim devido ao alcance destrutivo que eu possuía em mim. Reprimindo meus poderes e contendo a ave dentro do meu coração, enjaulei-a, jamais permitindo que ela voasse.

Eu tinha um trabalho simples; era funcionário em um bar, onde servia bebidas, comidas e cuidava do fechamento do mesmo. A minha chefe, Agnes, era simplesmente uma das pessoas mais adoráveis desse mundo inteiro, me instruindo e sendo uma das poucas que estendeu a mão para mim – mesmo com toda a Kaleo me julgando alguns anos atrás por eu ter ateado fogo a minha casa de infância durante um surto. Não podia julgá-los por me temerem, no entanto; eu merecia um pouco daquele ódio. Aquela casa havia sido o meu lar, nasci e cresci ali, foi o último lugar onde vi papai vivo antes dele ir a uma missão e jamais retornar. Mas eu reduzi tudo a cinzas, minha mãe enlouqueceu e meu irmão se foi ao entrar no exército. Como tudo pode desmoronar assim tão rápido?

***

Eu gostava do meu trabalho, porém, com o tempo, meu emprego não era mais suficiente, então tive de arranjar um segundo numa loja de doces, onde eu cuidava das vendas e era o responsável pelo fechamento. Como companhia, tinha um menino de rua chamado Juan, de aproximadamente dez anos – nem ele sabia sua idade – e com poderes relacionados de telecinese. Ele era bom no que fazia, então foi uma surpresa quando o apanhei levitando um jarro inteiro de doces. Ele se desculpou e, vendo o menino subnutrido e faminto, decidi contratá-lo. Claro, meu chefe não havia curtido muito a ideia, mas insisti e agora o rapaz era como um ajudante mirim. Ele era útil, levitando o lixo para fora e me ajudando com histórias da sua infância – em sua maioria, aventuras com outros meninos das ruas do seu tamanho ou maior, algumas inventadas devido aos absurdos, como por exemplo; ele afirmar que já viu uma mulher se levantar de um túmulo ressuscitando, um cara que tinha dragões e por aí vai, enfim, coisas inventadas. Apesar de tudo, gostava da sua companhia, exigindo pouco dele – ele sequer tinha idade para trabalhar, então só pedia auxílio em poucas coisas, o suficiente para lhe dar generosas quantias de moedas de ouro pelos seus esforços.

Essa noite era diferente das outras e me marcaria para sempre. Eu só não sabia ainda.

Fazia frio, de forma que Juan e eu trabalhávamos limpando o salão com seus jarros de doces, varrendo tudo para o dia seguinte. Foi então que ouvimos um som estranho e alto, vindo dos fundos. O que poderia ser? Automaticamente pensei em gatos e, tomando a frente, ouvi sons de conversa e, trocando um olhar assustado com Juan, sinalizei para que ele se escondesse, mas ele permaneceu quieto.

— Sai daqui, Juan! — sussurrei desesperado, arregalando os olhos e sacudindo-o pelos ombros, enquanto ele olhava para a porta que levava aos fundos e então se voltava para mim, decidido.

— Não, e se eles machucarem você? — ele parecia aflito, porém corajoso e decidido. Eu odiava sua teimosia. Havia sido assim que ele conseguira permanecer trabalhar aqui.

Agachando-me na frente do balcão, ouvia os passos se aproximarem cada vez mais, provavelmente eles saíram do beco dos fundos. Eles já estavam na despensa, se aproximando da sala do escritório e, em seguida, chegariam facilmente à sala propriamente dita, onde estávamos. A cada passo, meu coração se acelerava e as minhas mãos trêmulas falhavam em segurar o garoto e sacudi-lo. Não queria que nada acontecesse ao menino; ele só trabalhava ali por minha culpa, eu queria ajuda-lo a ter comida e uma vida mais digna. Ele merecia sair das ruas, aprender a como ter uma vida justa e honrada, como qualquer outro cidadão de Kaleo ou de Weingarten. Mas veja onde isso o trouxe.

