EREDIN, Regulus

BATISMO Regulus Eredin.
NASCIMENTO Setembro, dia 07.
ANOS 26 anos.
RESIDENTE O reino de Haafingar.
DESCENDENTE Alemanha.
MORAL Lawful Neutral — ordeiro e neutro.
FUNÇÃO O rei de espinhos de Haafingar, o general de guerra da legião de Redoran.



Fisionomia de Garuda. Ou simplesmente "mimetismo em garuda". A individualidade correlacionada ao hinduísmo — ela mimetiza uma das criaturas e deidades menores da religião. A Garuda. Uma espécie de pássaro predador com características humanoides, com inteligência e organização social.

• As limitações. Na mitologia de Hindu, uma das funções do Garuda é perseguir a Naga. Uma cobra de dezenas de cabeças, a Naga representa o caos, enquanto o homem-pássaro é dado à ordem. Regulus mantém o mesmo ódio por serpentes que o deidade que descende, o suficiente para, ou entrar em frenesi, ou estático. Veneno expelidos contra a ele, mesmo na transformação, restringe o uso dos poderes momentaneamente.
  
  A prata é um metal semelhante ao ouro. Associada a licantropos com balas capazes de matá-los, em Garuda tem um efeito semelhante. Enquanto o ouro é cobiçado pelo mesmo, tanto que vestes ornamentos dourados — com pulseiras, tornozeleiras, coleiras e etc —, o metal prateado o assusta. A cor tem o mesmo efeito. Seus poderes são inúteis contra eles.
  
  Garuda é associada ao Sol. Na mitologia, um dos papéis dela é como a carruagem de Hélio — a entidade e representante físico do Sol —, todavia, carregando o Vishnu, o pilar de sustentação do universo e a própria estrela do sistema solar. Durante o dia, as plumas de Garuda emanam um brilho dourado e incandescente, semelhante a luz solar. Está em seu ápice de poder. Já a noite, sob a luz do lunar, elas são cinzentas e mortas, simbolizando a perda considerável de seus poderes.
  
  

1. Transformação.  Com o mimetismo ativo, Regulus assume a estatura de mais de 2m, além dos músculos enrijecerem a ponto de ver perfeitamente os contrastes. Acrescente também ao nascimento de características de pássaros como um bico tão afiado feito aço polido, olhos de águia, garras capazes de rasgar o vento e substituindo as extremidades dos dedos, assim como o par de asas enormes detrás dos ombros que o permitem voar velozmente.
   
   
2. Transformação parcial. O estágio intermediário entre o humano e garuda, nele recolhe determinadas características da transformação, mas não a todos. Traz à tona o par de asas, possibilitando o voo e as garras nos dedos.
   
   
3. Força sobrenatural. Ganha junto à transformação para complementar aos atributos do Garuda. Os músculos rígidos da musculatura mostram o seu poder ao carregar mais de 100kg sem problemas, assim como moldar os metais com as próprias mãos.
   
   
4. Voo. É uma habilidade natural para todo ser com par de membros alados. De uso possível desde a transformação incompleta — em que já carrega as asas nas costas —, Regulus pode alcançar os céus e alçar voo.
   
   
5. Olhos de águia. As águias são predadores alados conhecidos por sua visão apurada, o que as ajuda nas caça às presas. Os olhos de Garuda — de Regulus no geral — são amarelados justamente por descender delas, o sentido nele é elevado se comparado aos dos humanos, enxergando a quilômetros de distância sem dificuldade e mensurando a distância com precisão. Assim que assume a aparência da deidade, um terceiro olho abre-se no centro da testa, ampliando o campo.
   
   
6. Precognição. O dom é somente possível apenas quando em forma completa de Garuda, com o terceiro olho — no centro da testa — mantém se aberto. Aliás, em maior parte do tempo, o globo ocular está fechado, abrindo-se em ocasiões específicas. Uma delas é a visão de um futuro possível, mas não é certo ou correspondente ao que vai acontecer certeiramente. As imagens são turvas e meramente interpretativas.
   
   
7. Absorção de energia solar. Já dito em outro momento, a Garuda é associada ao Sol. Passivamente, transformando ou não, Regulus tem a capacidade de extrair a energia solar e absorver para si. A ação acontece aleatoriamente, preenchendo os poros da pele dele. A absorção só não é feita no período noturno, sob a Lua, mas enquanto for dia — independente de tempo nublado, ou quaisquer condição climática —, ele absorve.
   
   
8. Sopro de chamas divinas. Por meio da absorção de energia solar, o corpo de Garuda condensa o elemento em chamas divinas, dignas de expurgar o mal — é o simbolo da ordem, afinal. As chamas em si são mais amareladas do que vermelhadas, com contrastes nítidos para mostrar a origem "serena" delas. A lufada é uma rajada sem muitas proporções, expelidas unicamente do bico do Garuda.
   
   
9. Aumento e diminuição. As criaturas meio-pássaro e meio-homem — acreditava-se — que possuíam o tamanho suficiente de cobrir a imagem do Sol no centro do céu azul. A isso se deve é a habilidade de aumento de tamanho, chegando aproximadamente à 25m de altura. A diminuição refere-se ao retrocesso da habilidade, retornando à altura de 2m.
   
