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[DIY +18] Hell
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Hell
A DIY é para Maëlle Hilldegard. Se passa em um prostíbulo em El Diablo, por volta das 23:00. O conteúdo da DIY é PARA MAIORES.
Maëlle Hilldegard
Do you wanna start a cult with me?
11
24/04/2019
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Re: [DIY +18] Hell
Hell | Being a bad bitch on the side It might not appeal to fools like you, We've been around when he gets high, It might not be something you would do |
Um dia você olhará para trás e se perguntará se tudo valeu a pena. E a resposta será não. Tem certas coisas pelas quais não se merece passar, independente do impacto que cause na sua vida. Maëlle carregou o peso de decisões erradas ao longo de todos os anos, mas nenhuma a afetava como a decisão que a levou ao inferno na pior noite de toda sua existência. Crescer como ela pode causar traumas em qualquer um, seja a companhia, as situações que se enfrenta - como fome, pobreza - ou a forma de se aprender o que é errado. Ao atingir os 16 anos, Maëlle não tinha emprego e morava em uma casa de prostituição, sustentada pela mãe, uma prostituta. Tudo o que tinha vinha da caridade das pessoas que frequentavam o lugar e acabavam se apegando à garota, mas chega um momento em que você aprende que nada vem de graça.
O tal fatídico dia chegou, afinal ele sempre chega e principalmente em horas que não estamos preparados para lidar. Ao longo desses anos Hilldegard já havia passado por algumas provações diante a descoberta e evolução de seus poderes, lembrando sempre da frase "com grandes poderes, vêm grandes responsabilidades", mas alguém esquecera de dizer que junto chegavam pessoas prontas para levá-la à loucura. Dito isso faz sentido atualizar você, leitor, que a pequena bruxa carregava consigo um fardo: Déficit de Personalidade Múltipla, também conhecida como DPM. A cada poder, cada pecado capital, surgia também uma nova personalidade e a esta altura ela já tinha consigo duas além dela mesma. Chegara a hora de conhecer a terceira, mas isso só foi possibilidade através de pequenas ações ao longo do já mencionado dia, que ocasionaram o famoso efeito borboleta.
Em algum lugar, uma borboleta bateu as asas e criou uma teia de possibilidades. Em algum lugar ela passou na frente de alguém que parou para observá-la, atrasando um segundo, o suficiente para ser atingido por uma flecha perdida. Ele só estava no lugar errado e na hora errada, ele apenas era a pessoa errada. Um mero entregador de suprimentos, espere, eu disse suprimentos? Um traficante que tinha como destino a famosa casa de prostíbulos de El Diablo: Sereias do Mar. Quem um dia imaginaria que a cafetina mais famosa da região perderia muito dinheiro por causa de uma simples borboleta? Agora era necessário um novo meio de lucrar e como boa empreendedora, sabia muito bem o que deveria ser feito. Tinha um prato cheio que podia visualizar da pequena janelinha de seu escritório, que dava para o salão da boate. Uma garota de cabelos escuros sentada no balcão pertencente ao bar conversando com a mãe enquanto a observava limpar o lugar antes do turno começar. — Chame Maëlle, sim? — Ordenou ao homem que lhe trouxera as más notícias, seu ajudante Carl.
A protagonista da história se encontrava no escritório de Rhonda, a cafetina chefe de sua mãe e dona de onde moravam. Pela expressão corporal da mais nova era possível notar que ela se encontrava aflita, provavelmente pelas palavras ditas pela mulher negra que se encontrava à sua frente: — Sabe, meu amor, você está conosco há tanto tempo. Pode ser difícil para mim sustentar alguém, ainda mais se for filha de uma das minhas... empregadas. — Ela deu um sorriso enorme e cheio de dentes amarelos. O mais impressionante na mais velha era como ela passava a sensação de desconforto até no gesto mais simples. — Talvez esteja na hora de você começar a... contribuir. Alguns homens andaram me perguntando sobre você. Tão bonita, na flor da idade. É virgem não é? — O aceno de cabeça da mais nova apenas aumentou o sorriso da outra. Maëlle sabia onde acabaria a conversa, mas no fim das contas esperava que algo assim fosse acontecer hora ou outra. Tentara se preparar para o momento, mas ela tremia de nervosismo e medo. Rhonda parecia nem ligar, olhando a garota como uma mercadoria, uma pedra preciosa que a tornaria rica. — Acho que chegou o momento de começar a trabalhar. O que me diz? Eu sempre te tratei como uma filha, não tratei? Que tal retribuir os favores? Você seria a mais querida daqui, ganharia seu próprio dinheiro, caso contrário onde irá morar? — Ali começava a chantagem. A adolescente sabia muito bem que se não concordasse com os termos da mais velha, seria expulsa e não teria para onde ir e quando se mora em El Diablo, isso pode significar a morte.
— Eu aceito. — Assim as portas para o inferno se abrem.
[...]
A pessoa que Maëlle via no espelho não parecia ser ela mesma. Vestia uma lingerie branca com renda, complementada com meias 7/8 e cinta liga. A maquiagem simples e suave fazia-a parecer quase angelical. Provavelmente aquela era a intenção de Rhonda: utilizar a virgindade da garota e a idade a seu favor. Certamente seria o objeto de desejo e cobiça dos homens das piores espécies que frequentavam o local, mas depois de tudo o que vira e conhecera, ela se convenceu de que poderia fazer aquilo. Seu reflexo lhe sorriu no espelho, mesmo que ela mesma não fizesse isso, pelo contrário, ela vacilou diante a imagem. Agora que olhava parecia mais velha, madura, uma mulher feita, bela e sensual. A morena ergueu a destra para a própria face e tocou a bochecha, mas o espelho não fez o mesmo; ele sorriu maliciosamente, quase malignamente. — Gosta do que vê? — Perguntou o reflexo. Tinha uma voz sedutora, cantada e ao mesmo tempo sussurrada. — Quem é você? — Perguntou Maëlle assustada. — Eu sou você, mas... numa outra versão. Mais velha, mais poderosa. Você conhece alguns de meus irmãos: Avareza e Ira. Eu sou Luxúria e achei que era tempo de nos conhecermos. Vou te ensinar a ser mulher, vou te ensinar a conquistar a todos, a ser amada por todos. Deixaremos o mundo aos seus pés. — A mão esquerda da garota tocou o espelho, a destra ainda na bochecha como se tocasse seu passado e futuro ao mesmo tempo. — Como? Quando? O que eu preciso fazer? — Era notável a agitação na voz da mais nova.
+18 | Rape | Word: | Credits @CG
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