— Por favor, se esconda! Eu não sei o que eu seria capaz de fazer caso se machucasse, Juan. — Lágrimas desciam de minha face, evaporando devido ao calor de meu corpo no momento. Ele recuou, porém, assentiu e se jogou para debaixo de uma estante, ficando ali, oculto.

Pus-me de pé e ergui as mãos assim que os três homens adentraram o recinto. Todos tinham armas consigo, pareciam bem equipados e tinham até mesmo bolsas para estocarem dinheiro e qualquer coisa valiosa que viessem a encontrar. Recebi um grito de “parado” e um deles contornou o balcão redondo e de madeira, encostando a ponta da arma em minha cabeça.

— Tem mais alguém aqui? — sua voz era rouca, de um timbre agressivo, quase como um rosnado. Engoli em seco, concentrando toda a minha força de vontade para não olhar diretamente na direção onde o pequeno Juan estava escondido, encolhido em posição fetal – a salvo, pelo menos. Maneei negativamente e, antes de poder erguer os olhos e ver os outros dois homens, senti uma dor na base da minha nuca. Dando um choque em todo o meu corpo com o impacto e me lançando para a frente, não consegui reagir, meu rosto foi direto contra o balcão e ouvi ruidosamente o som do ranger da madeira se rachando.

***

Pisquei os olhos com força, enquanto recobrava os meus sentidos e ouvia vozes e passos à minha volta. Levei as mãos a testa, massageando-a enquanto ficava sentado. Estava no escritório pequeno e claustrofóbico da loja, não vi Juan em parte alguma e isso foi a primeira coisa que me trouxe alívio. A segunda coisa era que eu estava sozinho. A porta estava fechada, havia uma janela à minha esquerda que dava para ver a loja propriamente dita e, na ponta dos pés, encontrei os três bandidos revirando a loja, pegando todas as moedas de ouro e enchendo sua bolsa. Tentei ver se o pequeno Juan estava escondido debaixo da estante, mas não tinha como ver direito daqui.

— Vai dar uma olhada no funcionário, veja se ele acordou e o nocauteie novamente caso seja o caso. — Comandou o líder, cuja metralhadora estava sempre em mãos e sua face tinha uma marca de corte, antiga e cicatrizada. Assentindo, o criminoso veio na minha direção e me abaixei, logo retornando a mesma posição de antes, enquanto fechava os olhos.

Meu coração batia como um tambor a essa altura, queria poder me acalmar, fingir de desmaiado para que eu não acabasse morto, mas eu sentia todo o meu corpo tremer e queria chorar de nervosismo. Eu poderia morrer ali a qualquer segundo, poderia acabar entregando a localização de Juan e aqueles homens iriam feri-lo sem misericórdia alguma. A porta abriu com um rangido rápido, os passos foram apressados e então o homem se aproximou e chutou meu peito. Arfei, sem conter a dor, tentando me fazer de desmaiado, entretanto abri os olhos bem a tempo de vê-lo me apontando uma arma.

Eu precisava fazer alguma coisa. Manipulando as erosões, apontei minha mão e uma energia âmbar surgira em minha mão, passando a corroer a metralhadora dele, o que fez o criminoso arregalar seus olhos verdes. A arma caiu no solo, e ele então puxou de uma bainha uma adaga, tentando me ferir.

— O que está acontecendo aí? — berrou um dos homens.

Ainda sentado, lancei uma rajada de ar ao imitar um soco no ar, lançando o homem contra a parede violentamente. Eu não tinha o costume de usar os meus poderes, pois podia me descontrolar e acabar incendiando toda a loja, o que poderia ferir meu amiguinho. Eu precisava protege-lo, não podia arriscar a sua segurança só para bancar um super-herói, mas naquele momento eu não tinha escolha alguma a não ser usar meus dons para me defender. Eu não queria ser ferido e não permitiria aquilo, não podia. Prensado contra a parede, o homem apresentava os primeiros sinais de queimaduras quando meus ventos começavam a tornar-se mais quentes, derretendo sua roupa e fazendo-o berrar.

