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Mensagem por Iscariotes Dom Jun 21, 2020 4:59 pm

Terra Suja
— O ouro o veste são bem, senhor Osíris. — As palavras da serviçal soavam dentre o sorriso nos lábios, claramente forçado. A inveja detrás aos olhos de ébano da mulher de características latinas, ela encarava os adornos dourados nas vestes do príncipe da família Gottschalk e herdeiro ao trono do senhorio da moeda.

— Seja mais ligeira, Alma. — A frequência grave da voz ecoou nas paredes e no interior do cômodo — o quarto do rapaz. Virando-se sobre o ombro, a silhuete se mostrou reconhecível. — Não quero que meu filho chegue atrasado no banco. Será um grande para dia o futuro economista do império. — Perceptível orgulho nas falas do mais velho, quem fez questão de se aproximar e acariciar os fios negros do jovem.

— Me desculpa, senhor Hórus! — Acelerou-se de imediato durante a chegada do líder. O suor frio, temente a ele, correu pelo canto da face, enquanto os dedos terminavam de vesti-lo. Tapas sem força, apenas tinham a serventia de desamarrotar o tecido.

*
*
*

Há poucos metros da saída da área residencial dos dourados, o cocheiro alisava o par de éguas cor de avelã. — Bom dia, senhor Hórus e senhor Osíris. — Bem trajado em vestimentas formais e uma cartola para esconder as entradas nos cabelos branco, o Willy Sem-Dente cumprimentou tanto o pai, quanto o filho. Diferente da senhora de meia idade de outrora, o dono da carruagem continha o sorriso nitidamente na voz, sempre contente e cortês com a presença de ambos; servia à família desde a infância de Hórus. — Para Kaleo no Banco Central, certo? — Por via das dúvidas, fez questão de indagar, apesar de ser o trajeto.

— Exatamente, Willy. — Arrastando o pequeno compartimento de vidro, já dentro do cubículo do veículo fechado não-motorizado, Hórus expôs a cabeça ao exterior e o respondeu. — Mas, não precisa correr hoje. Sem pressa. — Trouxe à tona lembranças do cocheiro incentivando os equinos a galoparem sem freio, quase atropelando alguns em meio à viagem da capital de Calipso até o pólo comercial.

Ambos caíram na gargalhada por míseros segundos, até Willy recompôr o fôlego e mandar nas rédeas. Vagarosamente e em baixa velocidade, avançavam na manhã de segunda-feira. Moviam-se até o banco, ambiente profissional do senhor da moeda.

As instruções
Siga as instruções e informações listadas abaixo. Dúvidas envie por MP.


  1. Você, Osíris, terá de interagir nas duas passagens e situações. Primeiramente, com a mulher que ajudava a vesti-lo e seu pai foi verificar o porquê de tanta demora. Já o segundo caso é dentro da carruagem, conversando com o cocheiro e Hórus também.

  2. Terminando de atender essa demanda, você tem a possibilidade de interagir unicamente com Hórus, perguntando o que vão fazer hoje no Banco Central de Ferro — considere que, assim como em OFF, o personagem não sabe. Lembrando que é apenas um exemplo, não limite-se a ele.

  3. A sua postagem, então, deve ser finalizada na chegada do objetivo do momento, mas evite entrar em detalhes a respeito. Só diga que chegou e pronto, é o suficiente e o preferencial.

  4. Perdão pela demora, vida corrida. Enfim, em relação a prazos, lhe darei 5 dias para postar, eu terei o mesmo prazo para respondê-lo. Está válido a partir do exato instante, finalizando nas 23:59 do dia 26/06.




Última edição por Samsara em Qua Jul 01, 2020 10:23 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Osíris Gottschalk Sex Jun 26, 2020 7:48 pm

O COMEÇO:
Descendente dos Faraós
Osíris Gottschalk


Osíris estava meio aéreo aquele dia. Desde que seu pai havia dito sobre seu compromisso no Banco Central sua cabeça começou a maquinar inúmeros motivos sobre a sua ida a instituição financeira do reino, seu pai até então não havia explicado com detalhes o que iam fazer de tamanha importância lá. De fato o herdeiro dos Gottschalk não sabia com detalhes o que acontecia no trabalho do seu pai, mas era de se imaginar que um treinamento maior e mais rigoroso ia começar em breve.

A serviçal estava ajudando o primogênito a se vestir conforme manda o rigor da nobreza. Osíris não se importava muito com isso, na verdade, tamanha regra e etiqueta o incomodava, por mais que ele amasse como ele ficava repleto de adornos dourados, sua vaidade exalava em alguns momentos. Ele percebeu a inveja com que Alma o olhava e aquilo o marcou. Era cercado de riqueza, mas não podia dizer ao mesmo sobre os outros.

