DiMarco, Ryan V.

BATISMO Ryan Vinter DiMarco.
NASCIMENTO 8 de maio de 2272.
ANOS 29.
RESIDENTE Vlitra
DESCENDENTE Escocês e Norueguês
MORAL Neutral Evil.
FUNÇÃO Dono de Terra de Cultivo.

Magia Obscura Permite utilizar as artes obscuras da magia para reproduzir grande parte das capacidades da magia comum. É um tipo de magia muito usado com intenções malignas, embora isso não signifique que a Magia Obscura seja necessariamente maligna. Algumas de suas capacidades envolvem maldições, envolvimento com mortos e espíritos, entre outras coisas.

+Fraqueza: Não possuí apenas uma fraqueza, como também não tem apenas uma habilidade. De uma forma geral, a magia da luz é o meio mais fácil de o atingir por seus poderes serem concentrados pela esfera de poder oposta. Além das fraquezas circunstanciais dos seus poderes, a luz para as suas trevas, magia angelical para seus feitiços demoníacos, animancia para sua necromancia, negação mágica para suas outras magias.

• Encantamentos: É capaz de usar um leque limitado e mais específico de feitiços, os encantamentos, cujas funções podem variar. O encantador possuí diversos exemplos de utilidade para seus encantamentos. Seus encantamentos também podem transmutar objetos para modificar sua forma física e composição. No geral, eles se resumem a controlar, persuadir, abençoar e amaldiçoar seres e objetos, não envolvendo morte direta, ou venenos.
  
  
• Ectoplasma: É capacidade de criação e manipulação do ectoplasma, geralmente parecendo com uma névoa transparente que o seu corpo pode liberar de qualquer parte, ou o mesmo se transformar no próprio para certos efeitos da habilidade. Sua forma pode variar de energia fervente, um vapor nebuloso, uma gelatina viscosa, um feixe de fios finos, uma membrana viva ou um tecido fino semelhante a tecido, que também pode ser solidificado e usado para propósitos materiais. Sendo uma substância vaporosa com possibilidade à solidificação pelo possível uso variado de Ryan com o mesmo. Permitindo fazer construtos como tentáculos, ou outras criações adequadas para o combate seja de dia, ou de noite. Permitindo ao usuário adquirir habilidades semelhantes à de fantasmas como flutuar, atravessas objetos e ficar invisível.
  
  
• Energia Vital: Habilidade de absorver a energia vital de plantas para suprir a própria, ou a energia de terceiros. Não matando por não ser a força vital de pessoas, mas pegando a energia como uma carga extra então a pessoa ficaria cansada, podendo até mesmo desmaiar de cansaço. A absorção de energia pode acelerar o processo regenerativo de feridas em si mesmo, contudo já em terceiros a energia gasta é a do próprio para o processo. Não podendo absorver a energia de mais de duas pessoas ao mesmo tempo e funcionando como uma carga rápida, independentemente de ter a energia em dobro, a velocidade de uso se mantém. Não caso de plantas, difere um pouco pois elas não “descansam” então se sugar demais, as mesmas morrem por não ter esse tempo de recuperação como as quimeras. Seja sugando a energia de pessoas, ou ajudando-as a se curar é necessário de contato físico com as mesmas, já no caso de plantas e vegetação ambiente seria preciso 10 (dez) metros ao redor da quimera.
  
  
• Conjuração de Mortos: Sua habilidade com maior risco de uso entre todos, podendo convocar espíritos além do tumulo para lhe servir, sendo um exemplo com a adivinhação. Também sendo capaz de reanimar, ou evocar mortos-vivos (corpóreos e incorpóreos) para lhe auxiliar em combate, não tendo mais controle de suas ações e servindo apenas à quimera invocadora. Duração e habilidades físicas dos mortos invocados varia do estado do corpo reanimado podendo ser mais ágil e forte como quando era vivo, ou sendo mais antigos com ossos à mostra e decrépitos possuindo mais resiliência podendo se remontar caso seus membros sejam desgrudados. Sendo possível se comunicar com o falecido apenas para si, ou utilizando do ectoplasma como forma de segurança para não sair de controle e poder permitir que o espírito seja visto por mais pessoas como uma aparição. Sendo eles menos substanciais que corpos vivos, mas muito mais que fantasmas pela sua consciência e noção do que está acontecendo, não ficando presos a desejos de negócios inacabados.
  
  
• Moldes Tóxicos: Capacidade de criar e manipular esporos de mofo e moldá-los. Precisando tocar o local, ou alimentos para criação, mas não precisando necessariamente quando já existe um foco de fungo no local. Ficando então imune às toxinas, e às doenças derivadas delas. Permitindo tocá-los se necessário, assim como fazer com que eles cresçam, se movam/ataquem ou até se levantem do solo e "caminhem", mutar os fungos reorganizando a estrutura do DNA, etc. Possuindo um grande número de espécies de fungos taxonomicamente diversificadas, onde o crescimento de hifas resulta em descoloração e aparência difusa, especialmente em alimentos. Adquirindo comunicação com o mofo sendo obedecido sem questionamentos assim como os mortos que conjura. Além de conseguir usar do mofo para voar ou surfar através de criações, ou do mofo como uma camada sob sua pele imune para isso. Não podendo induzir morte direta por venenos, ou doenças graves como câncer e estados graves como o coma.
  
