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[OP FLASHBACK] leave me be
[OP FLASHBACK] leave me be
por Agněs Gustaw Wlodek Seg Abr 29, 2019 10:36 pm
leave me be
A passagem a seguir é um FLASHBACK. Os envolvidos são, ativamente, Agněs Gustaw Wlodek e, passivamente, Sammuel Harvery, Arhtur Bolton (NPC). Em The Drunken Duck Pub, por volta das 19 horas da noite. O conteúdo que o texto aborda é LIVRE PARA TODOS OS PÚBLICOS.
Agněs Gustaw Wlodek
28
06/04/2019
[OP FLASHBACK] leave me be
Re: [OP FLASHBACK] leave me be
por Agněs Gustaw Wlodek Seg Abr 29, 2019 11:07 pm
eszka
OP-F
i'm the make your mama sad type
Agnieszka, com certeza, não esperava o fim do dia que tinha acabado de ter. Por algum motivo, desde o momento da manhã daquele sábado, o público tinha sido pouco. Achava que, talvez, estivesse acontecendo algum tipo de festival que ela não sabia e pouco se interessava nas cidades ao redor de Kalel.
O passo seguiu firme contra a madeira que revestia uma de suas mesas. De vez em quando aparecia um jovem casal, provavelmente escondidos do pai que não estavam na cidade. E quem era ela para negar um copo de cidra para cada um deles? Contanto que no final eles pagassem, ela não estava muito interessada em saber como eles chegariam em casa.
Ou se chegariam, for that matter.
Abriu seu livro de bruxaria em cima do balcão uma vez que voltou para trás do mesmo. Suspirou. As pontas dos dedos passaram pelas letras caligrafadas de Möa, um saudosismo batendo em seu peito toda vez que ela deixar um recado na porta de casa para Agnes. Sua mãe nunca contou esse lado para ela, mas Minkah já tinha contado um milhão de vezes. Era a história favorita dele. Como uma bruxa tinha ajudado os dois com o soro contra veneno de cobra. Ela conseguia ler o que tinha escrito. Isso era um bom sinal.
A noite tinha caído. O copo de cerveja foi aos lábios da loira e o sino em cima da porta tocou. Não era exatamente o que ela estava esperando ver ali, naquele dia calmo. Um corpo alto adentrou o bar. Com certeza não queria chamar a atenção, mas com os cabelos vermelho fogo, não teve outra escolha. Os olhos de todos no recinto caíram sobre o maior, incluindo os de Agnes.
Ergueu a cabeça quando o mesmo se sentou em uma mesa perto da porta. Os dedos tamborilavam a madeira de apoio e a garçonete olhou incrédula para a dona do bar.
Agnes revirou os olhos.
***
-Ele não me parece confiável, Tiff. Prefiro que você não chegue perto dele, ok? Deixe que quando eles forem embora eu fecho a porta do bar. Não é como se eu tivesse um caminho muito longo para per...
"-Você disse que era mais barato, seu pilantra!"
A voz ecoou alta pelo local. Agnes colocou a mão na cintura da morena ao seu lado e a jogou pela saída de funcionários. O garoto ruivo ergueu os braços, como se não tivesse culpa do que o outro estava falando. Viu que o homem começou a se mexer demais no banco e seus sentidos agudos de cobra fizeram a coluna da loira se eriçar.
Agnes conseguia ouvir com precisão o que o ruivo estava falando, mesmo que fosse baixo. Algo sobre como ele não sabia de um revestimento de lâmina de ouro na arma ou algo do tipo. A mão da menor foi para a jarra de barro que tinha terminado e não sido lavada ainda. Os passos calmos foram em direção ao homem exaltado com cuidado.
Seus olhos caíram sobre os claros do ruivo, que a olhou apenas por um instante antes de se assustarem. O homem exaltado levantou rapidamente, dando tempo o suficiente para, apenas, a garota colocar o pé em cima de uma cadeira, se jogando em direção ao homem de dois metros e estilhaçando o objeto de barro contra o lado direito de sua cabeça.
Dois metros veio ao chão.
Os olhos do ruivo observaram a menor, que apenas deu de ombros.
-Ninguém briga com ninguém no meu bar. Você me deve quinze moedas de ouro pela jarra.
-Eu não pedi para você me salvar.
-A donzela em perigo nunca pede.
Sorrisos foram trocados.
***
Tapas. Mordidas. Lambidas. Gozo. Beijos.
Essa tinha sido o resto da noite que ela não esperava.
O gemido saiu alto da boca da loira, o último nas últimas horas, enquanto um tapa era desferido sobre o seu rosto. Os fios loiros balançavam para cima e para baixo enquanto os movimentos de vai e vem do corpo da menor lhe levavam até o orgasmo contra o corpo do ruivo abaixo de si. Um largo sorriso surgiu em sua face, enquanto o corpo despencava na cama ao lado do maior. Seu corpo se aninhou ao dele e os olhos sequer abriram.
Ela tinha caído no sono profundo da exaustão.
***
As orbes azuis tiveram dificuldade em abrirem com o sol que se encontrava invadindo o quarto do segundo andar do The Druken Duck Pub. O corpo relaxado e despido estava em baixo da coberta fina. Era uma noite de verão, significando que não era necessário muita roupa para passar a noite, pelo calor.
Com certeza não era por esse motivo que Agnieszka tinha passado a noite sem roupa. Virou rapidamente a cabeça para o lado.
Ele não estava mais lá.