_Obrigado, Alma, fico feliz pelo elogio. Isso demonstra seu bom gosto_ respondeu o garoto com um sorriso tímido.

Seu pai entrou furioso no recinto, preocupado com o horário e aquilo deu alguma felicidade a Osíris. Apesar de amar seu pai, ele era um pouco ressentido sobre como ele era tratado diante do caçula. No entanto, ele era o herdeiro legítimo e por isso conseguia ver um pouco da ansiedade e alegria do pai em incluí lo nos serviços da família. Emoções conflituosas de certo remexiam no peito do jovem.

Ele agradeceu a serviçal e se dirigiu com seu pai, agora já vestido como manda o figurino, para a carruagem que iria lhe levar até o local. O cocheiro parecia mais alegre que a mulher de antes e por isso Osíris o cumprimentou com maior afinco. Depois entrou na carruagem e ouviu seu pai falar que o rapaz não precisava correr.

_O senhor não havia dito que precisavamos nos apressar? Além de misterioso está cheio de contradições não é?_ disse Osíris fazendo uma piada.

Ele seguiu em silêncio até chegar perto do destino deles: o banco central. Ele era uma construção linda e resplandecente, algo que não poderia esperar menos de uma instituição comandada por descendentes faraônicos não é mesmo? Ao chegar lá a inquietação do primogênito era visível.

_Pode me dizer do que se trata essa visita? Ou posso vasculhar sua mente pra saber? Sempre há essa opção_ disse o garoto sério na primeira parte e mal conseguindo conter o riso na última parte.

O garoto não gostava de usar seus poderes à toa, apesar de amar eles, por isso sabia que seu pai ia entender a piada. Além disso, ler a mente de seu pai seria um desrespeito se acontecesse de verdade e ele estava longe de querer irritar o velho. Mas aquela piada o atiçou. Uma vez que ele não sabia o que iria acontecer ali, todavia podia identificar se houvesse alguém ali perto com intenção escusas.


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Mensagem por Iscariotes Qua Jul 01, 2020 11:00 am

Terra Suja
Neutralidade pairava nos traços faciais do regente dos Gottschalk e do Banco Central de Ferro, exceto com os comentários do primogênitos. Escutando a eles, se viu na necessidade em revirar os olhos quase de imediato, porém, o riso do mais velho quebrou toda a expectativa de cólera momentânea. — A vida tem dessas, meu filho. — Se referiu às tais "contradições" ditas por Osíris que, por sua vez, se referiam à pressa de Hórus e o mando dele pro cocheiro.

Os olhos de ébano do maior estiveram, no decorrer do rumo, nas laterais. Avistava, através das portinholas nas paredes da carruagem, o ambiente exterior. Sorriso nos rostos dos indivíduos, os residentes das terras do centro comercial e urbano de Kaleo. Sem sombra de dúvidas, um lugar agradável para se viver. Os Gottschalk, em especial, possuíam mais carinho e afinco com essa parcela determinada de weingartianos, visto que estavam nas proximidades do trabalho deles — o banco.

Enfim, os ruídos do trotar das éguas foram substituídos pelo silêncio. Todavia, o silêncio entre os rapazes se deu ao fim com o questionamento de Osíris. Ele indagava a respeito dos motivos da vida ao local de trabalho do pai. — Bom... — Antes de mais nada, Hórus o encarou. Vasculhar a mente dele seria um crime ético incapaz de perdoar. — Enfim. — Ombros agitados, para cima e para baixo. — Trouxe hoje você para cá, porque quero que se acostume com a rotina de como é trabalhar aqui. — A disciplina nas palavras eloquentes era invejável. — Você é meu herdeiro e, acima de tudo, herdeiro disso tudo. — O indicador apontou para a grandiosa construção cinzenta, na qual estavam diante.  

Sendo o primeiro a sair do espaço da carruagem, Hórus logo se direcionou à porta dupla guardada por dois homens da guarda civil. Eles bateram continência, enquanto o homem do banco se aproximavam e tiveram a cortesia em abrir as portas para ele. O gesto com a cabeça agradeceu aos dois rapazes. Já no saguão, o movimento de terceiros era quase nulo, dado o horário matutino. — Vamos direto para minha sala, é lá onde tem que estar mais familiarizado. — O progenitor virou-se até a cria e sobre os ombros mesmo, ele disse.