  
• Teletransporte: Capacidade de se mover instantaneamente de um local para outro sem ocupar fisicamente o espaço intermediário. A velocidade de uso deixa apenas uma fumaça verde no ambiente sumindo poucos instantes depois. Seu limite de viagem é de três pessoas para estabilizar as mesmas na distância percorrida, com a energia cada um gasta na viagem através do toque como a energia vital emprestada reforçando a quimera como um pagamento de transporte. Embora a habilidade possa parecer simplesmente viajar, pode ser uma habilidade valiosa, já que pode ser usado de maneira ofensiva, ao mesmo tempo em que oferece superioridade em relação à velocidade de movimento e cobertura de distância. Um estrategista habilidoso pode usá-lo para muitas maneiras inovadoras.
  

Gostaria de pensar que era a ovelha preta da família, mas como era filho único não tinham muito a comparação para me ofender sem que usassem algum dos empregados. Já sabia que meus pais se achavam deuses por serem donos de uma terra de cultivo, mas eu via que estávamos apenas a margem da sociedade do império não estando no exército, nem dentro do castelo óbviamente e nem nos locais mais conhecidos de circulação como El Diablo, ou Kaleo. Não chegaríamos ao todo, ou sequer a pertencer ao degrau da sociedade e pra mim isso era mais do que claro, mas meus pais viam como se fôssemos reis dentro do nosso pequeno mundo.

Acho que comecei a realmente fugir dos meus pais assim que consegui segurar alguns dos utensílios de cultivo sem me desequilibrar, tinha uns treze anos provavelmente. Não tentei apenas fugir, queria ficar totalmente inacessível para os trabalhos, não queria aquilo e todo aquele ego deles me infectar. Se eu tivesse amigos, ou alguma conexão em outro lugar como Kaleo com certeza teria fugido de verdade e nem olhado pra trás. Tinha a plantação super perigosa que eu nunca pude ir porque quem trabalha sempre ficava “lesado” depois da colheita apesar da roupa de proteção e a cabeça de treze anos revoltada achou ser um perfeito esconderijo.

Não sei se saber o que era ópio na época teria ainda me metido naquela plantação, porque com o tempo o esconderijo foi descoberto. Com a visita frequente, os efeitos ficavam claros e com meus pais proibindo, sempre dava um jeito de ir nos campos, ou trazer um pouco comigo pra usar aos poucos. Perto de hoje, eu era muito mais criativo quando mais jovem, viciado em negar meus pais e a usar ópio, não tinham mais esperanças em mim pro trabalho, mas como não conseguiam outro filho, só podiam lidar comigo. A vergonha da família, nem ligando para o que falavam em meio aos efeitos. Depois de conhecer os campos, poucas vezes fiquei totalmente puro, apenas nas vezes que eles me afastavam por um tempo, antes de eu conseguir de novo e retornar o uso.

Fumava era o meio de esconder deles, mas marcar parecia mais forte, ainda mais na euforia de conseguir de novo chegar nos campos. Não sei até hoje o que de fato aconteceu naquela noite, lembro de ser apenas mais uma corrida para os campos de noite, perdendo a consciência logo depois de começar a mascar. Lembro de acordar com tudo escuro, tinha algo preto na minha pele e palha aparentemente, ouvi alguns risos e uma luz no fundo. Acordei daquilo com um grito e depois choro, estava pregado no meio da plantação como um espantalho, e aos meus pés quatro homens mortos de capuz.

Aquele foi o dia mais longo da minha vida, não conseguindo sequer assimilar o que aconteceu e tudo que ainda acontecia. Os trabalhadores depois de um tempo ainda assustado foram me tirando daquela prisão e me explicaram que meus pais foram mortos por alguns ladrões que eu matei. Tinha quase dezesseis anos, um deles me contando e como se acordasse de um sonho da droga. Não pensei realmente quantos anos tinha, ou o que tinha feito, estava tão entorpecido na droga que mesmo eu tendo feito parecia um sonho daqueles que se esquece. A repercussão disso parecia uma obrigação do zero ao cem tendo de lidar com o trabalho dos meus pais.  

O medo de perder a única coisa que restara deles era melhor que as atitudes me afastando das drogas, não usei mais ópio com medo do que aquilo poderia fazer da próxima. Ainda não me importava a opinião dos outros, sempre havendo algo pra me atingir se antes era meus pais agindo como reis, agora era no dono de plantio drogado. Não era mentira, não ia fingir que era, mas ainda tinha de seguir os passos dos meus pais em cuidar das plantações.  

FOR 09
INT 09
RES 07
VEL 06
VIG 12
CAR 07

VITALIDADE 12*10
PONTOS DE XP 250

• Botânica, nível calouro