   

Passado sem origem o de Regulus. Os guardas o localizaram em condições catatônicas, se agarrando nas grades de ferro dos portões, nas entradas de Vlitra. Não esboçava uma única reação sequer, embora os olhos estáticos e paralisados não correspondessem ao corpo sem forças e completamente mole. Restos de roupas cobertos de lamas, principalmente os pés. O barro deixava um rastro das andanças, o seguindo a levava ao exterior dos territórios weingartianos. Era apenas uma criança de 5 ou 6 anos e, o que tudo indicava, sem pais.

Como e qualquer homem sem importância ao império e ao próprio imperador — qualquer família dentre os nobres —, um estorvo e mais uma boca com quem se preocupar. Viveu nas ruas pútridas de El Diablo, se banhando nas águas pesteadas do rio em questão. Cresceu junto, mais tarde, da comunidade local. Uma senhora de idade recolhia os mais desafortunados até sua casa velha de madeira, os dando o que preencher o estômago.

Prestes a chegada da maioridade com os incríveis dezoito outonos — é questionável como sobreviveu sob situações tão precárias, enfim —, se alistou. As instituições militares de Le Ange eram a chance dele de dar uma vida melhor à família que o criou e acalentar o coração da velha Eredin de orgulho. Esteve a serviço do exército por anos, senão décadas. Nos últimos momentos da academia, trilhou a rota da tropa de expedição, pensando em reaver o passado tumultuoso e o porquê de não se lembrar; indagações e desconfianças do trauma, se ele eliminaria as memórias da vida "pré-império".

Nada entregou sobre a própria pessoa, distante da salvação das muralhas de pedra. Um planeta caótico, poucas chances de viver. Porém, não se considerava um sortudo.

Semicerrou as pálpebras. Cogitou na possibilidade de procurar no lugar errado. Se as respostas do que o atormentava não jazia fora de Weingarten, que tal dentro? Na calada da noite, revirou os relatórios de expedições no arquivo. Silenciou alguns homens, torcendo pescoços, para não ter incômodos. Procurou por documentos próximos da data em que o acharam nas margens dos domínios. Arrependimento imensurável em ler as palavras escritas nos papéis.

"Como de costume, cavalgamos em terra e achamos nada além de cenários desolados e sem vida. Absolutamente, sem vida. É passível de conclusão que nós, o Império de Weingarten, somos o único povoado em proporções colossais. [...] Curiosamente, nos deparamos com um pequeno vilarejo de nativos a dezenas de quilômetros de distância da primeira muralha. Bem receptivos, receberam nossos homens com um baquete à luz da Lua. Os matamos e estupramos suas mulheres... Depois, as matamos também, obviamente. Acreditamos que não sobraram sobreviventes."

Rangia os dentes de raiva. Ainda com a incerteza de ser o único sobrevivente do ato desleal, a moral de Regulus não permitia tal atrocidade. Distraído nos pensamentos, não percebeu a presença o encarando pelas costas.

Desde o ponto em questão, as lembranças só guardam resquícios aleatórios:

o sangue escorrendo;

a sensação de dor em cada centímetro;

a cor roxa;

o Sol do meio-dia o cegando.

A verdade de Weingarten deve se manter detrás das cortinas, bons atores e comprometidos com o trabalho compõem a peça. Deram Eredin como morto em combate, forjando uma expedição e trazendo um cadáver para o funeral apropriado. O deixaram para morrer, para sobreviver da própria sorte. A todos os cantos observados, nada além de si. Caminhou e andou, esgotou as forças. A garganta seca, o estômago já devorava os intestinos, tentando aliviar a fome.

Medo em abrir os olhos e ver o plano dos mortos. Teve de fazê-lo, não suportava mais aguardar piedade. O fez e enxergou os pés. Deitado no conforto da cama macia. Não sabia onde estava, porém, o homem apareceu. Ele o contou de tudo: o acharam e o salvaram, o trouxeram pro Reino de Haafingar.

Relutante inicialmente, concordou em adotar Haafingar para novo lar. Mas, desgostava de um fato — a chacota em contar de Weingarten. Um império de corruptos e indisciplinados, sem o mínimo de dignidade. Eles desacreditavam de qualquer informação referente, já que desacreditavam da existência dele. Quis provocar o Rei da época, quando solicitou uma audiência para tratar de tais assuntos. O Rei riu. Regulus o desafiou. A lei da reivindicação era de acesso a todos, sem distinções ou obstáculos, impossível de negar.

A luta no coliseu durou horas e, em conclusão dela, teve Regulus Eredin na ascensão ao reinado.



FOR 06
COT 08
DEX 08
AGI 10
INT 10
WLL 06
PER 06
CAR 06

Fama Famoso I - Neutro
VITALIDADE = (8 x 2) x 10 = 160
PONTOS DE XP 00

1. Corpo a corpo — kickboxing. Mestre.