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Mensagem por Maëlle Hilldegard Seg maio 20, 2019 7:20 am

Hell
A DIY é para Maëlle Hilldegard. Se passa em um prostíbulo em El Diablo, por volta das 23:00. O conteúdo da DIY é PARA MAIORES.

Maëlle Hilldegard
Do you wanna start a cult with me?

11

24/04/2019

Maëlle Hilldegard

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Mensagem por Maëlle Hilldegard Qua maio 29, 2019 5:13 pm

Hell
Being a bad bitch on the side It might not appeal to fools like you, We've been around when he gets high, It might not be something you would do


Um dia você olhará para trás e se perguntará se tudo valeu a pena. E a resposta será não. Tem certas coisas pelas quais não se merece passar, independente do impacto que cause na sua vida. Maëlle carregou o peso de decisões erradas ao longo de todos os anos, mas nenhuma a afetava como a decisão que a levou ao inferno na pior noite de toda sua existência. Crescer como ela pode causar traumas em qualquer um, seja a companhia, as situações que se enfrenta - como fome, pobreza - ou a forma de se aprender o que é errado. Ao atingir os 16 anos, Maëlle não tinha emprego e morava em uma casa de prostituição, sustentada pela mãe, uma prostituta. Tudo o que tinha vinha da caridade das pessoas que frequentavam o lugar e acabavam se apegando à garota, mas chega um momento em que você aprende que nada vem de graça.

O tal fatídico dia chegou, afinal ele sempre chega e principalmente em horas que não estamos preparados para lidar. Ao longo desses anos Hilldegard já havia passado por algumas provações diante a descoberta e evolução de seus poderes, lembrando sempre da frase "com grandes poderes, vêm grandes responsabilidades", mas alguém esquecera de dizer que junto chegavam pessoas prontas para levá-la à loucura. Dito isso faz sentido atualizar você, leitor, que a pequena bruxa carregava consigo um fardo: Déficit de Personalidade Múltipla, também conhecida como DPM. A cada poder, cada pecado capital, surgia também uma nova personalidade e a esta altura ela já tinha consigo duas além dela mesma. Chegara a hora de conhecer a terceira, mas isso só foi possibilidade através de pequenas ações ao longo do já mencionado dia, que ocasionaram o famoso efeito borboleta.

Em algum lugar, uma borboleta bateu as asas e criou uma teia de possibilidades. Em algum lugar ela passou na frente de alguém que parou para observá-la, atrasando um segundo, o suficiente para ser atingido por uma flecha perdida. Ele só estava no lugar errado e na hora errada, ele apenas era a pessoa errada. Um mero entregador de suprimentos, espere, eu disse suprimentos? Um traficante que tinha como destino a famosa casa de prostíbulos de El Diablo: Sereias do Mar. Quem um dia imaginaria que a cafetina mais famosa da região perderia muito dinheiro por causa de uma simples borboleta? Agora era necessário um novo meio de lucrar e como boa empreendedora, sabia muito bem o que deveria ser feito. Tinha um prato cheio que podia visualizar da pequena janelinha de seu escritório, que dava para o salão da boate. Uma garota de cabelos escuros sentada no balcão pertencente ao bar conversando com a mãe enquanto a observava limpar o lugar antes do turno começar.  — Chame Maëlle, sim? — Ordenou ao homem que lhe trouxera as más notícias, seu ajudante Carl.

A protagonista da história se encontrava no escritório de Rhonda, a cafetina chefe de sua mãe e dona de onde moravam. Pela expressão corporal da mais nova era possível notar que ela se encontrava aflita, provavelmente pelas palavras ditas pela mulher negra que se encontrava à sua frente: — Sabe, meu amor, você está conosco há tanto tempo. Pode ser difícil para mim sustentar alguém, ainda mais se for filha de uma das minhas... empregadas. — Ela deu um sorriso enorme e cheio de dentes amarelos. O mais impressionante na mais velha era como ela passava a sensação de desconforto até no gesto mais simples. — Talvez esteja na hora de você começar a... contribuir. Alguns homens andaram me perguntando sobre você. Tão bonita, na flor da idade. É virgem não é? — O aceno de cabeça da mais nova apenas aumentou o sorriso da outra. Maëlle sabia onde acabaria a conversa, mas no fim das contas esperava que algo assim fosse acontecer hora ou outra. Tentara se preparar para o momento, mas ela tremia de nervosismo e medo. Rhonda parecia nem ligar, olhando a garota como uma mercadoria, uma pedra preciosa que a tornaria rica. — Acho que chegou o momento de começar a trabalhar. O que me diz? Eu sempre te tratei como uma filha, não tratei? Que tal retribuir os favores? Você seria a mais querida daqui, ganharia seu próprio dinheiro, caso contrário onde irá morar? — Ali começava a chantagem. A adolescente sabia muito bem que se não concordasse com os termos da mais velha, seria expulsa e não teria para onde ir e quando se mora em El Diablo, isso pode significar a morte.

— Eu aceito. — Assim as portas para o inferno se abrem.

[...]

A pessoa que Maëlle via no espelho não parecia ser ela mesma. Vestia uma lingerie branca com renda, complementada com meias 7/8 e cinta liga. A maquiagem simples e suave fazia-a parecer quase angelical. Provavelmente aquela era a intenção de Rhonda: utilizar a virgindade da garota e a idade a seu favor. Certamente seria o objeto de desejo e cobiça dos homens das piores espécies que frequentavam o local, mas depois de tudo o que vira e conhecera, ela se convenceu de que poderia fazer aquilo. Seu reflexo lhe sorriu no espelho, mesmo que ela mesma não fizesse isso, pelo contrário, ela vacilou diante a imagem. Agora que olhava parecia mais velha, madura, uma mulher feita, bela e sensual. A morena ergueu a destra para a própria face e tocou a bochecha, mas o espelho não fez o mesmo; ele sorriu maliciosamente, quase malignamente. — Gosta do que vê? — Perguntou o reflexo. Tinha uma voz sedutora, cantada e ao mesmo tempo sussurrada. — Quem é você? — Perguntou Maëlle assustada. — Eu sou você, mas... numa outra versão. Mais velha, mais poderosa. Você conhece alguns de meus irmãos: Avareza e Ira. Eu sou Luxúria e achei que era tempo de nos conhecermos. Vou te ensinar a ser mulher, vou te ensinar a conquistar a todos, a ser amada por todos. Deixaremos o mundo aos seus pés. — A mão esquerda da garota tocou o espelho, a destra ainda na bochecha como se tocasse seu passado e futuro ao mesmo tempo. — Como? Quando? O que eu preciso fazer? — Era notável a agitação na voz da mais nova.






+18 | Rape | Word: | Credits @CG



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