Seus dois parceiros, dentro da loja, gritaram e avançaram, mirando em mim graças a janela, que permitia que eles me vissem e também atirassem. Estendi o braço esquerdo, lançando ventanias na direção dos dois e lançando-os longe antes que eles pudessem atirar. Meu agressor ainda estava na parede e, encarando-o, senti uma lágrima descer por minha face enquanto ia evaporando. Eu deveria mesmo fazer isso? Eu não podia extravasar todos os meus poderes e matar ninguém. Eu não era um assassino! Não deveria me deixar levar pelo meu lado sombrio ou tudo poderia explodir em chamas. Comprimi os lábios, largando-o ao chão, com o corpo exposto e cheio de queimaduras esfumaçando. Não poderia fazer isso.

— Não, me solta!

Juan! Minha atenção se voltou para os homens que, por causa de minha ventania, haviam conseguido ver o garoto escondido debaixo da estante. Agora, por minha culpa, ele tinha uma arma apontada para a sua cabeça. Ele chorava copiosamente, o cano longo encostado em seus fios encaracolados e castanhos. Engoli em seco, erguendo as mãos em súplica.

— Deixem ele ir embora, por favor! — minha voz soava chorosa, eu estava aflito, em pânico. Eles deveriam ao menos ter a decência de fazer aquilo – libertar uma criança inocente. Eles me deviam isso por tentarem me matar. — Fiquem comigo, roubem tudo, posso abrir o cofre bem aqui nesse escritório, mas por favor, libertem o menino.

Se encarando, os homens riram, e então uma arma foi apontada para mim e, então, um tiro. Senti a dor lancinante em meu peito, o sangue demorou a sair, levando segundos para que a bala se alojasse em meu interior e eu caísse de joelhos, saindo do campo de visão dos dois homens. Aos poucos, o mundo foi desmoronando ao meu redor, tornando-se obscuro e distante, até que eu caí no doce abraço da morte. Eu não podia me regenerar, me feri várias vezes e agora eu estava aqui, com uma bala no peito. Eu não poderia sobreviver.

Ali, em meus últimos instantes de vida, encarei o teto e fitei a luz branca, tornando-se cada vez mais próxima. Pisquei os olhos, mesmerizado com a intensa cintilância. Engasguei com o meu próprio sangue, mas não sentia dor. Eu nunca sentia dor.

— Perdoe-me por meus pecados, eu estava... — sussurrei, perdendo toda a minha consciência.

Juan

Kraven estava morto. Não. Não morto, assassinado. Como aqueles filhos da puta podiam ter feito isso? Aquele cara estranho, de óculos e todo educado, havia sido quase como um pai para mim, ele era o meu amigo e haviam matado ele. Fechei as mãos em punho, furioso. Então fui tirado das ruas para isso? Nunca tive um pai ou uma mãe, ninguém que me estendesse a mão e me ajudasse, exceto aquele passarinho bondoso e flamejante. Ele era a porra do meu amigo, como podiam? As estantes estremeceram, enquanto eu tentava engolir o choro. Não podia: meninos não choram.

— Garoto, fica quieto! — berrou um careca, apontando a arma para mim, porém eu não conseguia me controlar. Tudo tremia ao nosso redor, minha respiração estava descompassada e eles se enfureciam assim como eu estava nesse momento.

— Agora! — gritou o outro, já na porta do escritório para verificar o corpo de meu amigo. Eles iriam simplesmente pegar o corpo do Kraven como se fosse um animal abatido? Ele não era uma fera e sim uma pessoa! Um jarro voou diretamente na cabeça do homem que me apontava a arma, desconcentrando-o. O cara que estava na porta do escritório veio correndo e me apontou sua metralhadora, a qual foquei na mesma e comecei a desfazê-la em pedacinhos, desmontando-a como um brinquedo.