Olhou à sua volta. Suas coisas pareciam intactas. Jogou a mão na mesa de cabeceira, se arrependendo no segundo seguinte quando sentiu uma dor aguda de corte na palma de sua mão. Olhou para o local sem entender muito bem. Apoiada, belamente, em cima da mesinha, tinha uma adaga. Ela era linda. Sua cor base era preta e, a medida que o sol se mexia, a cor mudava de rosa para verde.
Furta-cor.
Uma nota acompanhava o objeto enquanto a mão ia à boca da menor para estancar o sangue que saía.
"Aqui estão suas quinze moedas de ouro.
Use sabiamente contra homens que não aceitam pagar o que devem.
S.H."
O passo seguiu firme contra a madeira que revestia uma de suas mesas. De vez em quando aparecia um jovem casal, provavelmente escondidos do pai que não estavam na cidade. E quem era ela para negar um copo de cidra para cada um deles? Contanto que no final eles pagassem, ela não estava muito interessada em saber como eles chegariam em casa.
Ou se chegariam, for that matter.
Abriu seu livro de bruxaria em cima do balcão uma vez que voltou para trás do mesmo. Suspirou. As pontas dos dedos passaram pelas letras caligrafadas de Möa, um saudosismo batendo em seu peito toda vez que ela deixar um recado na porta de casa para Agnes. Sua mãe nunca contou esse lado para ela, mas Minkah já tinha contado um milhão de vezes. Era a história favorita dele. Como uma bruxa tinha ajudado os dois com o soro contra veneno de cobra. Ela conseguia ler o que tinha escrito. Isso era um bom sinal.
A noite tinha caído. O copo de cerveja foi aos lábios da loira e o sino em cima da porta tocou. Não era exatamente o que ela estava esperando ver ali, naquele dia calmo. Um corpo alto adentrou o bar. Com certeza não queria chamar a atenção, mas com os cabelos vermelho fogo, não teve outra escolha. Os olhos de todos no recinto caíram sobre o maior, incluindo os de Agnes.
Ergueu a cabeça quando o mesmo se sentou em uma mesa perto da porta. Os dedos tamborilavam a madeira de apoio e a garçonete olhou incrédula para a dona do bar.
Agnes revirou os olhos.
-Ele não me parece confiável, Tiff. Prefiro que você não chegue perto dele, ok? Deixe que quando eles forem embora eu fecho a porta do bar. Não é como se eu tivesse um caminho muito longo para per...
"-Você disse que era mais barato, seu pilantra!"
A voz ecoou alta pelo local. Agnes colocou a mão na cintura da morena ao seu lado e a jogou pela saída de funcionários. O garoto ruivo ergueu os braços, como se não tivesse culpa do que o outro estava falando. Viu que o homem começou a se mexer demais no banco e seus sentidos agudos de cobra fizeram a coluna da loira se eriçar.
Agnes conseguia ouvir com precisão o que o ruivo estava falando, mesmo que fosse baixo. Algo sobre como ele não sabia de um revestimento de lâmina de ouro na arma ou algo do tipo. A mão da menor foi para a jarra de barro que tinha terminado e não sido lavada ainda. Os passos calmos foram em direção ao homem exaltado com cuidado.
Seus olhos caíram sobre os claros do ruivo, que a olhou apenas por um instante antes de se assustarem. O homem exaltado levantou rapidamente, dando tempo o suficiente para, apenas, a garota colocar o pé em cima de uma cadeira, se jogando em direção ao homem de dois metros e estilhaçando o objeto de barro contra o lado direito de sua cabeça.
Dois metros veio ao chão.
Os olhos do ruivo observaram a menor, que apenas deu de ombros.
-Ninguém briga com ninguém no meu bar. Você me deve quinze moedas de ouro pela jarra.
-Eu não pedi para você me salvar.
-A donzela em perigo nunca pede.
Sorrisos foram trocados.
Tapas. Mordidas. Lambidas. Gozo. Beijos.
Essa tinha sido o resto da noite que ela não esperava.
O gemido saiu alto da boca da loira, o último nas últimas horas, enquanto um tapa era desferido sobre o seu rosto. Os fios loiros balançavam para cima e para baixo enquanto os movimentos de vai e vem do corpo da menor lhe levavam até o orgasmo contra o corpo do ruivo abaixo de si. Um largo sorriso surgiu em sua face, enquanto o corpo despencava na cama ao lado do maior. Seu corpo se aninhou ao dele e os olhos sequer abriram.
Ela tinha caído no sono profundo da exaustão.
As orbes azuis tiveram dificuldade em abrirem com o sol que se encontrava invadindo o quarto do segundo andar do The Druken Duck Pub. O corpo relaxado e despido estava em baixo da coberta fina. Era uma noite de verão, significando que não era necessário muita roupa para passar a noite, pelo calor.
Com certeza não era por esse motivo que Agnieszka tinha passado a noite sem roupa. Virou rapidamente a cabeça para o lado.
Ele não estava mais lá.
Olhou à sua volta. Suas coisas pareciam intactas. Jogou a mão na mesa de cabeceira, se arrependendo no segundo seguinte quando sentiu uma dor aguda de corte na palma de sua mão. Olhou para o local sem entender muito bem. Apoiada, belamente, em cima da mesinha, tinha uma adaga. Ela era linda. Sua cor base era preta e, a medida que o sol se mexia, a cor mudava de rosa para verde.
Furta-cor.
Uma nota acompanhava o objeto enquanto a mão ia à boca da menor para estancar o sangue que saía.
Use sabiamente contra homens que não aceitam pagar o que devem.
S.H."
naxz @epifania
Agněs Gustaw Wlodek
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06/04/2019
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