O sala restrita ao senhor da moeda era grande, o bastante para ocupar boa parte do andar. Cores prateadas, misturadas ao dourado padrão exibiam toda a luxuosidade do ambiente. Iluminada pela luz fraca pregada ao teto para não danificar a visão, os móveis consistiam em, basicamente, uma grande mesa marrom de madeira com duas cadeiras — visitante e residente —, uma parede recheada de bancada para arquivos e uma pequena portinhola fixa na parede contrária. — Me ajude a verificar esses documentos. — Devidamente posicionados sobre o plano da mesa, com o Hórus já sentado em seu canto e no aguardo.

As instruções
Siga as instruções e informações listadas abaixo. Dúvidas envie por MP.


  1. Antes de mais nada, o conteúdo do documento vai ser abordado no próximo post. Só para esclarecer caso tenha qualquer dúvida relacionado a isso — não se preocupe.  

  2. Pode começar o post a partir do momento em que Hórus sai da carruagem e se vai em direção do banco, contigo o acompanhando obviamente. Com a chegada ao saguão, pode citar que ambos foram alvejados por cumprimentos dos trabalhadores locais, questionando com passaram a noite e etc. Conversas cotidianas e comuns.  

  3. Para avançar até a sala do senhor da moeda, localizada no andar superior, tem de ir pela direita e subir as escadarias. Note que há outra escadaria logo ao lado, essa indo para baixo ao invés de para cima. Contudo, grades de metal interrompem o acesso a ela, assim como a porta lacrada e vigiada por outro guarda.

  4. O segundo andar do prédio é basicamente de serviços internos, auxílios à função do senhor da moeda e na administração do local. A sala dele é no fundo do corredor à direita, destacado por ter uma secretária guardando a entrada junto de outro guarda. Nome dela é Celes.

  5. Interaja com os elementos citados no interior da sala do senhor da moeda, vasculhe e explore o que um dia será seu. Deixe o documento citado para o final da postagem.

  6. Sobre o prazo, manteremos a mesma função. Tem até domingo, dia 05 de julho, para fazer a postagem em resposta à narrada. Lembrando que tem até o final do dia para, portanto, até as 23:59.


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Mensagem por Osíris Gottschalk Qua Jul 08, 2020 12:03 pm

O COMEÇO:
Descendente dos Faraós
Osíris Gottschalk



O jovem herdeiro dos Gottschalk nunca se interessou por suas responsabilidades quanto ao que era esperado a ele como o primogênito. Seu enorme espírito libertino e aventureiro achava monótona uma vida onde estivesse preso demais a algo. Entretanto, desde os despertares de seus poderes ele tem se envolvido cada vez mais nos negócios da família.

Inclusive, quando o mesmo ouviu seu pai lhe dizer o motivo de estar aqui ele não se surpreendeu nenhum pouco. Sabia que isso estava para acontecer e estava disposto a cumprir o que lhe era esperado, só não sabia se iria fazer isso de acordo com as normas. Assim, enquanto descia da carruagem e entrava no banco um sorriso se formou em seu rosto.

Aquele era sim, uma tarefa monótona e entediante, no entanto era um mundo novo para ele e uma oportunidade de provar que podia fazer as coisas de acordo com o que ele mesmo queria.

- Ora, senhores, muito obrigado pela cortesia. Fico agraciado com ela, senhores - disse Osíris com sua melhor voz de aristocrata para os soldados ali parados.

O garoto acompanhou o pai até a sala, mas não sem antes dar uma olhadinha nas grades que levavam para o andar oposto ao que se dirigiam agora. Grades e lugares fechados eram interessantes ao garoto, pareciam que atiçavam a curiosidade dele.

Depois da rápida olhada ao local protegido por grades correu em direção a seu pai. Suas passadas ecoavam pelo piso de mármore enquanto ele se apressava para alcançar Horus. Ao chegar próximo a secretária ele fez um pequeno pliê, escondido de seu pai e deu uma piscadinha a moça.

- Muita movimentação hoje, Celes? Como vai? - cumprimentou depois

Antes de sentar no lugar indicado Osíris passeou pelo escritório do pai, passou a mão em alguns livros e observou da janela até a rua e depois conferiu a portinha pequena curioso com aquele adereço. Logo, sentou e começou a encarar os documentos.

- Pai, diga-me, o que mais de interessante aconteceu aqui nas últimas semanas? - disse ele sendo sincera pela pergunta, dessa vez não havia deboche em sua voz.



Emme



agradecimento:
Osíris Gottschalk
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13/06/2020

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