E então, vi algo que me deixou pasmo, assim como o homem próximo do escritório. A parede do escritório começou a ruir, enquanto uma onda de energia âmbar era gerada ali dentro e uma figura nua levitava. Seus olhos eram completamente amarelos, seu corpo tinha inúmeras penas e asas se alongavam de suas costas, pegando fogo. As chamas o abraçavam suavemente, enquanto grasnados de pássaro podiam ser ouvidos por nós dois. Era ele, Kraven, mas ao mesmo tempo não era ele. Era algo mais.

Ergui minhas mãos, protegendo-me dos escombros da parede do escritório que fora destruído. Concreto espalhou por todos os lados, enquanto o escudo telecinético me salvava. Com uma arma, o bandido avançou, cravando-a no peito já completamente curado de Kraven, que apenas sorriu. Seus fios estavam compridos, o ferimento da primeira facada sumira, e ele parecia agora bem mais confiante, mais... eu não sei, mas era como se algo mudasse nele. A lâmina derreteu, o cabo grosso e negro caiu ao solo e virou líquido, derretendo. O homem recuou, encarando Kraven enquanto o mesmo levitava e ia até ele, suas asas se alongando como um escorpião preparando-se para atacar. Até que ele desferiu seu golpe certeiro; as pontas de suas asas acertaram o corpo do criminoso, ceifando sua vida num único movimento.

— Kraven?! É mesmo você? — perguntei, ainda com minhas mãos criando a tela invisível e telecinética que me protegera dos escombros. Sorri, enquanto ele retribuía com uma risada, seus olhos retornando ao normal.

Era mesmo ele. Não estava mais sozinho, ele continuava sendo o meu amigo, mesmo com todas essas mudanças bruscas. Por um momento, senti que tudo estava bem.

— Sim, Juan e... CUIDADO! — ele gritou, arregalando os seus olhos e lançando uma esfera flamejante, entretanto ela tombou contra meu escudo e eu recuei um passo assustado. Por qual motivo ele havia me atacado?

Até que senti. A dor foi excruciante, me obrigando a soltar um grito enquanto destruía tudo ao meu redor. Partes do teto caíram e as paredes ruíam, enquanto toda a extensão da lâmina penetrava minhas costas, perpassando-a e saindo do outro lado. Encarei o aço ensanguentado, cuspindo gotas de sangue. Eu havia sido ferido? Eu iria morrer? Franzi o cenho, chorando, entrando em pânico. Não, não, não! Encarei Kraven, o escudo telecinético se desintegrando enquanto Kraven vinha até mim.

Kraven

Não.

Eu não poderia simplesmente perde-lo dessa forma. Avancei em velocidade recorde, segurando o garoto antes dele cair ao chão. As minhas lágrimas escorreram, evaporando enquanto iam se tornando fumaça. As flamas sumiram, ficando apenas as minhas asas nas costas, aninhando os nossos corpos. Seus olhos grandes e castanhos me fitaram, vazios, se perdendo entre a consciência e o sono eterno. Ele precisava viver!

— Desculpa — solucei, enquanto o colocava no chão. Não havia mais vida em seu corpo, seu coração parou e ele se fora para sempre. Ouvi dois passos vindos na minha direção, e então senti o ódio em mim.

Vi seus olhos ali, me encarando. Ele me olhava com fascínio, como se matar uma simples criança fosse algo bom. Desgraçado! Soltei o ar de meus pulmões, fechando as mãos em punhos. Ele iria ter o que merecia. Ainda com o comprido facão em mãos, o criminoso sorria. Verme! As chamas surgiam em meu corpo, quentes como um vulcão, e então ele lançou sua lâmina contra mim, a qual foi parado a centímetros de mim, começando a derreter. Pela primeira vez, ele se assustou e recuou.

Ele começou a tatear seu corpo procurando alguma arma, achando uma e começando a disparar, mas as balas eram seguradas pelas chamas e aquela estranha e poderosa aura minha, sendo derretidas como papel jogado ao fogo. Gritando, o delinquente caiu, escorregando no sangue de Juan que se espalhava pelo chão – pela sua proximidade comigo, seu corpo inteiro havia começado a derreter. Seus sapatos foram queimados no processo, deixando-o assustado. Tudo ao nosso redor ruía, se desintegrava com as chamas e eram reduzidos ao nada. Sentia toda aquela força destrutiva em meu corpo, saindo, se expandindo, como se eu fosse algo maior. Lembrava-me de meu pai comentando que minhas chamas não eram comuns: eram de origem cósmica, nunca se apagavam e que a fênix na qual eu me transformava era um totem da destruição e do renascimento.

Que eu destrua tudo, então. Abri meus braços e soltei um grito, coisa que eu nunca devo ter feita em toda a minha vida. Deixei minhas emoções romperem as barragens de minha mente, de minha alma, criando uma onda de aniquilamento. Tudo foi obliterado; vidros derretiam, as madeiras e metais também e fogo me rodeava. Tudo precisava ser destruído para que eu pudesse renascer.

Abri os olhos, vendo a loja abaixo de mim completamente destruída, uma bola de fogo se erguendo aos céus. E eu estava ali, nu, porém envolto em chamas e com asas enormes de fênix, penas por todo o meu corpo. Logo atrás de mim o fogo assumia uma tonalidade azul e arroxeada, minhas chamas mudando para as flamas cósmicas da fênix. Pessoas me rodeavam, incluindo o dono da loja, abismado. Abri meus braços, e as minhas asas e as da ave se estenderam iluminando os céus.

— Ouçam-me, amigos. O homem que vocês conheciam está morto e foi enterrado. Eu renasci no fogo. Hoje e para sempre, eu sou a Fênix! — gritei, enquanto a ave atrás de mim grasnava.

Não havia mais uma entidade em mim. Não éramos duas pessoas. Éramos apenas um. Fênix, Kraven, duas faces da mesma moeda, unidos num elo cósmico que transcendiam as estrelas e o espaço. Eu era a Fênix agora. Sem medo algum.



Kraven Wicker
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17/04/2019

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Mensagem por Deva Qui Jun 13, 2019 7:53 pm

AVALIAÇÃO

Não tenho muito o que dizer senão um "muito bem". Espero poder ver que tipo de mudança esse final realmente promove no Kraven como pessoa, nas futuras rps, diys e afins. Gostei bastante de você ter descrito a amizade com uma criança, e demonstrado de que forma o Juan via o Kraven realmente: como família.

O seu texto é bastante satisfatório, apesar de um tanto previsível; gosto de ler em primeira pessoa por conta da experiência mais "íntima" com o personagem, por assim dizer, e você transmite isso de uma forma muito boa. Todavia, há alguns pontos em que existe redundância ou controvérsia, a exemplo de uma frase lá do ínicio: "Às vezes, sozinho e comigo mesmo – o que era o tempo inteiro –, eu sentia um vazio se apossar de mim".  Se é às vezes, não há como ser o tempo inteiro e se está sozinho, está, é claro, consigo mesmo.

Você também tende a usar demais os verbos no gerúndio — terminados em -ndo — e isso é um pouco cansativo. Aqui, por exemplo, "Ele começou a tatear seu corpo procurando alguma arma, achando uma e começando a disparar, mas as balas eram seguradas pelas chamas e aquela estranha e poderosa aura minha, sendo derretidas como papel jogado ao fogo." Isso foi bem frequente, então, tente evitar da próxima vez. Só estou descontando um pouco porque se repetiu durante o texto.

Ainda assim, gostei da narrativa, interessante e de rápida leitura. Você garantiu 1900xp, já adicionados à sua ficha.
Deva
12

25/03/2019

Deva

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